Planejamento, investimento em infraestrutura, segurança fazem parte desse conceito tão em alta nos últimos anos.
As cidades movem-se e fluem como organismos vivos. Carros, motos e caminhões circulam pelas avenidas, enquanto bicicletas e patinetes disputam ciclovias, calçadas e ruas com os pedestres. O dia a dia da vida urbana que não dá sinal de abrandamento. A verdade é que as cidades estão sendo confrontadas com um conjunto de desafios urgentes, justificados, em grande parte, por uma necessidade básica: a de locomoção! E se locomover em grandes centros urbanos, com planejamento e investimento em infraestrutura, em gestão de trânsito e segurança é o verdadeiro significado de mobilidade urbana.
O crescimento acelerado dos centros urbanos, associado às alterações climáticas e à sustentabilidade, levam, inevitavelmente, ao debate sobre as condições de mobilidade urbana, fator essencial para a melhoria da qualidade de vida nas cidades. E para que esta aconteça de forma sustentável, é preciso unir esforços público e privado, com o objetivo de garantir acessibilidade, segurança, eficiência, qualidade de vida e dinamismo econômico, além de inclusão social e preservação do meio ambiente.
Embora a circulação tenha diminuído significativamente em alguns períodos do último ano, devido à pandemia de Covid-19, a necessidade de mover-se nunca cessou por completo. É verdade que o mundo pós-Covid vem se reinventando. Mas muitas soluções que permitem as pessoas se deslocarem com mais qualidade já estavam em estudo e em andamento antes do Covid-19.
A mobilidade elétrica tem sido uma aposta cada vez mais frequente no planejamento urbano e uma importante aliada no avanço da mobilidade sustentável, na medida que também impacta o crescimento econômico, o desenvolvimento industrial e tecnológico, o acesso à energia, à infraestrutura e à produção de insumos sustentáveis.
A eletrificação de automóveis, ônibus, caminhões, motos e bicicletas são algumas das iniciativas adotadas e que apresentam vantagens em comparação aos veículos convencionais, principalmente em relação à eficiência energética, diminuição da dependência de combustíveis fósseis, redução de GEE (Gás de Efeito Estufa), redução de poluentes locais e menor poluição sonora. Neste sentido, a indústria automobilística tem uma relevância significativa. Na última década, o investimento em alternativas que passam por veículos elétricos ou híbridos tem sido bastante expressivo.
É o caso, por exemplo, da montadora francesa Renault, pioneira na mobilidade elétrica e líder no mercado Europeu de veículos elétricos. O modelo ZOE (já na sua terceira geração) é campeão de vendas na Europa, com mais de 100 mil unidades vendidas desde 2012. No Brasil, O ZOE é um dos primeiros veículos neste segmento de eletrificação. Foi lançado em 2013, com clientes frotistas, e em 2018 chegou ao consumidor final. A marca se orgulha em ter o maior parque 100% elétrico circulante no país.
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