Há alguns dias iniciei a leitura de um fascinante relatório produzido pelo Conselho de Inteligência dos EUA. Trata-se de um documento intitulado “Tendências Mundiais 2030”, e busca apresentar cenários sobre o futuro próximo do planeta.
Uma das tendências mais fortemente destacadas pelos autores do estudo é a da “urbanização” do mundo. Vamos aos números: em 1950 apenas 30% da população viviam em cidades. Atualmente, são 50% – e prevê-se que em 2030 serão cerca de 60% das estimadas 8,3 bilhões de pessoas que habitarão o planeta.
Só para que se tenha uma ideia do tamanho desta mudança, a cada ano 65 milhões de pessoas se somam à população urbana – é como se o mundo ganhasse cinco novas cidades do porte de Londres.
Detectou-se, neste estudo, que nove países se destacarão neste processo, contribuindo com nada menos que 26% do crescimento urbano. São eles: Bangladesh, Brasil, República Democrática do Congo, Indonésia, México, Nigéria, Paquistão, Filipinas e EUA. Tradução: podemos esperar, no nosso país, um processo de urbanização bem mais acelerado que a média mundial.
Este fenômeno traz oportunidades incríveis, dado o aumento de demandas por obras e serviços. Calcula-se, por exemplo, que o volume de construções nos próximos 40 anos superará a soma de tudo que já se construiu ao longo de toda a história. Daí estimar-se que as cidades serão responsáveis por nada menos que 80% do crescimento econômico previsto nos próximos 17 anos.
Ao ler este estudo fiquei a recordar-me de um livro que li há alguns anos, de autoria do economista japonês Kenichi Ohmae. Dizia ele, em resumo, que grandes cidades podem ser ferramentas de desenvolvimento de vastas áreas ao redor – e citou os casos de Shanghai, Guangdong, Hong Kong, Singapore e outras tantas pelo mundo afora.
Há, porém, e eis aí o alerta feito, que se providenciar a melhor infraestrutura possível. Estas cidades devem ter, por exemplo, energia e comunicações fartas e baratas, transporte público eficiente, ordem tributária simplificada e sistema legal ágil.
Caso isto não seja alcançado, o que deveria ser um milagre de desenvolvimento transforma-se em um inacreditável emaranhado de problemas. E está lá, no livro de um economista japonês, a orientação do que não se deve fazer, baseada nos exemplos de algumas cidades latinas – Brasil incluído.
São cidades imensas e ricas, com um potencial fabuloso, mas cuja rede viária e de transportes é precária, que padecem sob sistemas tributários e legais confusos e obsoletos e que não foram contempladas com redes de energia e comunicações modernas e eficientes.
Os resultados desta cegueira gerencial aparecem na forma de cinturões de miséria bloqueando o que deveria ser uma fronteira de desenvolvimento. Também se manifestam no alto grau de informalidade da economia e nos elevados índices de criminalidade.
Acredito que uma simples visita a qualquer grande cidade brasileira seja suficiente para percebermos que nos encaixamos, sim, no exemplo do que não se deve fazer para se obter progresso econômico sustentável e de longo prazo – são desnecessários maiores comentários sobre este aspecto.
Penso que não devemos nutrir a ilusão de que mudaremos todo o país. Mas podemos, sim, participar mais ativamente da vida de nossas pobres cidades, tornando-as mais lógicas, dinâmicas e preparadas para o futuro venturoso que se prenuncia – e com isto, por via reversa, estaremos começando a mudar todo o Brasil.
Fonte
Congresso em Foco
Cerimônia de premiação foi realizada no Teatro Santander, em São Paulo na última quarta-feira, dia 29 de junho
A Águas Guariroba, concessionária da Aegea Saneamento, responsável pelos serviços de água, coleta e tratamento de esgoto de Campo Grande (MS), foi eleita 60ª melhor empresa no Centro-Oeste no ranking Melhores & Maiores 2016 da Revista EXAME. A cerimônia de premiação foi realizada no Teatro Santander, em São Paulo, no dia 29 de junho.
O Prêmio Melhores & Maiores está em sua 43ª edição e traz um ranking com informações sobre as 1000 maiores empresas instaladas no Brasil, divididas em 20 setores dos ramos da indústria. O estudo foi feito em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (FIPECAFI) vinculada ao departamento de Contabilidade da Faculdade de Economia da Universidade de São Paulo.
“Esse prêmio é um orgulho e um incentivo para desenvolvermos o nosso trabalho. Campo Grande é uma das capitais que mais recebe investimento em saneamento e isso tem se revertido em mais saúde e melhoria da qualidade de vida da população. Primamos por uma gestão eficiente, que leve serviços de excelência e promova a satisfação dos nossos usuários, com respeito ao meio ambiente e apoio à comunidade através de ações sociais” – afirma José João Fonseca, diretor presidente da Águas Guariroba.
A Águas Guariroba atua em Campo Grande desde 2000, mediante contrato de concessão assinado com a prefeitura. À época da concessão, o abastecimento de água chegava a 96% da população. Já o esgotamento sanitário estava disponível para apenas 29% dos habitantes.
Durante a gestão da empresa, foram investidos quase R$ 1 bilhão para ampliar e melhorar os serviços de água e de esgoto do município. Hoje o abastecimento de água tratada chega a 99,7% da população de Campo Grande e o acesso à rede de esgoto foi ampliado, atingindo a 80% dos moradores da região, com a meta de universalizar o serviço até 2025.
Sobre a Aegea
A Aegea Saneamento é uma companhia brasileira de saneamento básico que gerencia ativos de saneamento por meio de suas concessionárias em oito estados do País e atua como administradora de concessões públicas. A empresa atende cerca de 3,6 milhões de pessoas em 44 municípios brasileiros.
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Publicação da ABCON traz 11 cidades com excelentes indicadores de desenvolvimento econômico e social. Entre elas, quatro são operadas por concessionárias da Aegea
O anuário Panorama da Participação Privada no Saneamento, lançado hoje, 30, em São Paulo, pela ABCON – Associação Brasileira das Concessionárias, teve como tema especial “Cidades Saneadas: Uma realidade ao alcance do Brasil”. Entre os 11 municípios destacados como exemplo de sucesso, quatro deles são atendidos por concessionárias da Aegea.
A operação das concessionárias de Águas de Barra do Garças, Águas Guariroba, Águas de Matão e Águas de Primavera nos municípios de Barra do Garças (MT), Campo Grande (MS), Matão (SP) e Primavera do Leste (MT), respectivamente, resultou em excelentes índices de desenvolvimento econômico e social.
O Panorama 2016 é um anuário com informações atualizadas do setor de saneamento básico, como investimentos da iniciativa privada, comparativos do investimento médio total do segmento privado nos últimos anos e evolução dos contratos em diferentes modalidades de concessão. A publicação também aponta que a presença da iniciativa privada apresentou um crescimento de 4% sobre o número de cidades que contavam com a pareceria privada no início de 2015.
Confira abaixo os índices das concessionárias da Aegea:
- Concessionária Águas de Barra do Garças
Barra do Garças (MT), 58 mil habitantes
100% de abastecimento de água
75% de tratamento de esgoto
- Concessionária Águas Guariroba
Campo Grande (MS), 853 mil habitantes
99% de abastecimento de água
80% de tratamento de esgoto
- Concessionária Águas de Matão
Matão (SP), 81 mil habitantes
100% de abastecimento de água
100% de tratamento de esgoto
- Concessionária Águas de Primavera
Primavera do Leste (MT), 57 mil habitantes
100% de abastecimento de água
72% de tratamento de esgoto
Sobre a Aegea
A Aegea Saneamento é uma companhia brasileira de saneamento básico que gerencia ativos de saneamento por meio de suas concessionárias em diversos estados do País e atua como administradora de concessões públicas. A empresa atende cerca de 3,6 milhões de pessoas em 44 municípios de oito estados brasileiros.
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Modelos de negócio para Eficiência Energética em Iluminação Pública.
Relatório – Iluminando Cidades Brasileiras
Premiação do Valor Econômico aos melhores executivos de 2015 chega à 16ª edição. Hamilton Amadeo, CEO da Aegea, recebeu o prêmio no setor de Água, Saneamento e Engenharia Ambiental
O Valor Econômico homenageou, ontem 23 de maio, em São Paulo, os executivos que se destacaram em 2015 em 23 diferentes setores da economia. A 16ª edição do prêmio “Executivo de Valor” contou com a presença dos vencedores das categorias: agronegócio; água, saneamento e engenharia ambiental; bancos e serviços financeiros; comércio; educação; energia; indústria da construção; indústria de alimentos e bebidas; indústria eletroeletrônica; indústria farmacêutica e de cosméticos; indústria química e petroquímica; lazer e turismo; logística e transporte; máquinas e equipamentos industriais; mineração e metalurgia; papel, papelão e celulose; saúde; seguros; tecnologia da informação e indústria; tecnologia da informação e serviços; telecomunicações; têxtil, couro e vestuários e veículos e peças.
“Parabéns aos executivos que conseguiram se destacar em tempos tão difíceis. Estamos em um processo de recuperar a expectativa para chegar à outra margem. Queremos mudanças que tragam ao país e aos nossos Executivos de Valor a possibilidade de tirarem os projetos das gavetas, investirem em fábricas e indústrias”, afirmou Vera Brandimarte, diretora de redação que entregou o troféu de “Executivo de Valor” juntamente com Carlos Ponce de Leon, presidente e CFO do Valor Econômico, durante evento realizado na Casa Petra, em São Paulo.
O CEO da Aegea, Hamilton Amadeo, vencedor do prêmio na categoria Água, Saneamento e Engenharia Ambiental, dedicou o prêmio a todos os colaboradores da empresa, agradecendo-os pelo empenho em melhorar e desenvolver o setor de saneamento básico: “É o momento de agradecer a equipe. São 3 mil pessoas que prestam um serviço de excelência em 44 municípios de 8 estados do país, atendendo a uma população de aproximadamente 3,5 milhões de habitantes. Este importante trabalho somente é possível devido ao apoio e confiança de nossos acionistas, aos quais também gostaria de estender o nosso agradecimento”.
Os executivos foram escolhidos pelos mais importantes headhunters do país que levam em consideração as habilidades de gestão e o talento na condução dos negócios. O corpo de jurados, formado pelos principais dirigentes das empresas de headhunters instaladas no país, (Amrop Panelli Motta Cabrera, Boyden, Caldwell Partners, Dasein, Fesap, Heidrick & Struggles, Odgers Berndtson, Russell Reynolds, Spencer Stuart e Stato) analisou detalhadamente no mercado os executivos. Foram considerados aspectos como: resultado da empresa, identificação de oportunidades de inovação e crescimento, imagem da empresa no mercado sob a gestão do executivo, cotação e reputação do profissional no mercado e versatilidade e capacidade de adaptação do executivo a setores e empresas.
Confira abaixo a lista de premiados:
Setor | Executivo | Empresa |
Agronegócio | Fábio Venturelli | SÃO MARTINHO S.A. |
Água, Saneamento e Engenharia Ambiental | Hamilton Amadeo | Aegea Saneamento e Participações S.A. |
Bancos e Serviços Financeiros | Roberto Egydio Setubal | Itaú Unibanco Holding S.A. |
Comércio | José Galló | LOJAS RENNER S.A. |
Educação | Rodrigo Galindo | KROTON |
Energia | Marcio Fernandes | Elektro Eletricidade e Serviços AS |
Indústria da Construção | Walter Dissinger | VOTORANTIM CIMENTOS S.A. |
Indústria de Alimentos e de Bebidas | Gilberto Xandó | Vigor Alimentos S/A |
Indústria Eletroeletrônica | João Carlos Brega | Whirlpool |
Indústria Farmacêutica e de Cosméticos | Artur Grynbaum | Grupo Boticário |
Indústria Química e Petroquímica | Theo van der Loo | Bayer S.A. |
Lazer e Turismo | Luiz Eduardo Falco | CVC Operadora |
Logística e Transportes | Renato Alves Vale | Grupo CCR |
Máquinas e Equipamentos Industriais | Harry Schmelzer Jr. | WEG S/A |
Mineração e Metalurgia (inclui Siderurgia) | Tadeu Carneiro | CBMM – Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração |
Papel, Papelão e Celulose | Fabio Schvartsman | Klabin |
Saúde | Claudio Lottenberg | Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein |
Seguros | Gabriel Portella | Sul América S.A. |
Tecnologia da Informação e Indústria | Luis Fernando Gonçalves | Dell Computadores do Brasil Ltda |
Tecnologia da Informação e Serviços | Cristina Palmaka | SAP Brasil Ltda. |
Telecomunicações | Amos Genish | Telefônica Vivo |
Têxtil, Couro e Vestuário | Márcio Utsch | Alpargatas S.A. |
Veículos e Peças | Frederico Curado | Embraer S.A. |
Sobre o Valor Econômico – Fundado em maio de 2000, o Valor Econômico é o resultado da união dos grupos Folha de S.Paulo e Organizações Globo. Com abrangente cobertura de economia, carreira, legislação e finanças, o Valor é referência para quem procura por notícias que geram negócios.
O conteúdo do Valor Econômico apoia as melhores decisões de um grupo seleto de leitores: os principais executivos e líderes do país. Além do jornal, são mais de 100 suplementos e 20 revistas e anuários por ano, com análises aprofundadas sobre temas que impactam no cenário econômico. Todo esse conteúdo está disponível nas plataformas digitais – internet, smartphones e tablets – para ser acessado a qualquer hora e em qualquer lugar.
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Evento foi realizado na terça-feira, 3, no Rio de Janeiro,
com a presença de especialistas do setor
A Revista Conjuntura Econômica, publicação do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (IBRE/FGV), realizou ontem, 3 de maio, no Rio de Janeiro, a mesa-redonda Saneamento – Investimento Social de Alto impacto.
As discussões do evento contaram com a mediação do ex-Ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República e Diretor da FGV Social, Marcelo Neri, do economista e professor da FGV, José Roberto Afonso, além da participação de autoridades públicas e especialistas em saneamento básico, como Johnny Ferreira, Diretor do Departamento de Água e Esgotos da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, Luiz Firmino, do Grupo Executivo de Gestão Metropolitana do Rio de Janeiro e Édison Carlos, Presidente do Instituto Trata Brasil.
Hamilton Amadeo, CEO da Aegea, participou da segunda mesa-redonda “Impactos Sócio -Econômicos do Saneamento Básico”. Na ocasião, destacou como a empresa privada pode contribuir com a esfera pública. “Nós queremos nos posicionar não de maneira a competir ou substituir um operador público, mas sim complementar as capacidades da esfera pública para implementar o serviço de saneamento. Gostaríamos de oferecer eficiência aos parceiros porque podemos adotar um modelo de gestão mais flexível, que complementa a gestão pública necessariamente mais processual”.
A Aegea, companhia brasileira de saneamento básico, atende a uma população de mais de 3,6 milhões de habitantes em 44 municípios.
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Em 2014, os 100 maiores municípios investiram quase R$ 6 bilhões dos R$ 12 bi gastos no país e as 20 melhores cidades investiram o dobro das 20 piores em saneamento
Em tempos de surtos de epidemias causadas pelo mosquito Aedes Aegypti (dengue, chykunguya e zika vírus), tendo a falta de saneamento básico apontada por especialistas como uma das razões para a proliferação, os indicadores de saneamento básico no Brasil continuam alarmantes. De acordo com os últimos dados publicados pelo Ministério das Cidades no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), ano base 2014, o país ainda tem mais de 35 milhões de brasileiros sem acesso aos serviços de água tratada, metade da população sem coleta de esgotos e apenas 40% dos esgotos do país são tratados. Nesse ano, a falta de saneamento básico não está sendo lembrada apenas pelas doenças do Aedes Aegypti, mas também pela Campanha da Fraternidade Ecumênica (CNBB e CONIC), que está discutindo os problemas de água e esgotos por todo o país.
Com o objetivo de manter sua missão de acompanhar a situação do saneamento e mobilizar a sociedade por avanços mais efetivos, o Instituto Trata Brasil publica a mais nova versão do “Ranking do Saneamento nas 100 Maiores Cidades”. Feito em parceria com a consultoria GO Associados, especializada em saneamento básico, o estudo mostra a lentidão dos avanços, mesmo nas maiores cidades brasileiras.
Um dos pontos que evidencia a clara deficiência em avanços efetivos em todo o país é que as 20 melhores cidades do estudo investiram juntas em 2014 o valor de R$ 827 milhões e arrecadaram R$ 3,8 bilhões com os serviços. Já a média de investimento dos últimos cinco anos (2010 a 2014) foi de R$ 188,24 milhões (R$ 71,47 por habitante/ano). Já os 20 piores municípios do Ranking investiram juntos em 2014 o valor de R$ 482 milhões e arrecadaram R$ 1,9 bilhão com os serviços. Já se considerarmos a média dos últimos 5 anos, a média de investimentos foi de R$ 96,46 milhões (R$ 28,20 por habitante/ano). Isso mostra uma tendência das cidades com as maiores carências ficarem ainda mais atrasadas nesta infraestrutura mais básica.
Édison Carlos, presidente executivo do Instituto Trata Brasil, comenta: “A preocupação é que os avanços em saneamento básico não só estão muito lentos no país, como cada vez mais concentrados onde a situação já está melhor. Estamos separando o Brasil em “ilhas” de estados e cidades que caminham para a universalização da água e esgotos, enquanto que uma grande parte do Brasil simplesmente não avança. Continuamos à mercê das doenças”.
Avanços médios no atendimento a saneamento – Comparação entre dados do Brasil e das 100 maiores cidades – período 2010 a 2014 (SNIS)
*Valores corrigidos pelo IPCA. Preços médios de 2014. **Avanços em milhões.
Histórico:
Desde 2009, o Instituto Trata Brasil divulga seu tradicional “Ranking do Saneamento Básico nas 100 Maiores Cidades”, sempre com base nos dados oficiais do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico (SNIS). Os números são informados pelas próprias empresas operadoras de água e esgotos dos municípios brasileiros ao Governo Federal, portanto, são números oficiais das próprias cidades.
Nova metodologia do Ranking a partir de 2016
Em média, a cada 4 anos o Trata Brasil faz uma revisão dos critérios e indicadores usados no Ranking, especialmente após ouvir autoridades e entidades ligadas ao meio ambiente e ao setor de saneamento. O objetivo é aperfeiçoar o Ranking com indicadores que espelhem melhor os avanços dos sistemas de água e esgotos nas grandes cidades do país. Todo esse trabalho de consulta ao setor, análise de indicadores e desenvolvimento da metodologia é feita pelo Trata Brasil em conjunto com nosso parceiro técnico, a GO Associados, na pessoa do Dr. Gesner Oliveira, Dr. Pedro Scazufca e equipes.
Nesta nova metodologia foram consultadas instituições relevantes para o setor, dentre elas a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades (SNSA/MCID); Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES); Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais (AESBE); Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae); Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (ABCON); Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (SINDCON); as empresas de saneamento básico Sabesp, Copasa, Sanepar, Corsan, Sanasa (Campinas), DMAE (Uberlândia), as concessionárias AEGEA e Odebrecht Ambiental, além de especialistas independentes.
Dentre as principais alterações na metodologia do Ranking, ressaltamos a inclusão dos indicadores urbanos para o atendimento de água e coleta e do indicador de perdas de água na distribuição. Os indicadores de investimentos e arrecadação agora consideram a média dos últimos 5 anos, ao invés apenas do ano em análise (2014), assim consegue-se ter uma ideia melhor do esforço das cidades com o saneamento básico ao longo do tempo.
Indicadores e Ponderações na Nova Metodologia do Ranking
Resumo dos Indicadores na nova metodologia
Resultados do Estudo:
Resultados do Estudo – Principais Indicadores nas 100 Maiores Cidades:
População com água tratada – por número de municípios
O gráfico acima mostra que entre os 100 maiores municípios, 91 possuem mais de 80% da população com água tratada. 23 cidades informaram possuir 100% de atendimento total de água tratada e o menor índice foi 26,89% em Ananindeua (PA). O indicador médio foi 93,27%, o que indica que, no geral, esses municípios possuem níveis de atendimento em água superiores à média brasileira (83% pelo SNIS 2014).
Melhores x piores indicadores em população com água tratada
Novas ligações de água tratada sobre ligações faltantes
37% das 100 maiores cidades fizeram mais de 80% das ligações faltantes, enquanto que 25 municípios fizeram menos de 20%. 6 cidades fizeram menos de 1% – Ananindeua – PA, Belém – PA, Macapá – AP, Paulista – PE, São Gonçalo – RJ e São Luís – MA. A média das 100 cidades foi de 28,47%, ou seja, os municípios estão fazendo pouco mais de um quarto das ligações faltantes para universalizar o atendimento de água tratada.
Em números absolutos, o município de São Paulo foi o município que fez mais ligações de água em 2014 (71.305 novas ligações de água) e Jaboatão dos Guararapes (PE) o segundo maior (51.904 novas ligações de água). Mais informações desse indicador estão disponíveis no relatório completo, no site do Trata Brasil – www.tratabrasil.org.br.
Atendimento da população com coleta de esgotos:
42 cidades reportaram que mais de 80% da população possui os serviços de coleta de esgotos, enquanto que em 8 municípios o índice ficou entre 0 e 20%. A maior parte (50%) reportou ter entre 20,1 e 79,9% da população com coleta. 2 cidades reportaram 100% (Franca – SP e Belo Horizonte – MG) e Ananindeua – PA e Santarém – PA, 0% (zero).
O indicador médio de população com coleta foi de 70,37% indicando que, no geral, os maiores municípios possuem índice maior que a média Brasil em 2014 (49,8%).
Melhores x Piores indicadores em população com coleta de esgotos
Novas Ligações de Esgoto Sobre Ligações Faltantes
12 municípios reportaram terem feito mais de 80% das ligações de esgoto faltantes, enquanto que 61 cidades fizeram menos de 20%. 9 municípios informaram terem feito 100% (Belo Horizonte – MG, Contagem – MG, Curitiba – PR, Franca – SP, Piracicaba – SP, Ribeirão Preto – SP, Santo André – SP, Santos – SP, Volta Redonda – RJ). 6 municípios não obtiveram nenhuma melhora em seu número de ligações (Ananindeua – PA, Manaus – AM, Porto Velho – RO, Santarém – PA, São Gonçalo – RJ, São Luís – MA). O indicador médio dos municípios é 8,87%, ou seja, o indicador está muito distante da universalização. Mais informações desse indicador estão disponíveis no relatório completo, no site do Trata Brasil – www.tratabrasil.org.br.
Tratamento de Esgotos nas 100 maiores Cidades
O tratamento de esgotos com relação ao volume de água consumida é o pior indicador; apenas 19 municípios tratam mais de 80% de seus esgotos, 52% entre 20,1 e 79,9% e 29 cidades tratam menos de 20%, o que mostra que é o principal problema a ser superado. Apenas 3 cidades tratam 100% (Limeira, Piracicaba e São José dos Campos – SP). Com 0% (zero) estão as Ananindeua e Santarém- PA, Governador Valadares – MG, Porto Velho – RO e São João de Meriti – RJ. A média de tratamento de esgotos dos municípios foi 50,26%, ligeiramente superior à média nacional de 40,8% – um patamar demasiadamente baixo.
Melhores x Piores indicadores em Tratamento de Esgotos
Investimentos em saneamento Básico x Arrecadação com os Serviços
Nesta nova metodologia, diferentemente da anterior, adotou-se como critério avaliar a média dos investimentos sobre receita dos últimos cinco anos e não somente o ano analisado. Não considera apenas os investimentos realizados pela prestadora, mas também os investimentos realizados pelo poder público na cidade (Município e Estado).
Quanto maior for essa razão (investimento/arrecadação), mais investimentos o município está realizando relativamente à arrecadação, logo, tem melhor nota no Ranking.
Apenas 36% das cidades investiram, na média dos últimos 5 anos (2010 a 2014), mais de 30% do que foi arrecadado na expansão ou melhorias dos sistemas de saneamento, o que é muito baixo. 64% dos municípios investiram até 29%. Indicador médio de 23%.
Melhores x Piores indicadores na relação entre Investimentos e Arrecadação
**I/A = relação entre ambos, ou seja, um I/A = 10,00 significa que o município investiu em saneamento básico 10% de tudo o que arrecadou com os serviços.
Perdas de faturamento total com a água fornecida à população (IPFT)
O Índice de Perdas de Faturamento Total (IPFT) estima a água potável que foi produzida, mas não faturada. Apenas 7 cidades perdem 15% ou menos da água faturada (índice este apontado como ideal). 70 cidades perdem 30% ou mais. O município com pior índice de perdas de faturamento foi Manaus – AM (75%). O indicador médio de perdas foi 41,90%.
Édison Carlos comenta: “O fato da maioria das grandes cidades brasileiras não conseguirem cobrar por mais de 30% da água potável produzida é um desastre. É uma gigantesca perda de água, mas principalmente de recursos financeiros que seriam essenciais para a redução das próprias perdas de água, mas principalmente para que mais pessoas fossem atendidas com novas redes de água e esgotos. ”
Perdas de água nos sistemas de distribuição (IPD)
O indicador de perdas na distribuição mostra, do volume de água potável produzido, quanto é efetivamente consumido pela população. A perda média entre as 100 cidades foi de 38,34%, ou seja, um valor superior à média nacional em 2014, que foi de 36,7%. 79 cidades reportaram uma perda na distribuição igual ou superior à 30%, tendo 7 cidades com perdas acima de 60%. Os pontos de máximo e mínimo correspondem, respectivamente à Macapá – AP (77,35%) e Limeira – SP (14,08%).
Melhores e piores indicadores em perda financeira total com a água (IPTF)
Melhores e piores indicadores em perda de água na distribuição (IPD)
Situação do atendimento da população em Coleta de Esgotos na América Latina
Um dado complementar ao relatório mostra o estudo da CEPAL- Comissão Econômica para a América Latina pg. 59 (link: http://repositorio.cepal.org/handle/11362/39867) onde o Brasil está abaixo de outros países no serviço de coleta de esgotos – posição de 11º entre 17 países analisados. Olhando os dados do SNIS, se usássemos a média de população com coleta de esgoto das 100 maiores cidades do país, o Brasil ocuparia a posição de número 6, com 70,37% da população atendida. Os dados da tabela NÃO evidenciam, no entanto, que a situação desses 10 países esteja melhor que a do Brasil, uma vez que o relatório da CEPAL não indica os níveis de tratamento dos esgotos.
Fonte: CEPAL 2015, SNIS 2014 e Banco Mundial. Elaboração própria. * PIB per capita de 2012. ** No caso da Argentina o estudo trazia apenas valores de atendimento urbano de esgoto. No caso do Brasil, são utilizados os dados do SNIS 2014, que são inferiores aos dados da CEPAL para o país (62,6%).
Comentários gerais:
Gesner Oliveira, autor do estudo, comenta os resultados: “Avançamos muito pouco no sentido de alcançar a universalização dos serviços de saneamento. Caso se mantenha o ritmo atual, estimamos que só teremos serviços de saneamento universalizados a partir de 2050. Os patamares de atendimento do Brasil se mostram modestos mesmo na comparação com seus pares latino americanos. Dados da CEPAL sugerem que o Brasil é um ponto fora da curva, possuindo índices de atendimento que não condizem com a renda per capita do País”.
Principais indicadores de saneamento para as capitais brasileiras
20 melhores do Ranking do Saneamento 2014
10 piores do Ranking do Saneamento 2016
Fonte: Instituto Trata Brasil
Receita líquida da companhia teve alta de 39,7% no quarto trimestre de 2015
A Aegea obteve avanços positivos no quarto trimestre do ano passado, em comparação com o mesmo período de 2014. Os resultados financeiros da companhia demonstram alta de 39,7% da receita operacional líquida, que passou de R$ 231,6 milhões, ao fim de 2014, para R$ 795,1 milhões no último trimestre de 2015.
Os principais fatores que levaram a estes resultados positivos são o crescimento de 9,5% da base de usuários (economias de água e esgoto), entre o último trimestre de 2014 e o último de 2015, e o aumento de 13,2% do volume faturado de água e esgoto na base acumulada dos últimos 12 meses de 2015, em relação ao mesmo período de 2014. Estes números são consequência das novas concessionárias que passaram a integrar a Aegea: Águas de São Francisco do Sul (SC), Águas de Timon (MA) e Águas de Paranatinga (MT), além do crescimento orgânico das já existentes, dos ganhos de eficiência e de reajustes contratuais.
Em relação ao EBITDA, a Aegea encerrou o quarto trimestre do ano passado com R$ 123,5 milhões – um incremento de 27,6% em comparação ao mesmo período em 2014, e com saldo de caixa e aplicações financeiras, de curto e longo prazos, no valor total de R$ 395,8 milhões. A dívida bruta da empresa, nessa mesma data, atingiu R$1,6 bilhão, demonstrando que a companhia manteve um perfil financeiro equilibrado, dispondo de conforto financeiro em curto e médio prazos.
Abaixo, veja os destaques dos resultados financeiros da Aegea:
- Crescimento de 39,7% na receita líquida no 4T15 (4º trimestre de 2015), em relação ao mesmo período de 2014, atingindo R$ 231,6 milhões e R$ 795,1 milhões no acumulado 12M15 (base acumulada dos 12 meses de 2015), um aumento de 32,6% em relação ao mesmo período de 2014;
- Incremento de 27,6% no EBITDA, no 4T15 frente ao 4T14, atingindo R$ 123,5 milhões e R$ 402,6 milhões no acumulado 12M15, um aumento de 36,5% em relação ao mesmo período de 2014;
- Conquista de Concessão de Serviços Públicos de Abastecimento de Água Potável e Esgotamento Sanitário:
– Camboriú (SC), por 35 anos (população1: 74.434 habitantes);
– Rolim de Moura (RO), por 30 anos (população1: 56.242 habitantes).
1 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), disponível em http://www.ibge.gov.br
Sobre a Aegea
A Aegea Saneamento e Participações S.A. é uma companhia brasileira de saneamento básico que atende cerca de 3,6 milhões de pessoas em 43 municípios de oito estados brasileiros. Atua como administradora de concessões públicas, operando em todos os processos do ciclo integral da água – abastecimento, coleta e tratamento de esgoto. A empresa foi criada em 2010 como holding de saneamento do Grupo Equipav, que acumula mais de 50 anos de experiência na área de infraestrutura e quase 10 anos de atuação na área de saneamento.
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Daniela Queiroz
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A preocupação com o meio ambiente vem crescendo a cada dia, em todo o mundo as pessoas estão mais comprometidas com a conservação e utilização consciente dos recursos naturais, e como prova disso, temos uma lista dos 5 países mais sustentáveis no mundo que são:
Top 5 Sustentabilidade no Mundo
- Índia
- Brasil
- China
- Argentina
- Coreia do Sul
Esses países são considerados os mais sustentáveis no mundo pois são os de populações mais conscientes utilizando um número maior de práticas sustentáveis.
A Coreia do Sul, oficialmente Republica da Coreia teve o início de sua história em 2333 a.C., com a fundação do reino de Gojoseon.
Em 1990 foi anexada pelo Japão, e só conseguiu sua libertação no final da Segunda Guerra Mundial, sendo dividida após a ela em Coréia do Norte e Coréia do Sul. É hoje uma república presidencialista, desenvolvida e com um alto padrão de vida, que adotou práticas de sustentabilidade.
Na lista temos também a Argentina. Estima-se que sua história tenha começado por volta de 11000 anos antes de Cristo, e em 1516 a região é colonizada pela Espanha, tendo sua primeira constituição promulgada apenas em 1853.
Logo acima temos a China, um dos países mais antigos do mundo com uma história contínua, que tem seus primeiros registros no século XVI antes de Cristo, que surgiu em cidades – Estado no Rio Amarelo, um país comunista que também aderiu a práticas sustentáveis.
Em segundo lugar na lista dos Top 5 países Sustentabilidade no Mundo temos o Brasil, que teve suas terras descobertas em 1500 e colonizadas a partir de então pelos portugueses. Um país capitalista que teve sua Proclamação da República em 1888.
Em primeiro lugar, encontra-se a Índia, com registros de presença de homo sapiens em seu território há 34000 anos. Se tornou independente em 1947 e hoje é o país mais populoso do mundo.
Esses países são considerados os mais sustentáveis no mundo pois suas populações adotaram medidas como uma maior utilização dos produtos verdes (ecologicamente corretos), maior procura por transportes coletivos entre outras. Além disso tem clima melhor para se viver.
A adoção da sustentabilidade vem sendo feita aos poucos por esses países que já alcançaram muito progresso com ela, estes vem ao longo dos anos desenvolvendo projetos sustentáveis e despertando em seu povo a consciência ecológica, a importância de se viver num mundo que evolui respeitando a natureza e as culturas de cada um.
Fonte: Atitudes sustentáveis
Sindcon e Pollutec Brasil assinam parceria para realizar encontro técnico de profissionais de saneamento básico durante a feira internacional, em abril
Por meio de uma parceria entre a Reed Exhibitions Alcantara Machado e o Sindcon (Sindicato das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto), assinada ontem (08/12) em São Paulo, a sexta edição do Encontro Nacional das Águas acontecerá simultaneamente à maior feira internacional de tecnologia ambiental, a Pollutec Brasil. De 12 a 13 de abril, a feira irá receber as principais lideranças do setor privado de saneamento básico do país, que vão promover troca de experiências em gestão e tecnologias e debater soluções para expansão dos serviços no 6º ENA.
Pertinente à missão da Pollutec Brasil — que, além de gerar negócios, capacita profissionais para os desafios do desenvolvimento sustentável e estimula a competitividade das empresas por meio da gestão eficiente de recursos — o ENA propõe o tema Cidades Saneadas: Uma Realidade ao Alcance do Brasil. “Para o Sindcon, é importante que os profissionais que vão participar do ENA tenham a oportunidade de conhecer o que o mundo está fazendo em termos de tecnologia ambiental”, diz Alexandre Lopes, presidente do Sindcon.
Como evento multissetorial, a Pollutec Brasil abordará, por meio de seu Fórum Cuidando do Futuro, diversas questões tais como gestão de resíduos, energias renováveis, tratamento do ar e eficiência energética. “As discussões do ENA serão complementadas nas conferências da Pollutec, da qual participarão empresas e entidades nacionais”, diz Cristiana Rabusin, gerente da Feira e que coordenou a Pollutec na França, onde o evento acontece há mais de 40 anos.
Realizada com sucesso na França, Argélia, Marrocos e China, a Pollutec vai reunir no Brasil cerca de 100 empresas nacionais e internacionais e 4 mil visitantes/compradores altamente qualificados. O público também poderá visitar a Feicon Batimat, o maior evento de construção civil da América Latina, que ocorre no Pavilhão do Anhembi no mesmo período.
SERVIÇO
POLLUTEC BRASIL 2016
12 a 15 de abril
Pavilhão de Exposições do Anhembi
http://www.pollutec-brasil.com
6º ENCONTRO NACIONAL DAS ÁGUAS
12 e 13 de abril/2016
Holiday Inn, Pavilhão Anhembi
http://www.abconsindcon.com.br/ena
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