Pelos salões do Palácio do Catete, atual Museu da República, circularam 18 presidentes, que, com seus ministérios, decidiram os rumos, muitas vezes dramáticos e cruciais, da vida social, política e econômica do Brasil. A história do Museu da República começa em 1960, com a transferência da capital do Rio de Janeiro para Brasília, e se confunde com a própria história política recente do Brasil.
O Museu da República é hoje um importante polo artístico-cultural do Rio de Janeiro e do Brasil. Sua missão fundamental continua sendo a mesma da sua criação: a preservação, a investigação e a comunicação dos testemunhos materiais e não materiais vinculados à história da República no Brasil.
Para comemorar 55 anos de atividade, no dia 15 de novembro, o Museu da República criou uma programação especial, que traz as bases da sua formação: história, educação e cultura. Para começar, no dia 13, será realizado o lançamento do livro Mulheres no Poder: trajetórias na política a partir da luta das sufragistas do Brasil, de Schuma Schumaher e Antonia Ceva. No dia 14, haverá o lançamento do livro de poesias Água Salobra, do poeta e museólogo Mário Chagas.
No dia 15, serão realizados cerimônia de homenagem aos colaboradores do Museu da República, lançamento da ferramenta digital Roteiros Republicanos, inauguração da exposição Em Soslaio, do artista Mario Grisolli, e atividade educativa A Pátria, coordenada pelo Setor Educativo do Museu da República. No dia 16, será lançado o livro Do palácio ao museu: a trajetória pedagógica do Museu da República do governo bossa nova à ditadura civil-militar, de Kátia Frecheiras.
O Museu também recebe, durante três dias, o MIMO festival de música instrumental, com shows, workshops de música, aulas espetáculo e poesia. Na programação, a Grande Companhia Brasileira de Mystérios e Novidades, shows com Antônio Guerra, Nailor Proveta & Alessandro Penezzi, Orquestra popular Tuhu, David ganc e quarteto Guerra-Peixe, Boubacar Traoré, Duo Milewski & Mr. Bruno, e os workshops Violino na música tradicional escocesa; Sambasoul – a banda Black Rio e o álbum Maria Fumaça; A música do corpo; Violão brasileiro; Improvisação ao longo do tempo; Ouvindo Tom Zé; Música tradicional coreana e seus instrumentos; Blues ao redor do mundo; e A música de Angola do pós-guerra.
Fonte
Instituto Brasileiro de Museus (Ibram)
Ministério da Cultura