Tal como a votação de uma semana antes, na Câmara, novamente o salário mínimo proposto pelo governo conquistou a maioria dos votos, ainda assim, com discordâncias dentro da própria base aliada.
O PMDB, principal aliado petista, teve cinco nomes que votaram contra a proposta do governo, defendendo reajustes maiores. Foi a maior dissidência entre os partidos da base governista na votação da última quarta, 24 de fevereiro.
Ainda assim não deve haver retaliação dos peemedebistas dissidentes, conforme explica o senador Romero Jucá, líder do governo no Senado. Para ele, os senadores votaram “de acordo com as suas consciências”.
Exemplos são os senadores Jarbas Vasconcelos, de Pernambuco, e Roberto Requião, do Paraná, que votaram, respectivamente, pelas propostas de R$ 600 e R$ 560. Além deles, Pedro Simon, do Rio Grande do Sul, Casildo Maldanes e Luiz Henrique da Silveira (Santa Catarina) se abstiveram na votação. Um número razoável de dissidências, se comparado com a atuação do PMDB na votação da Câmara, que foi totalmente fiel ao projeto governista.
Em tempo: a falta de unidade foi vista também na oposição. A senadora Katia Abreu (DEM-TO) apoiou o a proposta do governo federal, de R$ 545.
Fonte: Felipe Larsen, Revista Prefeitos & Gestões