Acima: Hospital Regional do Tapajós -Itaituba, PA
Foto da home: Hospital Público Regional Dr. Abelardo Santos, Icoaraci, PA
Por Sérgio Jacobsen, CEO da Smart Infrastructure Siemens
Em setembro do ano passado, um terrível incêndio no Hospital Badim, na região norte do Rio de Janeiro, chocou o país tirando a vida de mais de 20 pessoas. Investigações posteriores apontaram que o fogo começou no gerador situado no subsolo do complexo hospitalar, e o caso foi amplamente divulgado pela mídia. A grande repercussão deve-se à gravidade do fato, mas este foi apenas um dos 32 incêndios ocorridos em hospitais no Brasil ao longo do ano passado, segundo dado da Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospital (ABDEH) e publicado na edição de abril da Revista Incêndio.
O exemplo citado e o dado sobre as ocorrências no país são apenas para ressaltar o quanto é importante ter soluções inteligentes de prevenção e detecção de incêndio em hospitais, um local que muitas vezes é tido como isento em relação a problemas de segurança. Além disso, as unidades de saúde têm um agravante por concentrar pessoas que têm dificuldade de mobilidade, muitas delas dependendo diretamente de um médico, enfermeiro ou familiar para ser retirado em situações de emergência.
A tensão em relação a esse tipo de problema cresce em tempos de pandemia como a que estamos vivendo atualmente. Primeiro, por conta do aumento do número de pessoas e enfermos nos hospitais devido ao Covid-19, onde profissionais de saúde e serviços internos ficam sobrecarregados. Um segundo ponto são os vários hospitais de campanha que já estão em operação ou que estão sendo levantados com urgência para receber os infectados pela Covid-19. Por mais que atendam a todas as exigências de segurança, essas estruturas são temporárias e construídas com materiais que são mais inflamáveis – como lonas e laminados plásticos – do que os utilizados em unidades de saúde permanentes.
Mas independente da estrutura ser temporária ou não, todas elas estão suscetíveis a um incêndio. Entretanto, a Siemens disponibiliza ao mercado soluções inteligentes que evitam a ocorrência de um problema ou reduzem os impactos do fogo, podendo salvar muitas vidas.
Com um portfólio completo de tecnologias prediais, a Siemens possui um sistema de prevenção totalmente digital e que abrange desde diferentes modelos de centrais de controle a detectores para cada tipo de incêndio. Para se ter uma ideia, quando há a ocorrência de um sinistro de incêndio em um hospital, essas soluções efetuam a análise da fumaça por meio de dados e algoritmos incorporados aos equipamentos podendo inclusive armazenar informações estratégicas na nuvem que vão auxiliar o operador de forma eficaz na tomada de decisões em situações de emergência.
Podemos citar como exemplos hospitais situados nas cidades de Icoaraci e Itaituba, ambos no estado do Pará, onde a Siemens foi responsável pelo fornecimento de soluções de inteligência predial. Nessas unidades de saúde foram instalados sistemas inteligentes de detecção de incêndio, permitindo assim um maior controle, rapidez e eficiência em casos de falhas, sinistros, operação e manutenção do sistema.
A automação de dispositivos também permite o funcionamento de todo o sistema mesmo em casos de quedas de energia e longos apagões, e conta com uma robusta estrutura de softwares e sensores que provêm funcionamento autônomo da central de ar-condicionado, ventilação, iluminação, gerador e integração com outros sistemas como controle de acesso. Além disso, esses recursos de digitalização permitem acesso via smartphone e tablets para conexões remotas aos dados.
Como se vê, tecnologias como essas garantem uma maior agilidade e eficiência no controle dos dispositivos instalados nos hospitais, gerando assim mais segurança em um segmento que tem convivido com alto índice de incêndios, como demonstrou o dado da ABDEH. Unidades de saúde necessitam de uma estrutura segura, tendo como principal objetivo o cuidado com as pessoas ali presentes.
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