Com economia de até 70% de água, mangueira Aquadrop é solução sustentável e inovadora para irrigação
Exclusivo no Brasil, produto possui 80% de pneus reciclados em sua composição e já é utilizado na agricultura e no paisagismo, em diferentes estados do país.
Eficiência, autonomia, praticidade, tecnologia, economicidade. Esses são os principais atributos da mangueira Aquadrop, que compõe um sistema de irrigação subterrânea inovador e totalmente exclusivo no Brasil e destaca-se como uma solução sustentável para diferentes tipos de plantio e jardinagens, em meio ao cenário de escassez de água e desperdício constante, que preocupa a sociedade.
Fabricada em Santa Bárbara d’Oeste (SP) e distribuída para todo o país, a Aquadrop tem em sua composição 80% de pneus reciclados e pode ser completamente automatizada. Graças à sua textura porosa, que permite a distribuição uniforme de água, ar e fertilizantes, ela oferece economia de até 70% no uso de água para a irrigação de plantações, jardins verticais, estufas e telhados verdes, em comparação aos sistemas convencionais de rega, disponíveis no mercado.
O produto já é utilizado por profissionais de diferentes estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, Ceará, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. De acordo com o empresário Alberto dos Santos, diretor da Aquadrop, o baixo consumo, a alta durabilidade e a composição sustentável da mangueira foram as características que mais despertaram sua atenção, no momento de decidir produzi-la no Brasil.
“Conheci a tecnologia na Alemanha, onde há mais de 10 anos ela tem sido aplicada em campos de futebol e plantações, trazendo ótimas soluções aos agricultores. Após estudos de mercado, identificamos a viabilidade de trazê-la ao Brasil, já que os agrônomos e paisagistas buscam soluções econômicas e sustentáveis, que beneficiem o meio ambiente, e a mangueira atende completamente a esta demanda”, aponta o empresário, que possui mais de 30 anos de experiência no segmento de agricultura.
Entre os projetos de destaque, no qual a Aquadrop já foi implantada, estão o jardim sensorial do Jardim Botânico do Rio de Janeiro,o telhado verde do Sesc (Serviço Social do Comércio) Jundiaí (SP), o canteiro de flores do Jardim Botânico Plantarum, em Nova Odessa (SP) e o jardim do Edifício Ana Costa, em Santos (SP).
Parceria entre Prefeitura e empresa
Em 2014, a tecnologia foi implantada em uma área pública do município de Artur Nogueira (SP), em uma parceria envolvendo a Prefeitura e uma empresa da cidade. O local escolhido foi um trecho de 300 metros do canteiro central da Avenida João Bombo, no bairro Parque Industrial Itamaraty. De acordo com Alberto dos Santos, o sistema de irrigação foi utilizado para a passagem de água e fertilizantes.“Observamos que o canteiro irrigado com a Aquadrop não sofreu os impactos da estiagem, enquanto a parte que não recebeu o sistema ficou com a gramamais sacrificada pelaseca”, comenta.
Informações técnicas
A mangueira Aquadrop deve ser aplicada de 10 a 15 cm abaixo do solo em jardins (com espaçamento de 50 cm) e de 20 a 30 cm na agricultura (com espaçamento por linha de plantio). Ela possui diâmetro externo de 1/2 polegada e interno de 3/8, com vazão de 2 litros por metro por hora em um lance máximo de 100 metros com uniformidade. Por conter microfuros e distribuir a água uniformemente, a mangueira não entope, evita alagamentos em pontos do solo e as raízes não penetram em seu interior. Outra vantagem é que, por ser subterrânea, ela não interfere no design do jardim, além de não perder água por evaporação. Como em todo e qualquer sistema de irrigação, é necessário a utilização de um filtro na entrada de água, para garantir o perfeito funcionamento do sistema a longo prazo.
Mangueira de aeração
Com maior espessura e medida de 1 polegada, a mangueiraAquadrop também tem sido utilizada com êxito no segmento da aeração. Ela possui aplicações em todos os níveis de gestão e tratamento de águas residuais, incluindo lagoas de tratamento e sistemas de ventilação e agitação de fossas sépticas e proporciona a transferência de grande quantidade de oxigênio para a água, garantindo eficiência e proporcionando economia no consumo de energia.
“No caso da aeração, quanto mais as bolhas ficam em contato com a água, maior é a oxigenação. Por isso, aliamos tecnologia e reciclagem de pneus para criar minúsculos poros em toda a extensão da mangueira, que ampliam a transferência de oxigênio dentro da água e tornam o sistema mais eficaz”, explica Alberto dos Santos, diretor da Aquadrop.
Saiba mais
Aquadrop é um sistema de irrigação, drenagem e aeração de solos e reservatórios de água que utiliza mangueiras de instalação subterrânea, responsáveis por transferir a água ao solo por meio de poros, localizados em suas paredes. Sua textura, composta por finas partículas de borracha – por onde ocorre a saída de água, ar e fertilizantes – pode ser controlada através da pressão, que permite a distribuição uniforme por toda sua extensão e evita que o solo seque ou fique alagado. Seu princípio de funcionamento difere dos sistemas convencionais de irrigação por gotejamento e possibilita maior economia de água e energia.
Contato à imprensa:
Paula Martim (MTB 56849)
(19) 99127-5560
“Não sabemos, há muitos anos, sobre o que desembarca da pesca no Brasil. Isso é um problemão”
A pesca desenfreada pode ser mais prejudicial a ecossistemas marinhos que a poluição, alertou a diretora-geral da organização não governamental (ONG) Oceana no Brasil, Monica Peres. Nesta segunda-feira (8), comemora-se o Dia Internacional dos Oceanos.
A diretora-geral da ONG afirmou que o Brasil precisa investir na produção de dados e no manejo da pesca no país. “No Brasil, temos um problema muito grave de falta de manejo, de falta de dados, de falta de pesquisas necessárias para manejar bem essa atividade. Hoje em dia, não se sabe bem quantos barcos de pesca existem no país. Não sabemos, há muitos anos, sobre o que desembarca da pesca no Brasil. Isso é um problemão, e a pesca não manejada e intensa, acima da capacidade de as espécies se reporem, é um impacto talvez maior que o da poluição.”
Para Monica, muitas pessoas pensam que os oceanos têm uma distribuição uniforme das formas de vida em toda a sua extensão quando, na verdade, há grandes agregações de seres vivos em espaços restritos e áreas gigantescas sem vida. Quando a pesca é feita sem o manejo adequado nessas áreas em que a vida se concentra, o equilíbrio dos ecossistemas é ameaçado. “Às vezes, a pesca é feita para retirar uma espécie que é abundante, mas vem junto com ela uma espécie que vive muitos anos, que fica adulta muito tarde, que tem poucos filhotes. Essas espécies mais vulneráveis não aguentam a intensidade de pesca que a espécie-alvo aguenta”, disse Monica, destacando que é preciso proteger as espécies que são pescadas e usadas como alimento e as demais, que, quando acabam caindo nas redes de pesca, são devolvidas mortas ao mar sem que haja qualquer benefício com isso.
“A gente precisa respeitar a capacidade daquelas populações de se reporem. Toda extração de recursos vivos precisa ser feita dentro da capacidade do organismo de se repor”.
Ações de preservação e de manejo, na visão da pesquisadora, servirão também para que os ecossistemas marítimos sejam mais capazes de resistir às mudanças climáticas no planeta. “O que se sabe hoje é que os ambientes marinhos e oceânicos serão os mais afetados pelas mudanças climáticas”, disse ela. Mudanças na temperatura, explica Monica, podem provocar alterações, por exemplo, nas correntes marítimas e na disponibilidade de oxigênio e nutrientes na água. A falta de sódio, por exemplo, poderia levar à morte de corais.
Fonte IG
Aproveitamento de espaços ociosos ajuda no desenvolvimento sustentável; Exposição com soluções é realizada no prédio histórico da UFPR.
Até o dia 9 de maio, arquitetos do Estúdio 41 e alunos da Universidade Federal do Paraná (UFPR), exibem no prédio histórico da instituição uma mostra com soluções para transformar espaços ociosos da região central de Curitiba em hortas urbanas. Os modelos levam em conta áreas como terraços e estacionamentos, ou ociosos, como edifícios abandonados e terrenos vazios. Nesses locais, eles sugerem a instalação das plantações, para que eles deixem de ficar subutilizados.
O objetivo do trabalho é debater o uso destes espaços e requalificar a paisagem urbana. A primeira etapa do projeto foi um levantamento das áreas de interesse seguida do desenvolvimento de um plano de ocupação. “A princípio seria uma imagem de como pensamos a cidade no futuro. Mas vimos uma oportunidade de trazer discussões mais atuais à tona como, por exemplo, a especulação imobiliária”, diz João Gabriel Rosa, um dos responsáveis pelo projeto. “Escolhemos a região central justamente por existirem muitos espaços subutilizados e assim resgatar a função social da propriedade”.
Quanto à viabilidade do projeto, ainda não há um levantamento de custos, já que a desapropriação de propriedades seria lenta e representaria gastos excessivos. Para estes casos, segundo Rosa, estimular políticas de contrapartidas ou incentivos seria uma alternativa, enquanto lotes que pertencem ao poder público poderiam receber intervenções piloto, como uma forma de incentivo ao cultivo.
Já para intervenções em escalas menores, como em lajes ou terraços de edifícios particulares, há viabilidade técnica e financeira. “Inicialmente a ideia era gerar discussão sobre terrenos ociosos e como ocupar estes espaços. E a partir daí perceber que pequenas iniciativas já são possíveis”, pondera Rosa. “Na maioria dos casos as intervenções surgiriam de forma espontânea, geralmente de iniciativas das comunidades e vizinhanças”, completa.
Outras propostas
A mostra “Arquitetura para Curitiba: uma mostra em mutirão” também propõe discussões acerca da ocupação da cidade pelos moradores. Desenvolvido pelo curso de Arquitetura e Urbanismo da UFPR com parceria doConselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) e do Instituto de Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), o projeto visa repensar a cidade por meio de intervenções em sua arquitetura; das mais simples, como alteração do sentido de vias, às mais complexas, como criação de dispositivos legais que regulem densidade habitacional, espaços públicos e fluxo de pedestres.
Outras medidas incluem zoneamento único da cidade, liberando uso, coeficiente construtivo e altura para ocupar a cidade de acordo com as necessidades da população e da capacidade de infraestrutura de cada região; construção de um novo equipamento no Parque Barigui que promova o contato com a água e implantação de 12 km de boulevares na região central da capital.
Para quem quiser conhecer as ideias dos arquitetos curitibanos, a exposição “Arquitetura para Curitiba: uma mostra em mutirão” fica aberta ao público das 9h às 18h, nesta quinta-feira (7) e na sexta-feira (8), no Museu de Arte da UFPR (Musa). No sábado, a mostra fica aberta das 9h às 13h. Em todos os dias, a entrada é gratuita.
Matéria originalmente publicada no portal G1
Hoje, 22/04, é o Dia Internacional do Planeta Terra. A data foi criada nos Estados Unidos, em 1970, para nos incentivar a pensar no nosso planeta, especialmente nas questões ligadas ao meio ambiente.
Listamos 22 músicas de artistas brasileiros que falam sobre natureza. Tem de tudo: de clássicos da MPB a reggae, incluindo banho de chuva, o céu e o mar.
Ouça:
http://www.billboard.com.br/noticias/dia-da-terra-ouca-22-musicas-brasileiras-sobre-a-natureza/
Retomamos aqui o survey publicado no livro Para Mudar o Futuro (Edusp/Saraiva, 2006), que focaliza projetos de sustentabilidade mantidos por oito grandes empresas brasileiras. Para fazer esta avaliação encaminhamos novos questionários e colhemos informes que documentam a evolução dos projetos.
Os estudos foram desenvolvidos pelos seguintes pós-graduandos na disciplina Estratégias Empresariais e Mudanças Climáticas do Programa de Pós-Graduação em Administração da FEA/USP, em 2008: Antonia E. de Souza e Lilian Mara Aligleri (caso Sadia S.A); Francisco Alberto Severo de Almeida e Antonio Teodoro Ribeiro Guimarães (ArcelorMittal Tubarão); Rubens Koloski Chagas e Marco Antonio Conejero (Votorantim Celulose e Papel); Lara Bortocci Liboni e Rogério Antonio Alves (Santelisa); Viviane Roberto da Silva Romeiro e Marco Antonio Conejero (Petrobras); Célia Massako Onishi e Lúcia Lucena de Andrade Silva (Veolia Serviços Ambientais); Laura Calixto e Patrícia Calicchio Berardi (Plantar S.A. Reflorestamentos); e André Coimbra Félix Cardoso (Nova Gerar S.A).
Projetos Sustentáveis de Empresas no Brasil
Retomamos no espaço digital um survey publicado em livro (Para Mudar o Futuro – Edusp/Saraiva, 2006), que focaliza projetos de sustentabilidade mantidos por oito grandes empresas brasileiras. Para fazer esta avaliação encaminhamos novos questionários e colhemos informes que documentam a evolução dos projetos. Cabem aqui, antes dos comentários a respeito da pesquisa e sua versão atualizada, algumas considerações quanto ao papel das variáveis econômicas nesse tema decisivo do século XXI.
Nova Gerar Ecoenergia S/A
Por André Coimbra Félix Cardoso
Uma corporação mais do que cinqüentenária, a S.A. Paulista, fundada em 1951 e atuante em vários segmentos da construção pesada, criou e passou a gerir, desde 2001, a Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos de Nova Iguaçu (CTR), na qual foi desenvolvido o projeto Nova Gerar. Este foi o primeiro a obter registro no Comitê Executivo do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) da Organização das Nações Unidas. Trata-se de empreendimento voltado para uso energético do biogás gerado na decomposição de matéria orgânica em aterros sanitários.
Plantar S/A Reflorestamentos
Por Laura CalixtoPatrícia Calicchio Berardi
A Plantar S/A Reflorestamentos, fundada em 1967, deu origem ao grupo Plantar. Atuando sempre na área de engenharia florestal, dedica-se principalmente à gestão de florestas, incluindo todas as práticas de silvicultura, como administração de viveiros, plantio ou manutenção de árvores e formação completa de florestas, sejam de eucalipto ou de Pinus. Tem como clientes as maiores indústrias nacionais de celulose, siderurgia, painéis de madeira e fabricação de lápis.
Veolia Serviços Ambientas
Por Célia Massako OnishiLúcia Lucena de Andrade Silva
Em função das recentes mudanças no Grupo Veolia, a divisão ONYX passou a chamar-se, no Brasil, Veolia Serviços Ambientais. Esta unidade é uma das divisões do Grupo Veolia Environnement que tem presença em 35 países e reúne cerca de 80 mil colaboradores. A divisão brasileira trata especificamente de serviços ligados a resíduos urbanos e industriais à coleta, transporte, reciclagem, tratamentos e destinação final. As demais divisões têm como foco os temas Água (Veolia Water), Energia (Dalkia) e Transporte (Connex).
Petrobras S/A
Por Marco Antonio ConejeroViviane Roberto da Silva Romeiro
Uma prova da extraordinária solidez da Petrobras é o seu plano de investimentos para 2008, que totaliza cerca de R$ 55 bilhões. Boa parte deste impressionante volume de recursos destina-se à exploração de sua maior província petrolífera, equivalente às maiores do mundo, descoberta em 2007. Esta nova fronteira se estende pelas Bacias do Espírito Santo, Campos e Santos, em horizontes mais profundos e em rochas denominadas pré-sal.
Santelisa Vale S.A.
Por Lara Bortocci LiboniRogério Antonio Alves
A Companhia Energética Santa Elisa já era uma das mais importantes empresas do setor sucroalcooleiro e passou, recentemente, por modificações em sua estrutura societária e organizacional, que dinamizaram não apenas a atuação de mercado, mas também o potencial de ações ambientais.
Votorantim Celulose e Papel
Por Marco Antonio ConejeroRubens Koloski Chagas
A origem da VCP remonta ao início da década de 1950, quando o empresário José Ermírio de Moraes – fundador do Grupo Votorantim ao lado de Antônio Pereira Ignácio -, inicia uma plantação de 80 milhões de pés de eucalipto na região de Capão Bonito, interior de São Paulo, alimentando o desejo de atuar no setor de celulose e papel.
A partir de então, a Votorantim faz diversos investimentos no setor, mas apenas em 1988 o sonho de uma fábrica própria virou realidade: junto com o bndes, a Votorantim adquiriu o projeto Celpav (Celulose e Papel Votorantim), para implantação de uma fábrica integrada de papel e celulose em Luiz Antônio, cidade próxima a Ribeirão Preto (SP). Com sua capacidade crescente de produção, a Votorantim consolidou, em 1995, a Celpav e as fábricas adquiridas do Grupo Simão em uma única holding – a VCP (Votorantim Celulose e Papel).
ArcelorMittal Tubarão
Por Antonio Teodoro Ribeiro GuimarãesFrancisco Alberto Severo de Almeida
Em operação desde 1983, a ArcelorMittal Tubarão, anteriormente Companhia Siderúrgica Tubarão (CST), é uma siderúrgica integrada a coque e está localizada estrategicamente na região da Grande Vitória, no Estado do Espírito Santo. Detêm posição de liderança no mercado internacional de placas e se apresenta como um fornecedor diferenciado no mercado interno de laminados a quente, no qual passou a competir no segundo semestre de 2002. Seu laminador utiliza a mais avançada tecnologia disponível, sendo a única siderúrgica do país a dispor de coilbox na linha de laminação, um equipamento que contribui decisivamente para a qualidade final do produto.
Sadia S/A
Por Antonia E. de SouzaLilian Mara Aligleri
A Sadia, empresa do setor agroindustrial fundada em 1944, atua nos segmentos de produtos industrializados, congelados, resfriados e de margarinas. Uma das maiores empresas de alimentos da América Latina, destaca-se entre as principais exportadoras do Brasil.
No mercado interno tem um portfólio de 680 itens distribuídos para mais de 300 mil pontos-de-venda. Exporta cerca de mil produtos para mais de 100 países.
Fonte www.usp.br
Diretor do Ministério do Meio Ambiente relata os avanços do Brasil no Encontro sobre Florestas, Mudanças Climáticas e Desenvolvimento
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) apresenta, nesta segunda-feira (26/01), em Londres, a experiência brasileira de combate ao desmatamento. O Encontro sobre Florestas, Mudanças Climáticas e Desenvolvimento acontece na Academia Britânica e reúne governos, setor privado e organizações não governamentais de vários países.
Promovido pela Unidade Internacional de Sustentabilidade do Príncipe de Gales, o evento conta com a participação do próprio príncipe Charles. O encontro representa uma oportunidade de fazer um balanço dos progressos realizados para proteção e restauração das florestas no mundo, além de avançar nas parcerias entre todos os setores.
O diretor do departamento de Políticas de Combate ao Desmatamento do MMA, Francisco Oliveira, apresentará as políticas públicas de combate ao desmatamento no Brasil durante o evento.
O diretor também ministrará uma palestra na Universidade de Cambridge, na terça-feira (27/01), sobre o mesmo tema.
CENÁRIO BRASILEIRO
O Brasil destaca-se pela liderança no tema, assim como outras nações que possuem diversidade em florestas. O país registrou a segunda menor taxa de desmatamento na Amazônia Legal desde o início do monitoramento, em 1988.
Entre agosto de 2013 e julho de 2014, foram desmatados 4.848 km2 do bioma, o que representa uma queda de 18% em comparação aos 5.891 km2 registrados no período anterior.
Os números se referem ao Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). As taxas divulgadas são estimadas com base na análise das fotos dos satélites Landsat e CBRS e cobrem áreas de até 6,25 hectares. Os números serão consolidados até o primeiro semestre de 2015 e submetidos a auditoria externa pelo governo brasileiro.
Comparada à série histórica, que vem desde 1988, os números representam uma queda de 83% no desmatamento e a retomada de uma tendência de redução.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) – Telefone: 61.2028 1227
Entre as medidas estão o uso de equipamentos mais econômicos e a ampliação da captação da água de chuva
A insegurança provocada pela falta de água e a crise hídrica que acomete São Paulo fez com que uma empresa que opera na capital acelerasse a implementação de uma politica para o reaproveitamento da água em sua fábrica, tentando evitar que o racionamento se transforme em perda de produtividade.
Há dois anos, a BCF Plásticos adota algumas medidas para economia de água e criou um sistema próprio de reúso que possibilita a independência no processo fabril. A companhia trocou todas as suas torneiras e válvulas por equipamentos mais econômicos e ampliou a captação da água de chuva, investindo em nova plataforma com mais sete caixas de água.
“Nosso objetivo é tornar a empresa autossuficiente e imune a qualquer tipo de crise que possa surgir, ao mesmo tempo em que otimizamos gastos e ajudamos o meio ambiente”, explica Marco Antonio Capozzielli, diretor administrativo da BCF.
Capozzielli explica, também, que as máquinas da planta fabril já possuem um sistema de reutilização de água no processo de fabricação e basicamente a água reposta é somente aquela que é evaporada. “Atualmente temos quatro circuitos de água distintos, dois completamente fechados com temperatura entre 6 a 10ºC e índice de reposição baixíssimo, pois não existe evaporação; um semiaberto com pouca reposição e um aberto compartilhado de torres de refrigeração no qual depositamos a maior parte de nossa atenção”.
Outra medida adotada pela empresa foi a de controlar eletronicamente caixas e bombas, o que permite a compensação automática do gasto, além do controle diário da quantidade e qualidade da água, que sinaliza qualquer alteração de rotina.
Fonte Terra
Os manguezais são os ecossistemas com maior produtividade e biodiversidade do planeta. Eles são muito importantes para a preservação de espécies e também para comunidades litorâneas. Em novembro de 2014 o Brasil se tornou o país com a maior faixa de mangue protegida do mundo.
Conforme informações do PNUMA, ao todo são 13.400 km2 de áreas protegidas ao longo de todo o litoral brasileiro. O número é bastante expressivo e corresponde a 9% de todo o manguezal do planeta. Porém, mesmo com a oficialização, o bioma já sofreu muito com o passar do tempo e, nos últimos séculos, 25% dos mangues brasileiros foram destruídos ou estão vulneráveis ou ameaçados.
O aumento das áreas de proteção foi possível graças ao apoio do PNUD, através do Projeto Manguezais do Brasil. A medida também teve o apoio financeiro do Global Environment Facility e executivo do Instituto Chico Mendes de Preservação da Biodiversidade.
Para se tornar a maior do mundo, a faixa de preservação contou com o acréscimo de três reservas extrativistas. Além de estarem protegidas, as áreas também receberão apoio para a gestão dos ecossistemas, principalmente direcionado às comunidades locais.
Fonte: CicloVivo
O veículo, que tem 15 metros de comprimento e capacidade para até 120 passageiros, emite 70% menos poluentes que um similar a diesel
O primeiro ônibus movido a biometano da história da indústria de veículos comerciais começou a circular recentemente no Brasil. A iniciativa é fruto de parceria da fabricante sueca Scania com a Itaipu Binacional, o Centro Internacional de Energias Renováveis-Biogás (CIBiogás-ER), a Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI) e a Granja Haacke, de Santa Helena (PR), responsável pelo fornecimento do biometano.
Produzido a partir de dejetos de aves poedeiras, o gás é filtrado e envasado, antes de ser transportado para Foz do Iguaçu, primeira cidade onde o ônibus foi utilizado em demonstração.
“Fabricado na Suécia, o veículo atende à normativa Euro 6 e é considerado um dos mais modernos do transporte público do mundo, com motor dedicado ao uso tanto do com gás natural veicular (GNV) quanto do biometano como combustível. Ele emite 70% menos poluentes que um similar a diesel”, explica Silvio Munhoz, diretor de Vendas de Ônibus da Scania no Brasil.
Depois de Itaipu, onde fez o transporte de funcionários e estudantes de 31 de outubro a 26 de novembro abastecido apenas com biometano, o ônibus seguirá para os estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro para mostrar a aplicação da tecnologia tanto em rotas urbanas, quanto em fretamento e transporte intermunicipal. O ônibus tem 15 metros de comprimento, com dois eixos direcionais e capacidade para até 120 passageiros.
“A partir do início de dezembro o veículo já começa a demonstração no Rio Grande do Sul. Estamos recebendo consultas de outras cidades interessadas em conhecer a tecnologia”, diz Munhoz. “O mais importante é perceber que ela é 100% viável para comercialização.”
Parceria
Segundo o superintendente de Energias Renováveis de Itaipu, Cícero Bley Júnior, que também preside a Associação Brasileira de Biogás, o objetivo da parceria é demonstrar a viabilidade da aplicação do biometano na mobilidade urbana, para que ele possa ser integrado à matriz de combustíveis do País. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) está com uma consulta pública aberta para regulamentar o uso do combustível.
“Estamos satisfeitos com os resultados que obtivemos na demonstração do ônibus da Scania em Itaipu. Ele superou nossas expectativas”, diz Bley. “Acreditamos na viabilidade do biometano e estamos iniciando um novo período na busca de alternativas mais sustentáveis ao meio ambiente.”
Munhoz conta que os 3 mil quilômetros que o ônibus percorreu dentro de Itaipu comprovaram os benefícios do uso do combustível renovável. “Em relação ao preço por quilometragem, o custo do biometano é menor em 56% ante um veículo similar a diesel”, revela.
Segundo Bley, a demonstração do ônibus da Scania em Itaipu provou que o biometano é o combustível ideal para promover a mobilidade sustentável. “A partir de um problema das cidades – a gestão de resíduos – encontra-se uma solução economicamente viável para qualquer centro urbano de nosso país”, ressalta.
Tecnologia
O ônibus Scania tem 15 metros de comprimento, com dois eixos direcionais e capacidade para até 120 passageiros. As características do motor Scania Euro 6 a gás permitem que o veículo rode não só com biometano, mas também com gás natural ou a combinação de ambos.
Antes de chegar ao Brasil, o ônibus Scania passou pelo México e pela Colômbia, sempre abastecido com GNV. Em Bogotá, foi testado em condições extremas: altitude elevada, baixa pressão atmosférica, tráfego pesado e ladeiras.
Responsável por conduzir o ônibus no giro pela América, Miguel Morales Gomes, master driver da Scania, disse que não notou diferença de desempenho do veículo abastecido com biometano ou com o GNV convencional, derivado do petróleo. “A diferença é zero tanto em topografias de subidas quanto de descidas. Foram feitos testes em diversas condições, justamente para provar que a performance desse ônibus Scania movido a biometano é ótima”, afirma.
Fonte Terra
Para potencializar a eficiência operacional de suas concessionárias, a Aegea, holding brasileira de saneamento básico, amplia sua parceria com a Takadu, empresa israelense especializada em soluções de gestão da água. A Prolagos, concessionária de serviços públicos de água e esgoto, que opera na Região dos Lagos, no Estado do Rio de Janeiro, passará a contar a “Gestão Integrada da Rede de Água”, solução da TaKaDu. A decisão foi validada a partir do bem-sucedido projeto-piloto instalado na concessionária Águas Guariroba, concessionária da Aegea, que atende o município de Campo Grande, capital do estado do Mato Grosso do Sul.
Por meio da adoção de tecnologias inovadoras que minimizam perdas de água e aumentam a eficiência operacional, o grupo Aegea espera que as soluções promovidas pela TaKaDu possam contribuir com o seu Centro de Controle Operacional e melhorar os serviços já prestados aos cidadãos. A Aegea reconhece o cenário desafiador que o setor de saneamento básico apresenta para o país e está fazendo investimentos importantes em tecnologia, sinalizando que a parceria com a TaKaDu pode avançar para as demais concessões da empresa. A implantação da solução continuará a ser apoiada pela parceira de tecnologia da empresa israelense no Brasil, a Optimale, e também pela GSS, unidade de negócios da Aegea.
“A TaKaDu tem contribuído para tornar a rede de serviços da Águas Guariroba ainda mais eficiente em termos de operação e gestão e queremos ampliar isso para as demais concessionárias, começando agora por Prolagos”, diz Hamilton Amadeo, CEO da Aegea. “TaKaDu aumentou significativamente a nossa capacidade de enxergar a rede, o que nos permite entender melhor os problemas que teriam sido difíceis de identificar manualmente. A solução nos ajuda a melhorar o nosso serviço aos cidadãos em um esforço contínuo”, aponta Radamés Casseb, Diretor Operacional da Aegea.
“Em parceria estratégica com a Aegea, esperamos otimizar as operações de rede e de gestão por meio da inovação”, diz o fundador e CEO da TaKaDu, Amir Peleg. “Estamos satisfeitos com os resultados do nosso projeto-piloto implementado na Águas Guariroba e estamos orgulhosos de trabalhar com a Aegea e colaborar, por meio de novas abordagens de gestão. Estou ansioso para ver o progresso gradativo à medida que trabalhamos juntos.”