Com a queda do nível dos sistemas que abastecem São Paulo, principalmente o Cantareira que atingiu 3,2% da sua capacidade nesta quarta-feira (22), as pessoas estão começando a mudar alguns de seus hábitos para economizar. Mas será que faz diferença? Faz, e muita. Só ao reduzir o tempo do banho, por exemplo, é possível economizar 90 litros, a metade do que o brasileiro, em média, costuma gastar por dia: 187. Um índice muito acima do recomendado pela ONU: 110 litros.
Segundo Gabriel Ribenboim, gerente de conteúdos e metodologias do Instituto Akatu, que trabalha pela conscientização para o consumo consciente, a crise hídrica no Estado paulista é ocasionada por vários fatores e um deles é o consumo doméstico. “Reduzir o desperdício em casa é um jeito de contribuir para que os recursos naturais não sejam extintos.”
Além de economizar, Ribenboim ressalta a importância do reuso da água. Ao lavar roupa na máquina, é possível retirar a água da mangueira que vai para o ralo e reutilizar para lavar outra leva de roupa ou até mesmo o piso, quando necessário. Além disso, a água utilizada para ferver alimentos, como legumes, pode ser reutilizada para fazer uma sopa.
Para economizar em casa, uma dica é colocar uma garrafa pet de 1,5 litros, cheia de areia, dentro da descarga que tem a caixa acoplada, explica Ribenboim. Ao seguir essa orientação, vai caber menos água na caixa, o que fará com que uma residência com três moradores economize até oito mil litros de água por ano.
IG
A Cúpula do Clima reúne nesta terça-feira (23) mais de uma centena de governantes de todo o mundo convocados pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para acelerar a tomada de decisões que permitam reduzir as emissões poluentes, em Nova York, nos Estados Unidos.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o rei da Espanha, Felipe VI, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e o presidente da Bolívia, Evo Morales, figuram entre os muitos líderes que tomarão a palavra neste encontro.
A expectativa é que Obama apresente o plano para reduzir em 30% antes de 2030 as emissões de carbono das centrais elétricas dos Estados Unidos, um dos países que produz mais gases do efeito estufa.
Na cúpula, que se desenvolverá na sede da ONU, participarão também líderes empresariais, especialistas e representantes de organizações sociais.
O ator americano Leonardo DiCaprio, designado Mensageiro da Paz da ONU com ênfase na mudança climática, também foi convidado a participar da cúpula.
Em paralelo se multiplicarão as reuniões bilaterais na sede das Nações Unidas e nos hotéis próximos onde já se encontram a maioria dos governantes que discursarão a partir da quarta-feira nos debates da Assembleia Geral da ONU.
Os conflitos internacionais também motivam várias reuniões dos líderes mundiais: Ucrânia, a ameaça do jihadismo radical na Síria e no Iraque, Gaza, Líbia e a expansão da epidemia de ebola aparecem como temas destacados.
Fonte: Uol
Os reservatórios das usinas hidrelétricas devem fechar o mês de setembro no nível mais baixo desde 2005, quando a série do Operador Nacional do Sistema (ONS) começou a ser publicada, segundo informações publicadas neste domingo pelo jornal Folha de S.Paulo. No início de 2014, o governo federal decidiu não fazer campanha de racionamento de energia elétrica imaginando que ao fim do período seco, em novembro, o abastecimento estaria entre 30% e 40% – neste momento, os reservatórios Sudeste/Centro-Oeste, responsáveis por 70% da capacidade de abastecimento do País, estão com 27%.
De acordo com o jornal, como outubro ainda faz parte do período de seca nessas regiões, a tendência é que ainda haja redução no nível no período. O baixo nível dos reservatórios pode representar um risco do sistema não conseguir atender a demanda dos consumidores durante os horários de consumo mais intendo, aponta o jornal.
À Folha, a consultoria PSR afirmou que reflexo dos baixos níveis dos reservatórios será o aumento de preços nas tarifas ao consumidor, que deve aparecer nos próximos reajustes. A ONS defendeu os níveis atuais e a disse que a perspectiva de chuva indica uma transição da estação seca para a estação úmida dentro da normalidade.
Fonte: Terra
O ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, é presença confirmada na 5ª edição da Greenbuilding Brasil – Conferência Internacional e Expo, o evento da construção sustentável da América Latina, que será realizado em São Paulo, de 5 a 7 de agosto.
Além de participar da cerimônia de abertura do evento, Fernando Henrique Cardoso comandará uma mesa de discussões sobre as projeções para o futuro do desenvolvimento político, social e econômico do Brasil voltados às construções sustentáveis.
“O Brasil hoje é o 4º país do mundo em construções sustentáveis, com vistas ao 3º lugar muito em breve, o que mostra a importância desse tipo de debate”, afirma Felipo Faria, diretor do Green Building Concil Brasil (GBC). Ao longo dos três dias de evento, também serão discutidos temas importantes como o gerenciamento de sustentabilidade em edifícios históricos; Códigos, normas e selos verdes para edifícios sustentáveis; A gestão do uso da água como ferramenta para redução da pegada hídrica; Edificações sustentáveis e sua operação, manutenção e M&V; entre outros.
Em paralelo à conferência, também será realizado o Congresso Mundial do World Green Building Council, que reunirá líderes globais ligados ao desenvolvimento de construções sustentáveis. Confira a programação completa do programa de conferências em http://www.expogbcbrasil.org.br/agenda-da-conferencia/.
Serviço
5ª Greenbuilding Brasil – Conferência Internacional e Expo
Data: 5 a 7 de agosto de 2014
Horário de exposição: 10h – 20h
Horário do congresso: 9h – 19h
Local: Transamerica Expo Center
Endereço: Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro – São Paulo
Mais informações: http://www.expogbcbrasil.org.br/.
Fonte: CicloVivo
Aproximadamente 400 milhões de pessoas ainda não têm acesso à eletricidade na Índia.O novo líder indiano, Narendra Modi, pretende investir em energia solar para tornar a eletricidade algo acessível a toda a população de seu país. Conforme anúncio oficial do partido, a conclusão do projeto deve se dar até 2019. “Nós prevemos que o potencial fotovoltaico seja capaz de transformar completamente a forma como nós enxergamos a energia”, explicou Narendra Taneja, responsável pelo setor de energia no país.
Atualmente o alcance das redes de distribuição na Índia é muito escasso. Aproximadamente 400 milhões de pessoas ainda não têm acesso à eletricidade. Os projetos para mudar essa situação já são antigos, mas até o momento nenhum deles foi bem sucedido. O governo anterior, liderado por Manmohan Singh, tinha a meta de fornecer eletricidade a todas as residências até 2012. O prazo se esgotou e a situação permanece ruim. Para alcançar o objetivo de Modi dentro dos próximos cinco anos, será necessário o envolvimento dos governos estaduais e controle sobre a indústria de energia, conforme informado pela Bloomberg. Caso tenha sucesso, os painéis instalados nas casas devem ser suficientes para manter lâmpadas, um fogão solar e até mesmo um aparelho de televisão em funcionamento. Expandir a geração de energia limpa deve ser uma das prioridades do atual governo indiano, principalmente solar. Taneja explica que este setor tem potencial para criar empregos e fornecer energia para milhões de famílias que não estão conectadas às redes de transmissão.
Fonte: Ciclo Vivo
A Rede de Supermercados Super Maia inaugurou seu primeiro estabelecimento ecológico no Distrito Federal. Incorporando um conceito ambientalmente correto, a loja da cidade satélite de Sobradinho passou por uma reforma estrutural apostando na construção sustentável.
Entre as mudanças, o prédio tem reduzido o uso de ar-condicionado graças ao telhado térmico, em que uma camada de isolamento diminui o calor na área interna da loja. Além disso, a iluminação natural zenital, durante o dia, proporciona maior captação de luz, consequentemente, ganhos na economia de energia. Todas as lâmpadas são de LED, recicláveis e, além de não emitirem raios ultra-violeta, possui uma durabilidade 25 vezes maior do que as convencionais. Elas também não possuem mercúrio nem nenhum outro tipo de metal nocivo ao meio ambiente.
Também foi instalado um reservatório de água, que possibilita que o prédio realize captação da água da chuva e a utilize para diversas atividades, como lavagem de pisos e paredes. A área verde da loja, que envolve árvores, gramado e jardins, é irrigada com a água captada por este sistema. As torneiras foram confeccionadas para evitar o desperdício e o consumo de água. A empresa também adotou equipamentos que utilizam gás carbônico para congelar alimentos e preservá-los. Estes refrigeradores não emitem gases nocivos à camada de ozônio como o clorofluorcarboneto (CFC), o conhecido “gás de geladeira”, que é um meio de retirar o calor que o equipamento produz.
Atuando em Sobradinho desde 2006, a empresa tem realizado diversas atividades com a comunidade desde então. Este ano, o Super Maia já deu início a um sistema de coleta e reciclagem de óleo, gordura e resíduos, além de vários pontos de coleta seletiva de lixo. As sacolas distribuídas na loja são de material oxi-biodegradável e todas as lojas adotaram a campanha para que os clientes evitem utilizar sacolas plásticas.
O governo de Pernambuco lançou um plano para reduzir totalmente o dióxido de carbono (CO2) emitido em Fernando de Noronha. Diversas recomendações foram elaboradas para se chegar ao objetivo.
Anualmente, o arquipélago emite mais de 32 mil toneladas de CO2 equivalente. O número corresponde a uma média de oito toneladas de CO2 por pessoa por ano. De acordo com o secretário do Meio Ambiente do Estado, Sérgio Xavier, o transporte aéreo é o principal responsável (53%), seguido pela geração de energia (32%) e itens como agricultura, transporte marítimo e produção de resíduos (15%).
O plano da gestão pernambucana é trabalhar em parceria com empresas e sociedade. Mas, caso as sugestões não sejam seguidas, é preciso plantar, anualmente, o equivalente a 120 campos de futebol durante 30 anos para compensar as emissões emitidas.
A Celpe (Companhia Energética de Pernambuco) está construindo no arquipélago duas usinas de produção de energia solar que devem ficar prontas até o final de 2014. O governo discute também projetos de uso de energia eólica e veículos elétricos.
Duas usinas de produção de energia solar já estão sendo construídas. A previsão é que fiquem prontas ao fim de 2014. Atualmente, algumas pousadas da ilha já usam este tipo de alternativa para aquecimento de água, mas será a primeira vez que os painéis solares serão conectados à rede elétrica de Noronha.
Além disso, há planos de implantar novos projetos de energia eólica e veículos elétricos – uma vez que a frotas de automóveis dobrou de 2011 a 2013 por conta do turismo. Caso o projeto vigore, a região formada por 21 ilhas será o primeiro território brasileiro com 100% de compensação.
Fonte: Ciclo Vivo
O projeto de educação ambiental “A Mata Atlântica É Aqui – Exposição Itinerante do Cidadão Atuante”, criado pela Fundação SOS Mata Atlântica, estará no município fluminense de Itaipava, na região serrana, na próxima semana. Nesta edição, que se estenderá até maio de 2014, serão percorridas 22 cidades das regiões Sudeste e Sul do país que têm esse tipo de vegetação.
Em Itaipava, o caminhão da SOS Mata Atlântica ficará até o dia primeiro de setembro no Parque Municipal de Petrópolis, oferecendo atividades gratuitas ao público de todas as faixas etárias, diariamente, no horário das 10h às 17h.
A coordenadora de projetos itinerantes da Fundação SOS Mata Atlântica, Romilda Roncatti, disse à Agência Brasil que, nos quatro ciclos anteriores, a exposição visitou 140 cidades. Ela acrescentou que o principal objetivo é despertar na população a conscientização ambiental e a importância da preservação em todos os lugares onde ocorre o bioma. A organização não governamental informa as pessoas sobre a floresta, o bioma em que elas estão inseridas para que conheçam a influência da mata no seu dia a dia. “Quando as pessoas começam a entender por que é importante manter a floresta em pé e, consequentemente, preservar toda a biodiversidade, a pessoa tem interesse em cuidar”.
Nesses encontros, a fundação mostra aos moradores das cidades visitadas as atitudes diárias que podem ser tomadas para tornar o meio ambiente melhor e a importância da floresta para o abastecimento de água à população, por exemplo, disse Romilda. Economizar água, separar o lixo orgânico do reciclável, fazer uma compostagem, construir uma horta orgânica sem uso de agrotóxicos são outras atitudes positivas levadas à população na exposição itinerante.
“A gente trabalha a qualidade do meio ambiente onde as pessoas vivem. Levando esse conhecimento para a população e compartilhando a responsabilidade, que é de todos”, acrescentou Romilda Roncatti. Para o sexto ciclo do projeto, que começará em 2014, a ONG já começou a estudar o próximo roteiro de cidades que serão visitadas.
Ela informou que em cada cidade onde a mostra é apresentada, a fundação entra em contato com instituições locais para que elas pensem na exposição como uma oportunidade de divulgarem seus trabalhos. A programação inclui a divulgação nas escolas por meio das secretarias municipais de educação, que fazem o agendamento da visita monitorada dos grupos de alunos.
Fonte: Ciclo Vivo
A partir de agora, a lei 6.199 determina que os velhos semáforos sejam substituídos por novos que se enquadrem às novas normas. As vias púbicas receberão células fotovoltaicas para conversão de raios solares ou um sistema que aproveite a energia do vento. A intenção é que a administração da cidade opte por fontes limpas de energia sempre que possível.
Os semáforos tradicionais chegam a consumir 400W em um cruzamento de quatro vias. Pensando nisso, pesquisadores da USP testaram em São Carlos, cidade de São Paulo, um semáforo equipado com diodos emissores de luz, que deixam o equipamento mais econômico e reduz a quantidade de resíduos produzidos pelo descarte de lâmpadas incandescentes. A principal característica do produto é aproveitar a luminosidade dos diodos em sua totalidade, uma eficiência ainda não alcançada pelos semáforos de LED já desenvolvidos.
Mesmo com as novidades tecnológicas, até o momento, a cidade alagoana foi a única a transformar a alternativa ecológica em lei. A substituição dos equipamentos deve ser iniciada dentro de 180 dias contados a partir da segunda quinzena de maio deste ano.
Fonte: Ciclo Vivo