A meta inicial é reduzir em 5% ao ano o número de homicídios dolosos – aqueles nos quais há intenção de matar.
O primeiro passo para construir o pacto federativo pela redução de homicídios foi traçar um “Diagnóstico dos Homicídios no Brasil”. Lançado nesta quinta-feira (15), pelo Ministério da Justiça , o estudo identifica as principais causas desse tipo de crime e orienta políticas públicas de prevenção à violência.
As principais causas de assassinatos, segundo o documento, são a violência contra a mulher, conflitos entre a sociedade e polícias militares, ausência de aparelhos sociais do Estado e o tráfico de drogas.
Além disso,o levantamento apresentou um ranking dos estados e regiões com as maiores taxas de homicídios dolosos por 100 mil habitantes.
No Nordeste, o índice é de 33,76 homicídios por 100 mil habitantes. Na Região Norte, a proporção é de 31,09 e no Centro-Oeste, 26,26 assassinatos a cada 100 mil habitantes. As regiões Sudeste e Sul apresentam taxas menores, 16,91 e 14,36, respectivamente.
Indicadores por estado
Para chegar a estes números os estados responderam questionamentos enviados pelo governo federal sobre segurança. Dezoito das 22 Unidades da Federação disseram ter, atualmente, alguma política de redução de criminalidade violenta.
A maior parte (16) adotou essas políticas somente a partir de 2010. Outras quatro Unidades da Federação, incluindo o Distrito Federal, não têm nenhuma política para reduzir a violência. Cinco estados não responderam.
Somente 11 estados disseram quanto aplicam do orçamento estadual de 2015 em segurança pública. A Bahia investe 10% do orçamento e o Mato Grosso do Sul, 9%. O Paraná aplica 7% dos recursos em segurança. Outros estados, porém, aportam somente até 2% orçamento em segurança. São eles: Alagoas, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rondônia e Tocantins.
Fonte Portal Federativo