O orçamento secreto foi alvo de crítica da candidata ao Senado por Minas Gerais Sara Azevedo (PSOL), em entrevista à TV Integração, nesta segunda-feira (19). A psolista definiu as emendas do relator como “compra de votos institucionalizada”. 

“O orçamento secreto significa basicamente institucionalizar a compra de votos. Inclusive, vários candidatos que estão aí colocados ao Senado, que já são senadores, que fizeram parte do processo. Não dá para permitir que isso continue enquanto tem uma população que está passando fome”, disse. 

As emendas parlamentares passaram a ser chamadas de “orçamento secreto” pela falta de critérios claros e de transparência em seus repasses. 

O mecanismo foi questionado por partidos políticos no Supremo Tribunal Federal (STF), que discute a constitucionalidade da medida. A relatoria do processo é da presidente da Corte, Rosa Weber. 

Ainda na entrevista à TV, Sara voltou a falar sobre a questão da insegurança alimentar no Brasil, tema que tem sido recorrente em sua campanha. “Nós estamos com quase 2 milhões de mineiros em situação de fome. Sendo que 52% dos mineiros têm algum tipo de insegurança alimentar. Voltamos para o mapa da fome. Temos um programa de emergencia social, que é necessário, através do Auxílio Brasil e de medidas como a taxação de grandes fortunas. 

Para articular a aprovação desse projeto no Congresso em um eventual mandato, a candata ao Senado aposta no diálogo com as diferentes correntes ideológicas em Brasília. 

“Nós queremos passar, independentemente do governo, um pacto socialcontra a fome no Brasil e em Minas Gerais. Esse é um ponto importante porque atinge diretamente os pais e mães de família e os estudantes”, diz

Fonte: O Tempo