Foi firmada uma parceria entre Governo do Estado e municípios do Tocantins para equipar escolas rurais e aumentar o acesso à educação no Estado, na segunda-feira, dia 2. De acordo com o governador Siqueira Campos (PSDB), a principal preocupação é a garantia da formação das crianças do Estado e a união de todos em torno deste ideal se faz fundamental. “A união em torno da consciência de que depende de todos nós e não apenas dos municípios ou do Estado é essencial. Todos nós temos um compromisso. Precisamos ter uma escola moderna, para qual os alunos se apressem para ir”, insistiu.
As ações serão feitas nas escolas são, no entanto, são inúteis sem a valorização dos professores, dessa forma o governador enfatizou o compromisso do Estado para esses profissionais do ensino: “O respeito ao professor é essencial. Não entendo e nunca compreenderei o desrespeito com nossos professores. Isso não vou aceitar. Os nossos professores merecem todo respeito e a promoção da capacitação deles é um exemplo disso”, ressaltou o governador, que garantiu total apoio as políticas voltadas a educação e disse que a democratização do ensino é uma de suas prioridades.
Programas
O Sistema de Avaliação, Monitoramento e Valorização da Educação do Tocantins (Salto) terá como objetivo a verificação do nível de proficiência dos alunos, além de identificar os problemas enfrentados pela Educação no Estado. De acordo com Danilo de Melo, secretário da Educação, “Em cima do que o Sistema verificar, as escolas poderão fazer o seu planejamento para que sejam realizadas ações, a fim de sanar essas dificuldades”, destacou o secretário. Cerca de R$500 milhões foram economizados, na medida em que o tal programa custa aos cofres públicos R$5 milhões. Se fosse terceirizado, como era feito antigamente, custaria 10 vezes mais.
A inclusão digital também foi discutida na ocasião, na medida em que o PROUCA (Programa Um Computador por Aluno) distribuirá 50 mil computadores portáteis com conteúdo didático serão entregues aos alunos da educação básica da zona rural.
Transporte Escolar
O governador Siqueira Campos também fez a entrega de 26 ônibus escolares durante o evento. Foram contemplados com os veículos, que vão possibilitar maior acesso às escolas e mais conforto aos alunos, os municípios de Abreulândia, Aguiarnópolis, Araguacema, Araguaçu, Araguaína (vai receber dois ônibus), Babaçulandia, Bernardo Sayão, Brejinho de Nazaré, Colinas, Colméia, Divinópolis, Dois Irmãos, Formoso do Araguaia (vai receber dois ônibus), Gurupi, Ipueiras, Itacajá, Lagoa da Confusão, Marianópolis do Tocantins, Natividade, Paraná, Presidente Kennedy, Santa Terezinha, São Salvador e Taipas do Tocantins
* Com informações do Jornal O Girassol
*Créditos da Imagem: Lilian de Paula
O Ministério da Educação anunciou hoje (15/02) que cerca de R$ 7.142 bilhões serão repassados do salário-educação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) às secretarias estaduais e municipais em 2011. Houve um aumento de 7,7% em relação ao repasse de verba do ano passado, na medida em que R$ 3.594 bilhões serão destinadas às escolas de ensino estadual e R$ 3.548 bilhões às municipais.
O dinheiro do repasse deve ser aplicado na aquisição de material pedagógico, equipamentos, capacitação de professores, reforma e adequação dos prédios escolares, transporte escolar, dentre outros. A cota, de acordo com Tacimar Fonteles, chefe do Setor de Apuração da Arrecadação Bruta do Salário-Educação e Repasse das Cotas Estadual e Municipal do FNDE, ” são um importante recurso para o desenvolvimento da educação nos estados e municípios.”
Os recursos do salário-educação advém da contribuição social de 2,5% das empresas vinculadas ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS), públicas e privadas. O valor é arrecadado mensalmente pela Receita Federal, que o transfere ao FNDE, responsável pela distribuição entre estados e municípios.
A distribuição do dinheiro entre estados e municípios, é feita pelo FNDE, que leva em conta o número de alunos da Educação Básica Pública – urbana e rural, das redes estadual, distrital e municipal de ensino – dividido pelo total de matrículas, do ano anterior.
“Com o aquecimento da economia, aumenta o número de empregados registrados, o que reflete na folha de pagamento das empresas e aumenta o volume de recursos a serem recolhidos”, explicou Fonteles.
Fonte: Blog do Planalto
Créditos da Imagem: Keroagua