Evento digital e gratuito reunirá palestrantes das áreas de Tecnologia, Meio Ambiente e Governança de Dados para debater tendências do mercado de Business Intelligence e Data Driven Decision, no próximo dia 20
São Paulo, xx de outubro de2021 – A Codex, especializada em soluções de tecnologia, desenvolvimento de sistemas de informação e governança de dados para melhor tomada de decisões, realiza o 3º Esri Sul 2021 no próximo dia 20 de outubro. O encontro reúne alguns dos principais nomes das áreas de Tecnologia, Meio Ambiente e Governança para debater o poder da transformação digital e tendências do mercado de Business Intelligence com olhar em mudanças climáticas, infraestrutura, monitoramento ambiental e governo digital. Sob a temática “Governança de Dados e o Poder do Data Driven”, o evento prevê reunir mais de 600 participantes e mais de 20 palestrantes que compartilharão experiências com as soluções aplicadas pela Codex. O Esri Sul acontece digital e gratuitamente.
“O Esri Sul está se consolidando no mercado como um dos principais fóruns do setor. O evento deste ano, que deve reunir 40% mais participantes do que na edição anterior, é uma oportunidade única para troca de informações sobre como aplicar soluções de geotecnologia, apresentando diferentes perspectivas sobre múltiplas áreas do universo geoespacial, como monitoramento ambiental, infraestrutura e mudanças climáticas, além de um espaço estratégico para networking”, afirma Valesca Reichelt, head de Marketing da Codex.
A programação do evento demonstrará como a tecnologia de ponta e a obtenção de dados podem facilitar soluções rápidas e assertivas, assim como manter o público atualizado sobre os acontecimentos do mercado de geotecnologias. Entre algumas palestras estão “Governo Digital e a Otimização dos Serviços Públicos”, “Importância dos Dados Espaciais na avaliação das Políticas Públicas” e “Prevenção e Resposta a Desastres Naturais: Aplicação nas Práticas do RS e SP”.
O Esri Sul é um evento voltado aos interessados em Tecnologia, Inovação, Gestão de Dados, Inteligência Geográfica, Governo Digital e Meio Ambiente. As inscrições já estão abertas na página https://esrisulcodex.imaginelive.com.br, na qual o público pode se cadastrar também para acompanhar as novidades do mercado.
Sobre a Codex
A Codex é uma empresa especializada em soluções de tecnologia, desenvolvimento de sistemas de informação e governança de dados para melhor tomada de decisões. Com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável e a otimização de oportunidades de negócio por meio da tecnologia, da inovação e da transformação digital, a Codex atua em setores estruturais da economia do país, como Agronegócio, Energia, Saneamento, Geotecnologia, Meio Ambiente, ESG, além de atuação junto ao setor público. Com experiência de mais de 30 anos, a Codex possui 250 colaboradores e atua em todo o país com seus sete escritórios em São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, além de uma sede internacional em Houston, nos Estados Unidos. A Codex é uma empresa do Grupo Imagem, companhia brasileira que representa no país a Esri, líder global do mercado de Sistema de Informações Geográficas (GIS).
O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a covid-19 no Brasil chegou nesta terça-feira, 19, a 152.032.616, o equivalente a 71,27% da população total. Nas últimas 24 horas, 292.980 pessoas receberam a primeira dose da vacina, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto a secretarias de 26 Estados e Distrito Federal.
Entre os mais de 152 milhões de vacinados, 106,1 milhões receberam a segunda dose, o que representa 49,78% da população com a imunização completa contra o novo coronavírus. Nas últimas 24 horas, 1.167.172 pessoas receberam essa dose de reforço. Somando as vacinas de primeira e segunda dose aplicadas, além da terceira de reforço (366.063), o Brasil administrou 1.838.486 doses nesta terça-feira.
Em termos proporcionais, São Paulo é o Estado que mais vacinou sua população até aqui: 80,02% dos habitantes receberam ao menos a primeira dose. A porcentagem mais baixa é encontrada em Roraima, onde 51% receberam a vacina. Em números absolutos, o maior número de vacinados com a primeira dose está em São Paulo (37,3 milhões), seguido por Minas Gerais (15,4 milhões) e Rio de Janeiro (12,4 milhões).
A versão atual do relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL) prevê 72 pedidos de indiciamento. Entre os alvos estão o presidente Jair Bolsonaro, a quem o relator da CPI da Covid atribui a prática de 11 crimes, e seus filhos Carlos, Eduardo e Flávio, além de ministros como Marcelo Queiroga (Saúde) Wagner Rosário (Controladoria-Geral da Uniã0), Onyx Lorenzoni (Trabalho), Walter Braga Netto (Defesa) e dos ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores). Feita no fim de semana, a versão foi entregue nessa madrugada aos colegas da CPI, que haviam reclamado do vazamento de trechos das conclusões para a imprensa no fim de semana.
Ao todo, sete parlamentares aliados de Bolsonaro estão na lista dos pedidos de indiciamento, como o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), e os deputados Osmar Terra (MDB-RS), Carla Zambelli (PSL-SP) e Bia Kicis (PSL-DF). Bia Kicis chegou a comparecer na reunião em que depôs o empresário Luciano Hang, onde tentou gravar o depoimento, prática proibida nas normas do colegiado. Hang também aparece na relação dos indiciamentos, assim como o pastor Silas Malafaia. O grupo é acusado de disseminar informações falsas sobre a pandemia.
na casa do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) esta noite, integrantes da CPI vão tentar aparar as arestas e o mal-estar criado pelo vazamento das informações à imprensa. Membros do chamado G7, grupo oposicionista majoritário da comissão, ainda divergem sobre o pedido de indiciamento de alguns nomes e sobre a tipificação de alguns delitos.
Duas pessoas jurídicas estão citadas na lista. São elas: a VTCLog e a Precisa Medicamentos. A primeira empresa é suspeita de participar de esquema de superfaturamento de material médico com o Ministério da Saúde, enquanto a segunda é acusada de participar em esquema de superfaturamento na aquisição de vacinas contra a covid-19. Também figura na lista 11 médicos e diretores da Prevent Senior.
1) JAIR MESSIAS BOLSONARO – Presidente da República – art. 121, § 2º, I, combinado com o art. 13, § 2º, alínea a (homicídio qualificado); art. 267, caput (epidemia); art. 268, caput (infração de medida sanitária preventiva); art. 283 (charlatanismo); art. 286 (incitação ao crime); art. 298 (falsificação de documento particular); art. 315 (emprego irregular de verbas públicas); art. 319 (prevaricação), todos do Código Penal; arts. 1º, a, b e c, 3º e 4º (genocídio de indígenas), da Lei nº 2.889, de 1º de outubro de 1956; art. 7º, k (crime contra a humanidade) do Tratado de Roma (Decreto nº 4.388, de 2002); e arts. 7º, item 9 (violação de direito social) e 9º, item 7 (incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo), crimes de responsabilidade previstos na Lei no 1.079, de 10 de abril de 1950;
2) EDUARDO PAZUELLO – ex-ministro da Saúde – art. 121, § 2º, I, combinado com o art. 13, § 2º, alínea a (homicídio qualificado); art. 267, caput (epidemia); art. 315 (emprego irregular de verbas públicas); art. 319 (prevaricação) e art. 340 (comunicação falsa de crime), todos do Código Penal; arts. 1º, a, b e c, e 4º (genocídio de indígenas), da Lei nº 2.889, de 1º de outubro de 1956; e art. 7º, k (crime contra a humanidade) do Tratado de Roma (Decreto 4.388, de 2002);
3) MARCELO ANTÔNIO C. QUEIROGA LOPES – Ministro da Saúde – art. 267, § 2º (epidemia culposa com resultado morte) e art. 319 (prevaricação), ambos do Código Penal;
4) ONYX DORNELLES LORENZONI – Ex-ministro da Cidadania e ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República – art. 286 (incitação ao crime) do Código Penal e arts. 1º, a, b e c, e 4º (genocídio de indígenas), da Lei nº 2.889, de 1º de outubro de 1956;
5) ERNESTO HENRIQUE FRAGA ARAÚJO – Ex-ministro das Relações Exteriores – art. 267, § 2º (epidemia culposa com resultado morte) e art. 286 (incitação ao crime), combinado com art. 29; todos do Código Penal;
6) WAGNER DE CAMPOS ROSÁRIO – Ministro-chefe da Controladoria Geral da União – art. 319 (prevaricação) do Código Penal;
7) ROBSON SANTOS DA SILVA – Secretário Especial de Saúde Indígena – SESAI – arts. 1º, a, b e c, e 4º (genocídio de indígenas), da Lei nº 2.889, de 1º de outubro de 1956;
8) MARCELO AUGUSTO XAVIER DA SILVA – presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai) – arts. 1º, a, b e c, e 4º (genocídio de indígenas), da Lei nº 2.889, de 1º de outubro de 1956;
9) ANTÔNIO ELCIO FRANCO FILHO – Ex-secretárioexecutivo do Ministério da Saúde – art. 121, § 2º, I, combinado com o art. 13, § 2º, alínea a (homicídio qualificado); art. 267, caput (epidemia), do Código Penal; art. 10, VI e XII, e art. 11, I (improbidade administrativa), todos da Lei 8.429, de 2 de junho de 1992;
10) MAYRA ISABEL CORREIA PINHEIRO – Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde – SGTES – art. 267, § 2º (epidemia culposa com resultado morte), e art. 319 (prevaricação), ambos do Código Penal; e art. 7º, k (crime contra a humanidade) do Tratado de Roma (Decreto 4.388, de 2002);
11) ROBERTO FERREIRA DIAS – Ex-diretor de logística do ministério da Saúde – art. 317, caput, do Código Penal (corrupção passiva); art. 2º, caput (formação de organização criminosa) da Lei nº 12.850, de 2013; art. 10, XII e art. 11, I (improbidade administrativa), todos da Lei 8.429, de 2 de junho de 1992;
12) CRISTIANO ALBERTO HOSSRI CARVALHO – Representante da Davati no Brasil – art. 171, § 3º, c⁄c art. 155, IV, a, da Lei nº 3.807, de 1960) (estelionato previdenciário), e art. 333, caput, ambos do Código Penal (corrupção ativa);
13) LUIZ PAULO DOMINGUETTI PEREIRA – Representante da Davati no Brasil – art. 333, caput, do Código Penal (corrupção ativa);
14) RAFAEL FRANCISCO CARMO ALVES – Intermediador nas tratativas da Davati – art. 333, caput, do Código Penal (corrupção ativa);
15) JOSÉ ODILON TORRES DA SILVEIRA JÚNIOR – Intermediador nas tratativas da Davati – art. 333, caput, do Código Penal (corrupção ativa);
16) MARCELO BLANCO DA COSTA – Ex-assessor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde e intermediador nas tratativas da Davati – art. 333, caput, do Código Penal (corrupção ativa);
17) EMANUELA BATISTA DE SOUZA MEDRADES – Diretora-Executiva e responsável técnica farmacêutica da empresa Precisa – arts. 299, caput (falsidade ideológica), 304 (uso de documento falso) e 347 (fraude processual), todos do Código Penal; art. 2º, caput (formação de organização criminosa) da Lei nº 12.850, de 2013; e art. 10, VI e XII, e art. 11, I (improbidade administrativa), combinados com art. 3º, todos da Lei 8.429, de 2 de junho de 1992;
18) TÚLIO SILVEIRA – Consultor jurídico da empresa Precisa – arts. 299, caput (falsidade ideológica), 304 (uso de documento falso), ambos do Código Penal; art. 10, VI e XII, e art. 11, I (improbidade administrativa), combinados com art. 3º, todos da Lei 8.429, de 2 de junho de 1992;
19) AIRTON ANTONIO SOLIGO – ex-assessor especial do Ministério da Saúde – art. 328, caput (usurpação de função pública);
20) FRANCISCO EMERSON MAXIMIANO – Sócio da empresa Precisa – arts. 299, caput (falsidade ideológica), 304 (uso de documento falso), 347 (fraude processual) e 337-L, inciso V (fraude em contrato), todos do Código Penal; art. 2º, caput (formação de organização criminosa) da Lei nº 12.850, de 2013; art. 10, VI e XII, e art. 11, I (improbidade administrativa), combinados com art. 3º, todos da Lei 8.429, de 2 de junho de 1992;
21) DANILO BERNDT TRENTO – Sócio da empresa Primarcial Holding e Participações Ltda e diretor de relações institucionais da Precisa – 337- L, inciso V (fraude em contrato) do Código Penal; art. 2º, caput (formação de organização criminosa) da Lei nº 12.850, de 2013; art. 10, XII, e art. 11, I (improbidade administrativa), combinados com art. 3º, todos da Lei 8.429, de 2 de junho de 1992;
22) MARCOS TOLENTINO DA SILVA – Advogado e sócio oculto da empresa Fib Bank – art. 337-L, inciso V (fraude em contrato), combinado com art. 29, ambos do Código Penal; art. 2º, caput (formação de organização criminosa) da Lei nº 12.850, de 2013; e art. 10, XII, e art. 11, I (improbidade administrativa), combinados com art. 3º, todos da Lei 8.429, de 2 de junho de 1992;
23) RICARDO JOSÉ MAGALHÃES BARROS – Deputado Federal – art. 286 (incitação ao crime) e art. 321 (advocacia administrativa), ambos do Código Penal; art. 2º, caput (formação de organização criminosa) da Lei nº 12.850, de 2013; e art. 10, XII (improbidade administrativa) da Lei 8.429, de 2 de junho de 1992;
24) FLÁVIO BOLSONARO – Senador da República – art. 321 (advocacia administrativa) e art. 286 (incitação ao crime), ambos do Código Penal; art. 10, XII (improbidade administrativa) da Lei 8.429, de 2 de junho de 1992;
25) EDUARDO BOLSONARO – Deputado Federal – art. 286 (incitação ao crime) do Código Penal;
26) BIA KICIS – Deputada Federal – art. 286 (incitação ao crime) do Código Penal;
27) CARLA ZAMBELLI – Deputada Federal – art. 286 (incitação ao crime) do Código Penal;
28) CARLOS BOLSONARO – Vereador da cidade do Rio de Janeiro – art. 286 (incitação ao crime) do Código Penal;
29) OSMAR GASPARINI TERRA – Deputado Federal – art. 267, § 2º (epidemia culposa com resultado morte), e art. 286 (incitação ao crime), ambos do Código Penal;
30) FÁBIO WAJNGARTEN – ex-chefe da Secretaria Especial de Comnunicação Social (Secom) do Governo Federal – art. 319 (prevaricação) e art. 321 (advocacia administrativa), ambos do Código Penal;
31) NISE HITOMI YAMAGUCHI – Médica participante do gabinete paralelo – art. 267, § 2º (epidemia culposa com resultado morte), do Código Penal;
32) ARTHUR WEINTRAUB – ex-assessor da Presidência da República e participante do gabinete paralelo – art. 267, § 2º (epidemia culposa com resultado morte), do Código Penal;
33) CARLOS WIZARD MARTINS – Empresário e e participante do gabinete paralelo – art. 267, § 2º (epidemia culposa com resultado morte); e art. 286 (incitação ao crime), ambos do Código Penal;
34) PAOLO MARINHO DE ANDRADE ZANOTTO – biólogo e e participante do gabinete paralelo – art. 267, § 2º (epidemia culposa com resultado morte), do Código Penal;
35) LUCIANO DIAS AZEVEDO – Médico e e participante do gabinete paralelo – art. 267, § 2º (epidemia culposa com resultado morte) do Código Penal;
36) MAURO LUIZ DE BRITO RIBEIRO – Presidente do Conselho Federal de Medicina – art. 267, § 2º (epidemia culposa com resultado morte) do Código Penal;
37) WALTER SOUZA BRAGA NETTO – Ministro da Defesa e Ex-Ministro Chefe da Casa Civil – art. 267, § 2º (epidemia culposa com resultado morte) do Código Penal;
38) ALLAN LOPES DOS SANTOS – Blogueiro suspeito de disseminar fake News – art. 286 (incitação ao crime) do Código Penal;
39) PAULO DE OLIVEIRA ENEAS – Editor do site bolsonarista Crítica Nacional suspeito de disseminar fake News – art. 286 (incitação ao crime) do Código Penal;
40) LUCIANO HANG – Empresário suspeito de disseminar fake News – art. 286 (incitação ao crime) do Código Penal;
41) OTÁVIO OSCAR FAKHOURY – Empresário suspeito de disseminar fake News – art. 286 (incitação ao crime) do Código Penal;
42) BERNARDO KUSTER – Diretor do Jornal Brasil Sem medo, suspeito de disseminar fake News – art. 286 (incitação ao crime) do Código Penal;
43) OSWALDO EUSTÁQUIO – Blogueiro suspeito de disseminar fake News – art. 286 (incitação ao crime) do Código Penal;
44) RICHARDS POZZER – Artista gráfico supeito de disseminar fake News – art. 286 (incitação ao crime) do Código Penal;
45) LEANDRO RUSCHEL – Jornalista suspeito de disseminar fake News – art. 286 (incitação ao crime) do Código Penal;
46) CARLOS JORDY – Deputado Federal – art. 286 (incitação ao crime) do Código Penal;
47) SILAS MALAFAIA – Pastor suspeito de disseminar fake News – art. 286 (incitação ao crime) do Código Penal;
48) FILIPE G. MARTINS – Assessor Especial para Assuntos Internacionais do Presidente da República – art. 286 (incitação ao crime) do Código Penal;
49) TÉCIO ARNAUD TOMAZ – Assessor especial da Presidência da República – art. 286 (incitação ao crime) do Código Penal;
50) ROBERTO GOIDANICH – Ex-presidente da FUNAG – art. 286 (incitação ao crime) do Código Penal;
51) ROBERTO JEFFERSON – Político suspeito de disseminar fake News – art. 286 (incitação ao crime) do Código Penal;
52) RAIMUNDO NONATO BRASIL – Sócio da empresa VTCLog – art. 333, caput (corrupção ativa) do Código Penal; e art. art. 11, I (improbidade administrativa), combinado com art. 3º, todos da Lei 8.429, de 2 de junho de 1992;
53) ANDREIA DA SILVA LIMA – Diretora-executiva da empresa VTCLog – art. 333, caput (corrupção ativa) do Código Penal; e art. 11, I (improbidade administrativa), combinado com art. 3º, todos da Lei 8.429, de 2 de junho de 1992;
54) CARLOS ALBERTO DE SÁ – Sócio da empresa VTCLog – art. 333, caput (corrupção ativa) do Código Penal; e art. 11, I (improbidade administrativa), combinado com art. 3º, todos da Lei 8.429, de 2 de junho de 1992;
55) TERESA CRISTINA REIS DE SÁ – Sócio da empresa VTCLog – art. 333, caput (corrupção ativa) do Código Penal; e art. 11, I (improbidade administrativa), combinado com art. 3º, todos da Lei 8.429, de 2 de junho de 1992;
56) JOSÉ RICARDO SANTANA – Ex-secretário da Anvisa – art. 2º, caput (formação de organização criminosa) da Lei nº 12.850, de 2013;
57) MARCONNY NUNES RIBEIRO ALBERNAZ DE FARIA – Lobista – art. 2º, caput (formação de organização criminosa) da Lei nº 12.850, de 2013;
58) DANIELLA DE AGUIAR MOREIRA DA SILVA – Médica da Prevent Senior – art. 121, caput, combinado com os arts. 13, § 2º, alínea b, e 14, todos do Código Penal;
59) PEDRO BENEDITO BATISTA JÚNIOR – Diretor-executivo da Prevent Senior – arts. 132 (perigo para a vida ou saúde de outrem), 269 (omissão de notificação de doença) e 299, caput (falsidade ideológica), todos do Código Penal; e art. 7º, k (crime contra a humanidade) do Tratado de Roma (Decreto 4.388, de 2002);
60) PAOLA WERNECK – Médica da Prevent Senior – art. 132 (perigo para a vida ou saúde de outrem) do Código Penal;
61) CARLA GUERRA – Médica da Prevent Senior – art. 132 (perigo para a vida ou saúde de outrem) do Código Penal; e art. 7º, k (crime contra a humanidade) do Tratado de Roma (Decreto 4.388, de 2002);
62) RODRIGO ESPER – Médico da Prevent Senior – art. 132 (perigo para a vida ou saúde de outrem) do Código Penal; e art. 7º, k (crime contra a humanidade) do Tratado de Roma (Decreto 4.388, de 2002);
63) FERNANDO OIKAWA – Médico da Prevent Senior – art. 132 (perigo para a vida ou saúde de outrem) do Código Penal; e art. 7º, k (crime contra a humanidade) do Tratado de Roma (Decreto 4.388, de 2002);
64) DANIEL GARRIDO BAENA – Médico da Prevent Senior -art. 299, caput (falsidade ideológica) do Código Penal;
65) JOÃO PAULO F. BARROS – Médico da Prevent Senior -art. 299, caput (falsidade ideológica) do Código Penal;
66) FERNANDA DE OLIVEIRA IGARASHI – Médica da Prevent Senior – art. 299, caput (falsidade ideológica) do Código Penal;
67) FERNANDO PARRILLO – Dono da Prevent Senior – arts. 132 (perigo para a vida ou saúde de outrem), 269 (omissão de notificação de doença) e 299, caput (falsidade ideológica), todos do Código Penal; e art. 7º, k (crime contra a humanidade) do Tratado de Roma (Decreto 4.388, de 2002);
68) EDUARDO PARRILLO – Dono da Prevent Senior – arts. 132 (perigo para a vida ou saúde de outrem), 269 (omissão de notificação de doença) e 299, caput (falsidade ideológica), todos do Código Penal; e art. 7º, k (crime contra a humanidade) do Tratado de Roma (Decreto 4.388, de 2002);
69) FLÁVIO ADSUARA CADEGIANI – Médico que fez estudo com proxalutamida – art. 7º, k (crime contra a humanidade) do Tratado de Roma (Decreto 4.388, de 2002);
70) PRECISA COMERCIALIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS LTDA. – art. 5º, IV, d (ato lesivo à administração pública) da Lei 12.846, de 1º de agosto de 2013;
71) EMANUEL CATORI – e art. 11, I (improbidade administrativa), combinado com art. 3º, todos da Lei 8.429, de 2 de junho de 1992;
72) VTC OPERADORA LOGÍSTICA LTDA – VTCLog – art. 5º, IV, d (ato lesivo à administração pública) da Lei 12.846, de 1º de agosto de 2013.
Natali Gutierrez fala da importância do conhecimento do corpo para mulheres
No mês de outubro acontece o movimento Outubro Rosa, uma campanha de conscientização que tem como objetivo alertar as mulheres e a sociedade sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama.
“Não é apenas em outubro que as mulheres devem lembrar de se tocar. Esse processo tem que fazer parte da vida, do dia a dia, pois somente conhecendo seu corpo sem medo, terá domínio e poderá sentir mudanças” comenta a sexóloga Natali Gutierrez, nome a frente da Dona Coelha.
Mas nem todas as mulheres conseguem ter essa liberdade própria de se tocar e se conhecer, e isso se deve muito a cultura de criação. Natali ressalta as barreiras do autoconhecimento.
“Desde pequenas nos deparamos com a intimidação, onde não somos incentivadas a conhecer nosso corpo. Sempre ouvimos o famoso tira a mão daí, fecha essas pernas… Enfim, isso vai desde a infância até a adolescência, então nunca nos sentimos convidadas a olhar nossa região intima”
Natali ressalta a importância do conhecimento do nosso corpo e como isso ajuda a identificar alguns problemas.
“O toque é extremamente importante, não apenas para o prazer, mas sim pelo autocuidado, autoconhecimento. É importante sabermos diferenciar os sinais que recebemos do nosso corpo, por exemplo, será que estou com um corrimento anormal ou é algo natural do meu organismo”?
Nosso corpo é funcional, quando algo não vai bem, ele emite sinais físicos, por isso é importante estar sempre atenta as mudanças.
“O conhecimento do nosso corpo beneficia o entendimento de como tudo funciona. Conhecendo nosso corpo conseguimos identificar as mudanças que os hormônios causam entender as fases que passamos ao longo do mês, entender quando estamos mais introspectivas ou mais felizes. Quando estamos seguras não temos medo de nos tocar, por isso, a importância de aprender a cuidar de si própria, de sentir e conhecer o seu eu, isso será um grande aliado para que a você possa sempre examinar suas mamas e qualquer indicio de mudança procurar sua médica de confiança” finaliza.
Desenvolvido por uma parceira entre a Ghost Robotics e a Sword Defense, arma para fins militares tem alcance de 1.200 metros. Empresas não disseram se produto será vendido.
Por g1
Cão robô armado com rifle é desenvolvido por empresas dos EUA — Foto: Sword Defense
Uma empresa especializada plataformas robóticas desenvolveu nos Estados Unidos uma versão de seu cão robô equipado com uma arma.
Em uma publicação no Twitter, a Ghost Robotics mostrou o equipamento feito em parceria com a Sword Defense, especializada em armamentos.
As empresas não disseram se o produto será comercializado. A arma, no entanto, não será autônoma, disse o CEO da Ghost Robotics, Jiren Parikh, de acordo com a “New Scientist”.
“É totalmente controlado por um operador remoto”, diz Parikh. “Há um humano controlando a arma”.
O armamento acoplado ao robô é chamado de Special Purpose Unmanned Rifle (Spur), que em tradução livre ao português significa “Rifle Não Tripulado de Uso Especial”. A arma pode ser instalada em uma variedade de plataformas robóticas.
Cão robô com rifle da Ghost Robotics — Foto: Sword Defense
Apenas alguns detalhes foram divulgados, como o zoom óptico de até 30 vezes, câmera térmica para mirar no escuro e alcance de 1.200 metros.
A máquina foi exibida no início desta semana na conferência anual de 2021 da Associação do Exército dos Estados Unidos. Os cães robôs são usados em operações de reconhecimento de terreno pelo exército norte-americano.
Em carta, parlamentares do partido do presidente americano criticam governo ‘militarizado’ do Brasil e exortam mudança de rumo na relação dos EUA com a gestão de Jair Bolsonaro
Mariana Sanches – @Mariana_Sanches – Da BBC News Brasil em Washington
14 out202113h21
| atualizado às 13h28
Um grupo de 63 congressistas dos Estados Unidos enviou nesta quinta-feira, 14/10, uma carta ao presidente Joe Biden em que pede que ele reveja a oferta para que o Brasil se torne um parceiro global da Otan (Organização Tratado Atlântico Norte) e revogue a condição de aliado extra-Otan concedida ao país ainda no governo de Donald Trump.
O status como aliado militar preferencial dado ao Brasil facilita a compra de tecnologia militar e armamentos dos EUA, garante a participação das Forças Armadas brasileiras em treinamentos promovidos pelo Pentágono, além de outros benefícios militares.
“Precisamos rever isso para assegurar que não estamos fortalecendo um Exército que pode ser usado para um golpe de Estado”, afirmou à BBC News Brasil o congressista Hank Johnson, democrata veterano na Câmara autor do ofício enviado à Casa Branca.
Segundo Johnson, “Bolsonaro já demonstrou que está organizando as condições para um golpe militar. É um cenário alarmante para o Brasil e nosso país não pode contribuir com isso”.
A carta, à qual a BBC News Brasil teve acesso com exclusividade, é endossada por mais de um quarto da bancada democrata na Câmara dos Deputados, que tem maioria na Casa.
Na missiva, os parlamentares, entre os quais expoentes do partido como Alexandria Ocasio-Cortez (conhecida como AOC), afirmam que o presidente Jair Bolsonaro fez “ameaças à jovem democracia do Brasil” e que “declarou que não vai aceitar o resultado das próximas eleições se elas acontecerem conforme as regras atuais”, isto é, sem o voto impresso pela urna eletrônica – mudança que o presidente encampou publicamente mesmo após a derrota da proposta no Congresso.
“Achamos isso particularmente preocupante porque Bolsonaro trouxe mais oficiais militares para sua administração do que qualquer outro presidente desde que a democracia no Brasil foi restabelecida, criando conflitos entre instituições governamentais e as forças armadas”, afirmam os 63 congressistas na carta a Biden.
Eles se referem, por exemplo, ao episódio noticiado pelo jornal O Estado de S. Paulo no qual o general Walter Braga Netto, ministro da Defesa, teria supostamente enviado emissários para dizer ao presidente da Câmara Arthur Lira que as eleições não ocorreriam se o voto impresso não fosse aprovado no legislativo. Braga Netto negou que tenha feito essa ameaça mas, em nota, defendeu que a “discussão sobre voto impresso auditável é legítima”.
Aliado militar dos EUA desde 2019
Para os congressistas democratas, seria um contrassenso do governo Biden patrocinar avanços militares a um governo que poderia usar as forças para desestabilizar a democracia no maior país da América Latina.
A confirmação de que o Brasil se tornara um aliado extra-Otan aconteceu em agosto de 2019, ainda na gestão Trump, e foi recebido com comemoração pelo governo brasileiro. “É bem-vinda nossa participação como grande aliado extra-Otan, que facilita muitas coisas. O mais importante é a questão de defesa, compra de armamento, algumas tecnologias. Alguma coisa sempre interessa pra gente. Como regra, um país da Otan uma vez agredido, todo mundo está junto”, afirmou Bolsonaro à época.
E, apesar das divergências em temas como a agenda ambiental, o governo do democrata Joe Biden acenou com um avanço na relação militar em agosto de 2021.
Em visita a Bolsonaro em Brasília, o Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos ofereceu ao Brasil a possibilidade de ser parceiro global da Otan. Embora não decidam sozinhos quem pode ingressar na entidade, os americanos são determinantes para sacramentar a entrada de um país na Otan.
Reservadamente, diplomatas americanos reconheceram que a oferta foi cuidadosamente pensada: como o presidente brasileiro é afeito a temas militares, os EUA escolheram esse caminho como “agenda positiva” que pudesse aumentar a disposição das autoridades brasileiras em relação ao tema do combate ao aquecimento global e à exclusão de empresas chinesas da rede 5G do país, duas prioridades da gestão Biden.
A oferta, porém, aconteceu quase ao mesmo tempo em que Bolsonaro e a Marinha promoviam um desfile de blindados na Esplanada dos Ministérios, o que foi interpretado como demonstração de força contra os demais Poderes da República. Na mesma semana, o presidente repetiu alegações sem prova de que a eleição de 2018 havia sido fraudada.
Isso fez com que representantes de Biden tivessem que dar declarações públicas de apoio ao sistema eleitoral brasileiro. “Nós reforçamos (a Bolsonaro) a importância de não diminuir a confiança (da população) no processo eleitoral, especialmente porque não há evidências de fraudes nas eleições anteriores”, afirmou Juan González, assessor de Biden para a América Latina.
González, no entanto, descartou que fosse contraditório fortalecer o aparato militar do país enquanto condenava manifestações de Bolsonaro contra o sistema eleitoral.
“Nosso ponto aqui é que temos uma ampla relação institucional com o Brasil. Podemos nos engajar em assuntos de cooperação em áreas de segurança, de economia, e ainda assim ser muito claros em demonstrar nosso apoio de que é o povo brasileiro quem determina o resultado de suas eleições”, afirmou González.
Não é, no entanto, o que pensa uma parte expressiva da base de Biden no Congresso. “Oferecer ao governo do Brasil a oportunidade de se tornar um parceiro da Otan seria um sinal de que os EUA não têm nenhum problema sério com as violações de direitos humanos, de princípios democráticos e de questões ambientais que ocorrem no Brasil. Portanto, respeitosamente pedimos que você, no mínimo, retorne, as relações EUA-Brasil ao que eram antes do governo Trump, pelo menos até que um novo líder, mais alinhado com os valores democráticos e de direitos humanos, seja eleito no Brasil”, afirmaram as dezenas de parlamentares na carta ao ocupante da Casa Branca.
Eles ainda são mais claros no pedido: “Isso deve incluir o cancelamento da designação do aliado militar extra-Otan, a retirada da oferta feita ao Brasil para se tornar um parceiro da Otan e outras formas de cooperação nociva estabelecidas durante o período Trump-Bolsonaro”.
A embaixada brasileira em Washington foi procurada pela BBC News Brasil para comentar, mas afirmou que “não se manifesta sobre carta cujo teor desconhece”.
‘O manual de Trump’
Não é a primeira vez que o Congresso dos EUA tenta barrar o relacionamento militar entre Brasil e EUA. Em setembro, uma emenda ao orçamento do deputado Jesus Garcia, que agora também assina a carta, tentou impedir que dinheiro público americano pudesse custear exercícios militares entre os dois países. A emenda, no entanto, foi derrubada.
Na carta, os congressistas relembram que Bolsonaro apoiou alegações falsas de Trump sobre fraude na eleição americana de 2020, e que seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, manteve reuniões com organizadores da manifestação trumpista “Stop the Steal”(“Pare o roubo”), que desaguou na invasão do Congresso americano em 6 de janeiro e impediu por algumas horas que a vitória de Biden fosse certificada no Capitólio.
“Estou cada vez mais preocupada que o presidente Bolsonaro esteja tentando executar o ‘manual de Trump’ para minar a democracia do Brasil, e não confio que ele vá transferir o poder pacificamente caso os resultados das eleições (de 2022) favoreçam seus oponentes. É extremamente importante que o governo Biden, e todo o governo dos Estados Unidos, se envolvam neste assunto agora e explicitem claramente as consequências de qualquer tentativa de derrubar a vontade do povo no Brasil”, afirmou à BBC News Brasil a congressista Rashida Tlaib.
Não passou despercebido pelos parlamentares americanos o interesse de ex-assessores de Trump, como o estrategista Steve Bannon e o ex-porta-voz Jason Miller, no pleito do Brasil no ano que vem. Bannon chegou a dizer que essa será a “segunda eleição mais importante do mundo”.
A carta dos deputados americanos se soma à recente manifestação do presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado dos EUA, o democrata Bob Menendez, e outros três senadores, que pediram a Biden que deixe claro que “haverá sérias consequências” em caso de ruptura democrática no Brasil.
Após a divulgação da carta de Menendez, o embaixador do Brasil Nestor Forster enviou resposta ao gabinete do parlamentar. “Lamento observar que Vossa Excelência parece estar mal informado sobre o estado das instituições democráticas brasileiras”, afirmou Forster.
Mas mesmo senadores que não assinaram nenhuma das duas cartas expressaram preocupação com a saúde da democracia brasileira à BBC News Brasil. O senador Brian Schatz afirmou à reportagem que vê “com alguma ansiedade” o que tem acontecido no país.
“Nós queremos manter um diálogo e vamos fazer isso, mas vimos coisas recentemente que nos trouxeram sérias preocupações em relação às liberdades dos brasileiros e à democracia propriamente. E vamos nos manter firmes em defender nossos valores”.
Schatz e seu colega Blumenauer acabam de propor ao Congresso dos EUA uma lei que pode punir o Brasil pelo desmatamento ilegal com a interrupção da venda de produtos de origem bovina aos americanos. Esse ano o Brasil deve se consolidar como o quarto exportador de carne de boi ao país.
Ryan Berg, cientista-político especialista em regimes autoritários na América Latina do Centro de Estratégias e Estudos Internacionais (CSIS, na sigla em inglês), nota que um número crescente de parlamentares democratas têm visto paralelos entre a invasão no Capitólio em 6 de janeiro nos EUA, e acontecimentos como as manifestações bolsonaristas de 7 de setembro, na qual o presidente afirmou que descumpriria ordens judiciais de um dos ministros do STF.
“Não há qualquer amor por Bolsonaro no Congresso americano, especialmente entre os democratas mais à esquerda. E há uma parcela dos parlamentares realmente trabalhando para que Biden isole Bolsonaro”, afirma Berg.
Juliana Moraes, diretora executiva da U.S. Network for Democracy in Brazil, que mantém intenso diálogo com os parlamentares americanos sobre o Brasil, nota porém que a carta atual obteve adesão sem precedentes em relação a qualquer comunicação referente à gestão Bolsonaro. “E isso só aconteceu porque entre os parlamentares que assinam há democratas progressistas e moderados”.
Johnson concorda com a análise. “Eu e meus colegas estamos desconfortáveis de ver o comportamento de Bolsonaro que nos remete tanto ao de Trump e que ameaça afundar o Brasil no mesmo caminho que Trump tentou nos levar. Conseguimos defender nossa democracia, com instituições que têm mais de 233 anos de idade. Mas tememos o que pode acontecer com instituições democráticas brasileiras, de pouco mais de 30 anos, sob o mesmo tipo de ataque”.
BBC News Brasil – Todos os direitos reservados. (fonte)
Vencedores dividirão o prêmio, que totaliza 10 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 6,1 milhões). As láureas em Literatura e Paz serão entregues ainda nesta semana; já a de Economia será divulgada na próxima segunda (11).
Por Lara Pinheiro, g1
Nobel de Química 2021 vai para Benjamin List e David MacMillan
Benjamin List e David W.C. MacMillan são os ganhadores do Prêmio Nobel 2021 em Química, anunciou a Academia Real das Ciências da Suécia nesta quarta-feira (6), pelo desenvolvimento de uma nova ferramenta de construção de moléculas: a organocatálise.
Essa ferramenta é útil para pesquisa de novos produtos farmacêuticos e também ajudou a tornar a química mais verde, segundo o comitê do Nobel (veja detalhes mais abaixo).
Os vencedores dividirão o prêmio, que totaliza 10 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 6,1 milhões).
A descoberta
Como muitas reações químicas são muito lentas, é comum que cientistas usem catalisadores – substâncias que aumentam a velocidade de uma reação.
Por muito tempo, cientistas acreditaram que havia apenas dois tipos de catalisadores: metais e enzimas.
Trabalhando separadamente, Benjamin List e David MacMillan desenvolveram, em 2000, um terceiro tipo de catalisador – a organocatálise assimétrica, que se baseia em pequenas moléculas orgânicas.
Essas moléculas tornaram as reações mais rápidas, eficientes e com menor impacto ambiental. A ferramenta também tornou muito mais fácil produzir moléculas assimétricas.
Benjamin List e David MacMillan, vencedores do prêmio Nobel de Química em 2021 — Foto: Claudio Bresciani/TT News Agency/via Reuters
“‘Assimétrica’ significa que alguns tipos de moléculas podem existir em duas formas, que são a imagem no espelho uma da outra. A composição é a mesma, mas a posição relativa dos átomos da molécula são imagens especulares. Quando a gente está tentando desenvolver um fármaco, é importante que desenvolva com a composição correta, mas não só isso: que ele seja a imagem especular correta, que seja a apresentação que a gente deseja“, explica o pesquisador André Formiga, do Instituto de Química da Unicamp.
Na imagem abaixo, por exemplo, ambas as moléculas são do limoneno. Mas, na forma com que ela se apresenta à esquerda, tem cheiro de limão. Já a forma da direita tem cheiro de laranja. Os átomos são os mesmos, mas a organização deles dentro da molécula é diferente:
Na imagem, ambas as moléculas são do limoneno. Mas, na forma com que ela se apresenta à esquerda, tem cheiro de limão. Já a forma da direita tem cheiro de laranja. Os átomos são os mesmos, mas a organização deles dentro da molécula é diferente. — Foto: Reprodução/The Nobel Prize
“Então, organocatálise assimétrica é esse novo campo da química, criado por esses dois cientistas, em que se tornou possível produzir moléculas muito específicas – que são uma única das duas possibilidades das imagens especulares – usando um catalisador orgânico”, completa Formiga.
“Isso é uma quebra de paradigma, uma grande transformação, porque, até o ano 2000, ninguém nunca tinha conseguido fazer uma reação desse tipo utilizando o apenas uma molécula orgânica como um catalisador”, afirma o pesquisador da Unicamp.
Segundo o brasileiro, a descoberta de List e MacMillan transformou a química: passou a haver muito investimento nessa área por cientistas, universidades e, também, pelas indústrias química e farmacêutica.
“É uma revolução real, muito importante, porque o que se faz hoje em dia é tentar produzir moléculas que não podem ser sintetizadas pela natureza e que também não podem ser obtidas com os catalisadores naturais”, explica o pesquisador.
“Vai, com certeza, continuar a impactar a sociedade, porque vai continuar permitindo que a gente produza novas moléculas de uma forma mais amigável, mais sustentável, que cause um impacto ambiental menor no futuro”, diz.
Na avaliação de Formiga, a escolha do Nobel foi “excelente”.
“É um prêmio fantástico. Talvez uma das áreas mais importantes da química que, até hoje, não tinha sido reconhecida por um prêmio tão importante. Muito bem vindo, porque ele valoriza a ciência fundamental”, lembra.
“E os dois cientistas agraciados são realmente as duas pessoas que iniciaram isso – na época, talvez não antevissem o grande impacto que a descoberta deles teria na tecnologia. Então, eles começaram um estudo fundamental, e, hoje, muitos remédios que a gente utiliza – muitos antivirais, muitas moléculas – são feitas utilizando os métodos que eles criaram. Realmente fantástico”, completa.
No ano passado, o prêmio de Química foi para Emmanuelle Charpentier e Jennifer Doudna pelo desenvolvimento do Crispr, método de edição do genoma. Foi a primeira vez na história que duas mulheres ganharam, juntas, o Nobel de Química.
Benjamin List e David W.C. MacMillan, ganhadores do Prêmio Nobel 2021 em Química — Foto: Reprodução/Nobel Prize
Benjamin List nasceu em 1968 em Frankfurt, na Alemanha. Obteve o doutorado em 1997 da Universidade Goethe, em Frankfurt. É diretor e pesquisador do Instituto Max Planck para Pesquisa com Carvão, em Mülheim an der Ruhr, na Alemanha.
Mais de 70% das usinas a carvão do mundo dependem de fundos chineses, mas o presidente Xi Jinping anunciou esta semana que seu país deixará de participar da construção de usinas a carvão no exterior.
23 set202108h06
| atualizado às 08h09
É uma decisão que pode causar impacto em todo o planeta.
“A China aumentará o apoio a outros países no desenvolvimento de energia verde e (de baixa emissão) de carbono, e não construirá novos projetos de energia movidas a carvão no exterior”, disse o presidente em um vídeo pré-gravado.
A mudança pode prejudicar o desenvolvimento futuro do carvão no mundo: mais de 70% das usinas a carvão do mundo atualmente construídas dependem de fundos chineses, de acordo com dados do International Green Finance Institute, com sede em Pequim, divulgados pela Bloomberg.
Em 2020, o presidente chinês já havia anunciado que planejava tornar a China um país neutro em carbono até 2060 e, em seu discurso na ONU na quarta-feira (22/09), prometeu acelerar os esforços nesse sentido.
“Isso requer um trabalho muito árduo e faremos todos os esforços para atingir esses objetivos”, enfatizou.
O compromisso da China surge a poucas semanas da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), que será realizada em novembro em Glasgow e que buscará ampliar os objetivos do Acordo de Paris sobre o Clima.
As declarações de Xi foram celebradas por diferentes organizações ambientalistas, embora eles insistam na necessidade de medidas no próprio país asiático, principal poluidor do mundo.
Reações
O anúncio da China ocorre após outras promessas semelhantes da Coreia do Sul e do Japão e depois de pressão da comunidade internacional.
A organização ambiental internacional 350.org disse, de acordo com a agência AFP, que o anúncio de Xi foi “enorme” e que poderia significar uma “mudança radical”.
Este ano já havia sinais dessa virada: a China, que costumava financiar usinas movidas a carvão em outros países por meio de sua iniciativa Nova Rota da Seda, não financiou nenhuma nos primeiros seis meses do ano. Essa foi a primeira vez que isso aconteceu, segundo a Bloomberg.
Helen Mountford, vice-presidente de clima e economia do World Resources Institute, chamou isso de “um ponto de inflexão histórico para acabar com o combustível fóssil, o mais sujo do mundo”, de acordo com a AFP.
“A promessa da China mostra que está sendo fechada a irrigação do financiamento público internacional para o carvão”, disse ela.
Manish Bapna, presidente do grupo de defesa ambiental Conselho de Defesa de Recursos Naturais (NRDC, na sigla em inglês), disse em um comunicado que este “é um grande passo à frente na longa marcha global em direção a um mundo mais saudável, seguro e próspero”.
“Ao cancelar planos de construir dezenas de usinas termelétricas a carvão, a China está tomando uma decisão forte em direção a um futuro mais limpo no exterior. Isso abre a porta para ambições climáticas mais ousadas da China e de outros países importantes, internamente e no exterior”, acrescentou.
Dúvidas
Apesar da boa recepção da mensagem de Xi, não está claro o que acontecerá com os projetos já em andamento ou já acordados.
Xi também não se referiu às usinas a carvão do país asiático, outra grande preocupação com a saúde do planeta. O carvão é a principal fonte de energia do país há décadas e seu uso está aumentando.
Na verdade, em agosto, o governo chinês estava construindo novas usinas em mais de 60 locais em todo o país. Muitas regiões têm até mais de uma.
O enviado especial dos EUA sobre o clima, John Kerry, disse durante uma recente visita à China que construir mais usinas a carvão “representa um desafio significativo aos esforços mundiais para lidar com a crise climática”.
A China argumentou que tem o direito de fazer o que os países ocidentais fizeram no passado: liberar CO2 para desenvolver sua economia e reduzir a pobreza.
Como resultado desse consumo, as emissões de carbono do gigante asiático não são apenas enormes e crescentes, mas superam as de outros países.
As emissões por pessoa no país asiático são cerca de metade das dos Estados Unidos, mas sua enorme população de 1,4 bilhão e seu crescimento econômico explosivo colocaram a China à frente de qualquer outro país. A China se tornou o maior emissor de CO2 do mundo em 2006 e agora é responsável por mais de um quarto da produção global de gases de efeito estufa do planeta.
Os especialistas concordam que, se a China não fizer grandes reduções na liberação de poluentes no meio ambiente, o mundo não poderá vencer a luta contra as mudanças climáticas.
Outros anúncios
Enquanto isso, Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, prometeu dobrar o financiamento do país para os estados mais afetados pelas mudanças climáticas.
“Isso tornará os Estados Unidos um líder no financiamento público para o clima”, disse Biden em seu primeiro discurso como presidente dos Estados Unidos na Assembleia da ONU.
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, disse que estava “animado” por “importantes” anúncios da China e dos EUA, mas que muito mais é necessário para combater as mudanças climáticas.
De acordo com um relatório da ONU sobre as mudanças climáticas divulgado em agosto de 2021, as emissões contínuas de gases do efeito estufa podem romper um importante limite de temperatura em pouco mais de uma década. Os autores também mostram que um aumento do nível do mar de cerca de dois metros até o final deste século “não pode ser descartado”.
Papéis da empresa saltaram 15,6% na Bolsa; conversa com a Zanite está relacionada à Eve, subsidiária da brasileira responsável pelo desenvolvimento do eVTOL, mas não foram divulgados detalhes
Beth Moreira e Luciana Dyniewicz
10 jun202112h18
| atualizado às 18h34
A Embraer confirmou nesta quinta-feira, 10, que está em negociação com a empresa americana Zanite para combinação de negócios envolvendo a Eve, subsidiária da empresa brasielira responsável pelo desenvolvimento de seu veículo elétrico de pouso e decolagem vertical (ou eVTOL, na sigla em inglês e como é chamado o “carro voador” no mercado aéreo).
Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a fabricante brasileira informou que a sua subsidiária iniciou negociações relacionadas a uma possível combinação de negócios, com a Zanite Acquisition Corp., uma companhia de capital aberto dos Estados Unidos com propósito específico para aquisição.
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“As negociações com a Zanite estão em curso”, disse a empresa, lembrando que não pode prever se a Eve chegará a um acordo definitivo ou quais serão os seus termos.
Depois do anúncio da negociação, as ações da Embraer dispararam na Bolsa brasileira (B3), terminando com salto de 15,61%. Em valor de mercado, a Embraer registrou um ganho de aproximadamente R$ 2 bilhões na sessão de hoje, passando de R$ 12,810 bilhões para R$ 14,809 bilhões.
Segundo uma fonte do mercado, um financiamento extra para a Embreaer seria importante para a empresa tocar o projeto do “carro voador”, dado que o endividamento da companhia é alto e a geração de caixa, baixa, por conta da crise decorrente da covid-19.
Em comentário a clientes, os analistas Victor Mizusaki e Pedro Fontana, do Bradesco BBI, avaliaram que a notícia é positiva para a Embraer, já que a fabricante brasileira de aeronaves tem um valor de mercado de US$ 2,5 bilhões e apenas a Eve Urban Air Mobility sozinha poderia atingir um valor de mercado de US$ 2 bilhões.
Recentemente, a Embraer anunciou que recebeu duas encomendas do eVTOL: uma de 50 veículos para a Helisul Aviation, empresa que opera helicópteros na América Latina, e uma de 200 unidades para a Halo, companhia que fornece serviços de helicópteros e mobilidade aérea urbana privada nos Estados Unidos e no Reino Unido. Tanto no caso da Helisul como no da Halo, as entregas devem começar a partir de 2026. /COLABOROU FABIANA HOLTZ
Para a pessoa física, o projeto prevê correção nas faixas de IR e deve aumentar em mais de 5 milhões o número de brasileiros isentos do pagamento do tributo. Texto, porém, reduz o desconto simplificado na declaração anual, o que deve tornar nulo o efeito da correção da tabela para parte dos contribuintes.
Por G1
02/09/2021 17h35 Atualizado há 11 horas
Entenda como a reforma do Imposto de Renda pode mexer com seu bolso
Para a pessoa física, o projeto atualiza as faixas de renda da tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), isentando um número maior de contribuintes. Por outro lado, reduz o limite de desconto simplificado na declaração anual.
Na avaliação dos especialistas, boa parte parte dos contribuintes devem ser beneficiados pela proposta, mas destacam que o efeito da correção da tabela tende a ser praticamente nulo em termos anuais nas faixas de renda mais elevadas. Veja simulações ao final da reportagem.
Como era e como pode ficar a tabela mensal do imposto de renda das pessoas físicas — Foto: Economia G1
Os novos isentos
O projeto prevê elevar a faixa de isenção (o ganho mensal livre de imposto de renda) de R$ 1.903,98 para R$ 2,5 mil– uma correção de 31%. Com a nova faixa de isenção, mais de 5,6 milhões passarão a ser considerados isentos e, portanto, deixarão de pagar o tributo.
Com isso, os isentos passariam dos atuais 10,7 milhões para 16,3 milhões de pessoas. Já os demais trabalhadores celetistas teriam um desconto menor no contracheque. As demais faixas do IR seriam ajustadas, mas em menor proporção (cerca de 13%).
“Pensando num sistema com um todo, a mudança de alargar a base e ter faixas para beneficiar aquelas pessoas com uma renda menor é importante para dar maior progressividade ao sistema”, diz Frederico Bastos, professor do Insper.
Redução do desconto na declaração simplificada
O projeto reduz o limite de desconto simplificado na declaração de ajuste anual para R$ 10.563,60.
Pelas regras atuais, o desconto “padrão” (valor que pode ser abatido dos rendimentos, sobre o qual não vai incidir o imposto) é de 20% dos rendimentos tributáveis anuais, limitado a R$ 16.754,34. O abatimento substitui todas as deduções legais da declaração completa, entre elas aquelas de gastos com educação e saúde.
Inicialmente, o projeto previa que o contribuinte poderia optar pela declaração simplificada se tivesse até R$ 40 mil de renda anual. Contudo, pelo acordo firmado com o relator, esse limite foi retirado — isto é, o contribuinte de qualquer faixa salarial poderá optar por esse modelo.
Câmara aprova imposto de 15% sobre lucros e dividendos distribuídos pelas empresas
Pela proposta original do Executivo, o impacto fiscal da reforma do Imposto de Renda seria nulo — ou seja, não haveria aumento nem queda de carga tributária ou arrecadação. O Ministério da Economia, entretanto, não divulgou estimativas sobre o impacto fiscal da versão da reforma aprovada pela Câmara.
Quem vai ganhar com as mudanças?
Uma análise feita pela tributarista Elisabeth Libertuci, tributarista especialista em pessoa física e sócia de Lewandowski Libertuci, mostra que a proposta reduz o valor de imposto de renda a pagar daqueles que recebem até R$ 6.980 por mês ou R$ 83,7 mil por ano.
Para quem ganha acima disso, porém, a diminuição do limite do desconto simplificado deverá neutralizar os efeitos da correção da tabela mensal, com impacto praticamente nulo no valor de imposto pago por ano. Ou seja, o trabalhador poderá ter menos desconto em folha ao longo do ano, mas esse valor vai ser compensado com uma restituição menor – ou mais imposto a pagar – na hora de fazer a declaração anual.
“Para parte dos contribuintes, a correção da tabela na verdade não vai existir em termos anuais. O que terá é apenas um ajuste mensal para pagamento menor de imposto durante o ano”, explica.
Veja abaixo a simulação do impacto da mudança para trabalhadores celetistas, levando em conta a correção da faixa do IR e a mudança na regra do desconto simplificado. O cálculo foi feito num cenário em que não há dependentes ou outras deduções.
O que muda com o projeto no IR pago no mês — Foto: Economia G1
Um trabalhador que recebe R$ 3,5 mil por mês, por exemplo, passaria a pagar ao mês R$ 97,50 de IR retido na fonte, em vez dos atuais R$ 170,20. No ano, o total de imposto a pagar somaria R$ 270, contra os atuais R$ 806,42. Ou seja, R$ 536,42 a menos. Compare com a tabela abaixo:
O que muda com o projeto no IR pago no ano — Foto: Economia G1
Para quem ganha R$ 5 mil por mês, a “mordida” mensal de IR retido na fonte cairia de R$ 505,64 para R$ 378,75. Já o valor anual passaria de R$ 3.166,49 para R$ 2.285,46, uma diferença de R$ 881,03.
Já para quem recebe acima de R$ 6.980 por mês, o valor pago por mês será R$ 141,89 menor. No cálculo anual, porém, a redução será de apenas R$ 0,23 para todas faixas salariais mais elevadas.
“Em termos de carga tributária anual, não haverá correção da tabela para todas as faixas, mas o efeito prático é que finalmente será retido mensalmente muito menos imposto de renda, o que é positivo”, avalia Libertuci. “O contribuinte continuará tendo restituição, mas vai receber menos porque pagou menos durante o ano. E essas pessoas vão emprestar menos dinheiro para o governo”, explica.