No dia 30 de junho de 2011, um grupo de empresários do setor de prestação de serviços de iluminação urbana, de vários estados da Federação, constatou a ausência de uma entidade para congregar e representar política e institucionalmente as empresas atuantes nesse segmento. Esse foi um motivo determinante para que fosse criada a Associação Brasileira de Empresas de Serviços de Iluminação Urbana – ABRASI, com sede na cidade de São Paulo. “ Hoje, por ocasião dos seus 10 anos de fundação, me sinto bastante honrado em presidir a ABRASI”, afirma Rodson Luiz Lopes, presidente da entidade.
Em maio de 2020, a diretoria executiva da ABRASI foi reconduzida para mais um mandato de dois anos, o que além da satisfação proporcionada pela confiança dos associados, impõe mais responsabilidades para continuar com o trabalho de consolidar a representatividade da associação. Vale registrar que em 2020, a ABRASI conseguiu ampliar o seu quadro societário com a afiliação de importantes empresas, o que revela a credibilidade da associação perante o segmento representado.
“Não bastasse a travessia da crise econômica pré-pandemia, eis que a pandemia da Covid-19, a partir de março de 2020, forma, por assim dizer, a tempestade perfeita, e leva a vida de milhares de pessoas e inviabiliza empresas de todos os segmentos”, destaca o presidente Rodson. Diante de um cenário tão difícil, persistência, resiliência e criatividade foram condutas que, na medida do possível, convocaram a todos na tentativa de sobrevivência. No caso do segmento que a ABRASI representa, o de iluminação pública, por ser uma atividade essencial, os efeitos da crise não foram tão deletérios, quando comparados à maioria dos setores econômicos, embora tenha promovido abalos importantes.
Nesse cenário, a ABRASI buscou adaptar-se às recomendações e medidas de enfrentamento da pandemia, em primeiro lugar, o distanciamento social. Assim, a partir do mês de abril, as assembleias da associação passaram a ser realizadas de forma remota por meio de vídeoconferência, o que não trouxe prejuízo ao cumprimento dos objetivos estatutários, ao contrário, se revelou uma interessante alternativa que deverá ser adotada mesmo no período pós-pandemia, como forma de reduzir custos de deslocamentos dos associados com assembleias presenciais.
Referindo-se às PPPs (Parcerias Público-Privadas), o presidente pontua que a iluminação pública é um serviço essencial para as cidades e cumpre um relevante papel para o aumento da sensação de segurança no período noturno. Com a utilização de luminárias de tecnologia LED na iluminação pública os municípios têm a oportunidade de modernizar os seus parques e ainda reduzir a conta de energia elétrica.
Por outro lado, substituir todas as luminárias convencionais de um município por LED requer um elevado investimento. Umas das alternativas, portanto, é a realização de uma PPP, onde o investimento é feito pelo parceiro privado, com a possibilidade de o município realizar o pagamento desse investimento com a própria economia gerada pela redução do consumo de energia elétrica proporcionada pela tecnologia LED, mediante contrato de longo prazo.
É oportuno frisar, entretanto, que o Brasil conta com 5.570 municípios que apresentam diversas características de dimensões geográficas, população, orçamento público, corpo técnico, quantidade de pontos de iluminação pública e uma gama de diferentes necessidades. Por isso uma PPP não se constitui numa alternativa viável para todo município e em cada caso deve ser analisado por meios de estudos específicos.
Entre os objetivos sociais da ABRASI destacam-se os de atuar na criação e aprimoramento de leis, normas e regulamentos que aumentem a eficiência do segmento, mediante interação e cooperação com autoridades, poder público e instituições da sociedade civil, estabelecer e implantar políticas que visem o desenvolvimento do mercado no âmbito de sua atuação e desenvolver programa de formação, qualificação e certificação profissional.
Além do seu papel estatutário de uma entidade que busca o interesse coletivo do segmento representado, apontando caminhos para que os empreendedores disponham de melhores condições para seus trabalhos, a ABRASI, por meio das empresas associadas, é responsável por uma importante contribuição direta e indireta para o fomento dos negócios na indústria, no comércio e para a geração de emprego e renda.
Vale ressaltar que a ABRASI é uma associação empresarial que tem preocupação com o desenvolvimento econômico e social do país. Atualmente, as empresas associadas à ABRASI atuam em 225 municípios distribuídos em 20 estados, mais o Distrito Federal; gerenciam cerca de um milhão e quinhentos mil pontos de iluminação pública e geram aproximadamente 1.700 empregos diretos e mais de 3.000 empregos indiretos. De fato, esses números são bastante reveladores do importante papel que a ABRASI desempenha no setor de prestação de serviços de iluminação pública brasileiro.
ABRASI 10 anos
Nesta oportunidade, o presidente Rodson Lopes agradece e parabeniza a todos que fizeram e fazem parte da ABRASI, e que, num esforço coletivo, deram e vêm dando suas contribuições para o fortalecimento da associação. “Por fim, gostaria de registrar que mais do que sentir orgulho em dar continuidade à missão de consolidar a representatividade institucional da ABRASI, tenho a consciência de que isso implica em mais reponsabilidade na missão de torná-la longeva e cada vez mais atuante. Parabéns pelos seus 10 anos ABRASI” conclui o presidente.
Desde o início do Caminho da Escola, em 2008, o programa vem evoluindo a cada ano com melhorias implementadas, sempre ouvindo todos os atores envolvidos, como estudantes, pais de alunos, gestores escolares, setor produtivo, instituições de pesquisas e outros agentes com interesses afins. Na atual gestão, de Marcelo Lopes da Ponte, que assumiu a presidência do FNDE em 2020, o conceito é não só dar continuidade aos avanços, como também dar prioridade e garantir o acesso e a permanência dos estudantes nas escolas públicas da Educação Básica do país e, de uma forma especial, assegurar a igualdade de oportunidades da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida com os demais estudantes. Segundo Marcelo Pontes, sua gestão fará isso por meio da identificação e da eliminação de todos os obstáculos e barreiras ao seu acesso aos ônibus escolares, objeto do Programa Caminho da Escola.
Em termos de qualificação técnica, o presidente destaca a inclusão de um micro-ônibus com tração nos 04 (quatro) rodados (eixo traseiro e eixo dianteiro), com capacidade para transportar até 13 (treze) estudantes sentados, mais auxiliar e condutor, indicado para uso em vias não pavimentadas que estão em condições precárias de trafegabilidade. A tecnologia permite a busca de todo estudante que resida naqueles locais onde os veículos têm uma enorme dificuldade de chegar, ou seja, o propósito é que ninguém deve ficar fora da escola por falta de transporte.
Para falar dos avanços e conquistas de sua gestão, o presidente do FNDE, Marcelo Lopes da Ponte, concedeu a seguinte entrevista à revista Prefeitos&Gestões.
P&G: Alguma tecnologia especial, parte técnica dos veículos, foram ou deverão ser incorporadas aos veículos de transporte de alunos. Isso está sendo feito em parceria com as fornecedoras de veículos?
Marcelo Ponte: Sim. Estudos em conjunto com as montadoras, no sentido de melhorar a dirigibilidade dos ônibus escolares, estão sendo viabilizados para que todos os veículos do Programa Caminho da Escola sejam embarcados de câmbio automático.
P&G: Em quais quesitos essas tecnologias e melhorias técnicas beneficiam os estudantes durante o transporte?
Marcelo Ponte: Além da melhor performance do veículo, podemos destacar menor custo de manutenção, menos fadiga e conforto para o motorista e para os estudantes, menor tempo de viagem entre a casa (ponto de embarque) e a escola, melhor qualidade de vida, mais tempo em casa com a família. Em um ano, os estudantes poderão ganhar em torno de 2.200 minutos em relação a 200 dias letivos de serviço escolar. Isso significa aproximadamente 13% de ganho de tempo com a família.
P&G: Com relação ao DPM (dispositivo de poltrona móvel) alguma mudança foi efetuada para facilitar o embarque e desembarque de estudantes com mobilidade reduzida?
Marcelo Ponte: Sim, há a plataforma do ônibus urbano escolar, piso baixo do tipo rampa de acesso veicular, que permite ao estudante com deficiência ou com mobilidade reduzida o acesso ao interior do veículo por meio de plano inclinado. Destacam-se, ainda, os aperfeiçoamentos implementados no DPM, tais como borda na estrutura de montagem com melhoria na vedação para água e poeira, bem como uma poltrona mais baixa facilitando o acesso do cadeirante na hora de ele sair da cadeira de rodas e se posicionar na poltrona do veículo.
P&G: Gostaria que o Sr. comentasse sobre as audiências públicas juntamente com as montadoras. Já ocorreu alguma 2021 e quando será aberta a licitação na ata de registro de preços.
Marcelo Ponte: Ocorreu no dia 24/02/2021. Obedecidos os regramentos que permeiam os procedimentos licitatórios para o Poder Público, nossa expectativa é que a abertura da licitação ocorra em meados da primeira quinzena de maio.
P&G: Quais as formas de financiamento o FNDE disponibiliza atualmente para as prefeituras adquirirem esses veículos escolares.
Marcelo Ponte: Para aquisição dos veículos escolares no âmbito do Programa Caminho da Escola existem três formas: 1) recursos orçamentários do Ministério da Educação, mediante planejamento dos entes federativos via plano de Ações Articuladas (PAR); 2) linha de crédito concedida por bancos e instituições de financiamento; ou 3) recursos próprios ou de outras fontes dos entes federativos que aderirem ao Programa Caminho da Escola.
P&G: Quantos ônibus já foram entregues aos municípios e em quantas prefeituras durante sua gestão à frente do FNDE?
Marcelo Ponte: Foram entregues no ano de 2020 pelas montadoras 4.195 ônibus escolares, contemplando em torno de 1.135 entes federativos.
Medidas que o FNDE, em parceria com o Governo Federal, elaborou para auxiliar estados e municípios no atual momento de pandemia.
– Repasse de duas parcelas extras do PNAE: uma, em dezembro de 2020, no valor de R$ 394,2 milhões, e outra, em janeiro de 2021, no valor de R$ 366,16 milhões;
– Liberação de R$ 450 milhões a escolas públicas, como antecipação do repasse das duas parcelas do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) Básico. A medida é importante no auxílio às instituições na compra de álcool em gel, sabonete líquido, toalhas de papel e outros produtos de higiene, por exemplo. Em 2020, já foram repassados pelo PDDE Básico cerca de R$ 810 milhões para 117 mil escolas de todo o país;
– Publicação da Resolução nº 38, de 22 de maio de 2020, que dispõe sobre a suspensão de duas a quatro parcelas referentes aos contratos do Fundo de Financiamento estudantil – FIES;
– Publicação da Resolução nº 39, de 27/07/2020, que dispõe sobre a suspensão das parcelas referentes aos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil – FIES durante a vigência do Decreto de calamidade pública, ou seja, até 31 de dezembro;
– Prorrogação dos prazos para aditamentos, validação das inscrições e formalização dos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies);
– Publicação da Resolução nº 2, de 9 de abril de 2020, que regulamenta a distribuição de gêneros alimentícios adquiridos com recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) aos estudantes das escolas públicas de educação básica, em atendimento à Lei nº 13.987, publicada pelo Governo Federal;
– Publicação de cartilha com orientações para a execução do PNAE durante a pandemia;
– Lançamento de documento do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) com recomendações para a execução da alimentação escolar no retorno presencial às aulas;
– Publicação da Resolução nº 16, de 7 de outubro de 2020, que dispõe sobre os critérios e as formas de transferência e prestação de contas dos recursos destinados à execução do PDDE à Título Emergencial, em caráter excepcional. Em 2020, o FNDE realizou repasses relacionados ao PDDE Emergencial que totalizam o montante de R$ 444,2 milhões a 97.656 escolas que atendem 28.588.280 estudantes para que possam adquirir e contratar serviços e equipamentos necessários para implementar os protocolos de segurança e auxiliar nas adequações necessárias para o retorno às atividades presenciais;
– Publicação da Resolução nº 10/2020, que dispõe sobre a prorrogação dos prazos de recebimento das prestações de contas de Programas e Ações Educacionais executadas pelo FNDE em virtude da situação de calamidade pública para enfrentamento da pandemia da COVID – 19 e dá outras providências.
Revista P&G
Filippi Júnior, prefeito de Diadema: Sua Vida Importa para Mim
O prefeito de Diadema, no ABC Paulista, José de Filippi Júnior, foi eleito com 51,35% dos votos. Assim, o PT (Partido dos Trabalhadores) voltou ao poder no município pela sétima vez. Este é o quarto mandato do chefe do Executivo na cidade. A perspectiva de governo de Filippi é retomar as políticas públicas iniciadas nos mandatos anteriores. Segundo o prefeito, a prioridade máxima atualmente é a prevenção contra a covid-19. Por esse motivo, deu início à campanha “Sua Vida Importa para Mim”.
“Com a campanha, temos conseguido frear o avanço da pandemia. Com a chegada dos primeiros lotes da vacina, no dia 19 de janeiro, passamos a correr contra o tempo para imunizar prioritariamente os profissionais da linha de frente. Sabemos que ainda há muito a ser feito e que o trabalho da nossa equipe está só começando”, diz Filippi.
Com relação ao aumento de impostos, o prefeito afirma que o assunto ainda não está em pauta no município. “A busca do emprego e da geração de emprego e renda vai ser uma obsessão para a nossa equipe. Este é o nosso foco. No momento, com quase tudo fechado em função dessa nova onda do coronavírus, nossa dedicação está sendo em conversar com todos os setores, avaliar as condições do mercado, ver onde dá para crescer”. Confira a entrevista, na íntegra:
P&G: De modo geral, quais serão os principais desafios enfrentados nos próximos quatro anos na cidade de Diadema, sobretudo por conta da pandemia?
José de Filippi Júnior: O grande desafio da nossa gestão é devolver o orgulho que o diademense já sentiu pela cidade e que perdeu nos últimos anos. E faremos isso por meio de políticas públicas concretas que realmente façam a diferença na vida da população. Nossa meta a curto, médio e longo prazo é tornar Diadema uma cidade mais justa, inclusiva e humana. A criação da Ronda Cidadã, que tem a prevenção como prioridade, já tem dado resultados também na área de segurança pública. As mudanças já começaram!
P&G: Que estratégias serão adotadas para que os desafios que vêm com a pandemia sejam superados sem que a população seja prejudicada com as decisões?
José de Filippi Júnior: A pandemia infelizmente não acabou e a nossa prioridade máxima agora está na prevenção. Desde o dia 1º de janeiro está em andamento a campanha “Sua Vida Importa para Mim”. É a primeira resposta da nossa gestão no combate ao coronavírus.
Com a campanha, temos conseguido frear o avanço da pandemia. Com a chegada dos primeiros lotes da vacina, no dia 19 de janeiro, passamos a correr contra o tempo para imunizar prioritariamente os profissionais da linha de frente. Sabemos que ainda há muito a ser feito e que o trabalho da nossa equipe está só começando.
Paralelamente ao Plano Municipal de Vacinação contra a Covid-19, seguimos apostando em ações de conscientização e total transparência. Hoje, o diademense fica sabendo de tudo o que estamos fazendo pelas nossas redes e pelo site oficial, com boletim diário sobre o coronavírus e acompanhamento de todas as iniciativas do Executivo Municipal. Também criamos o Comitê Intersecretarial de Acompanhamento das Ações para o Combate à Covid-19.
Na parte da economia, estamos em constante diálogo com o setor de economia solidária, com o comércio e com a indústria locais. Assim que concluirmos um diagnóstico preciso sobre a situação da cidade, vamos dar início a importantes projetos de geração de emprego e renda.
P&G: Essa é a quarta vez em que o senhor foi eleito prefeito de Diadema. Que avanços ocorreram desde a primeira vez que o senhor assumiu o mandato de prefeito até os dias de hoje?
José de Filippi Júnior: Não tem como falar de avanços sem lembrar do “modo petista” de governar. Foram em nossos governos que a cidade ganhou o que ela ainda tem de melhor. Dos principais equipamentos públicos às inovadoras políticas em áreas como saúde e segurança pública, falar de avanço é relembrar o nosso legado.
Foi durante a minha gestão que Diadema ganhou o Quarteirão da Saúde, a Fundação Florestan Fernandes e investimos pesado em creches, fato que me garantiu o Prêmio Prefeito Amigo da Criança. Ainda na educação, fui o responsável pela instalação do campus da Unifesp em 2007.
Quem vive na cidade há mais de 20 anos também não esquece que foi com a gente que Diadema começou a perder o rótulo de “cidade violenta”. Reduzimos em 65% os homicídios em 2 anos com a Lei de Fechamento dos Bares. Com os Anjos do Quarteirão, reduzimos 55% dos furtos e roubos em apenas um ano. Fechamos 2003 com o menor número de homicídios da década! Mas muitos desses avanços foram destruídos ou desmantelados nos últimos anos. E estamos aqui de volta à prefeitura para reconstruir nossa cidade e avançar ainda mais.
P&G: O que ainda precisa mudar?
José de Filippi Júnior: A principal mudança, como disse anteriormente, é na relação da gestão com o diademense. O povo depositou esperança nas urnas e é essa esperança que tem feito a gente trabalhar incansavelmente. Acredito na política como agente de transformação. É por meio dela que garantimos mais vagas em creches, melhoramos a qualidade das UBSs, lutamos para que a cidade receba a vacina e tornamos a cidade mais segura.
Também é por meio da política que vamos mudar o jeito de governar a cidade. Diadema ficou muitos anos parada no tempo. Não tem como governar uma cidade hoje sem pensar também na inclusão de mulheres, negros, da população LGBTQIA+, das pessoas com deficiência e dos indígenas. Esses grupos hoje devem ser parte essencial das políticas públicas. Tudo depende da política.
P&G: – Quais foram os principais projetos e as principais ações realizadas em suas gestões anteriores? Que ideias pretende manter para a atual?
José de Filippi Júnior: – Estamos indo para a sétima gestão do Partido dos Trabalhadores na nossa cidade. Este é o meu quarto mandato. Sem exageros, é difícil listar tudo o que foi feito porque o legado é imenso e a população reconhece isso.
Só para citar os mais conhecidos, foi durante a minha gestão que a cidade ganhou o Quarteirão da Saúde, tornou-se referência em segurança pública com a Lei Seca, foi premiada pelo investimento em creches, implantamos o orçamento participativo, construímos o shopping popular, o Polo Brasileiro de Cosméticos.
Para a gestão atual, vamos reconstruir o que foi desmontado nos últimos 8 anos e avançar. Colocar Diadema no caminho do desenvolvimento. Entre nossas principais propostas está a construção do Quarteirão da Educação, um espaço único de estudo, esporte, cultura e lazer. Garanto a construção de dois, mas já estamos pensando em duplicar a meta.
P&G: Quais são as principais prioridades no orçamento para este ano?
José de Filippi Júnior: Todas as nossas secretarias estão trabalhando desde o primeiro dia do ano para analisar e apresentar um diagnóstico sobre cada pasta. Temos envolvido todo o nosso time nas ruas, trabalhando forte em todas as frentes e ouvindo o que a população tem a dizer. Mas é inegável que a área da saúde tem que ser a nossa prioridade.
Infelizmente, a pandemia ainda não tem uma data para acabar e relaxar agora poderia prejudicar o resto do ano inteiro. Para que a cidade se reconstrua, é fundamental que a gente coloque todo o nosso esforço para barrar o avanço do coronavírus por aqui. E é isso que estamos fazendo.
P&G: – De que forma a população será consultada com relação a possíveis aumentos de impostos e tarifas de serviços públicos, de modo geral?
José de Filippi Júnior: A nossa gestão já tem sido feita com a participação direta da população. Aliás, o nosso plano de governo foi feito ouvindo o que o povo queria para a cidade, então, o nosso projeto já nasceu dessa participação popular. Em relação a impostos, vale a mesma regra: toda decisão tomada pelo Executivo Municipal será debatida com a população. Não vamos tomar nenhuma decisão arbitrária porque isso iria contra o que o diademense espera da gente e da administração da cidade. E reforço: não há qualquer previsão de aumento de impostos no momento.
P&G: Como é possível aumentar a arrecadação na cidade sem inflar impostos para não mexer no bolso do cidadão?
José de Filippi Júnior: – A busca do emprego e da geração de emprego e renda vai ser uma obsessão para a nossa equipe. Este é o nosso foco. No momento, com quase tudo fechado em função dessa nova onda do coronavírus, nossa dedicação está sendo em conversar com todos os setores, avaliar as condições do mercado, ver onde dá para crescer.
Essa questão de aumento ou não de imposto não está na nossa pauta. Ainda estamos lutando para frear os efeitos da pandemia e evitar novas mortes. Essa é a nossa prioridade agora.
P&G: – De que forma a Prefeitura espera contar com o auxílio do Governo Federal e do Governo do Estado para financiar projetos e ações?
José de Filippi Júnior: – Quando eu digo que faremos uma gestão humana, inclusiva e pautada pelo diálogo, isso também inclui manter boas relações em todos os níveis da política. Mas nós temos uma forma de trabalhar que não tem nada a ver com que o governador e o presidente fazem. Isso não impede que a nossa gestão lute para conseguir suporte financeiro para projetos considerados importantes à cidade. Isso não depende de alinhamento político e ideológico. Depende de articulação política. O que já estamos fazendo é ampliar a atuação do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, que integra sete cidades da nossa região. É aqui que encontraremos a maior força para realizar projetos e ações em conjunto porque o que acontece num município interfere no outro.
A pandemia infelizmente não acabou e a nossa prioridade máxima agora está na prevenção. Desde o dia 1º de janeiro está em andamento a campanha “Sua Vida Importa para Mim”. É a primeira resposta da nossa gestão no combate ao coronavírus.
Com a campanha, temos conseguido frear o avanço da pandemia. Com a chegada dos primeiros lotes da vacina, no dia 19 de janeiro, passamos a correr contra o tempo para imunizar prioritariamente os profissionais da linha de frente. Sabemos que ainda há muito a ser feito e que o trabalho da nossa equipe está só começando.
Paralelamente ao Plano Municipal de Vacinação contra a Covid-19, seguimos apostando em ações de conscientização e total transparência. Hoje, o diademense fica sabendo de tudo o que estamos fazendo pelas nossas redes e pelo site oficial, com boletim diário sobre o coronavírus e acompanhamento de todas as iniciativas do Executivo Municipal. Também criamos o Comitê Intersecretarial de Acompanhamento das Ações para o Combate à Covid-19.
Na parte da economia, estamos em constante diálogo com o setor de economia solidária, com o comércio e com a indústria locais. Assim que concluirmos um diagnóstico preciso sobre a situação da cidade, vamos dar início a importantes projetos de geração de emprego e renda.
P&G: Qual o orçamento da Prefeitura para 2021?
José de Filippi Júnior – Ainda é cedo para apontar uma previsão orçamentária, mas posso afirmar que a situação não é das melhores. Vamos herdar muitos problemas da gestão anterior, a maior parte deles agravada pela pandemia. Mas, como eu disse anteriormente, temos um plano de governo realista e viável. Também temos uma equipe muito capacitada, que tem trabalhado dia e noite, para apresentar no início de fevereiro um relatório completo sobre a situação da cidade. O diademense pode ter certeza de que muitas coisas boas acontecerão nos próximos meses. .
Revista Prefeitos&Gestões
Neste momento, em que completa 25 anos de prestação de serviços públicos de água e esgoto, a GS Inima Brasil comemora a aprovação do novo marco legal do saneamento com duas vitórias: a universalização antecipada dos serviços de esgotamento sanitário na cidade paulista de Santa Rita do Passa Quatro e a inauguração de uma estação de produção de água de reuso a partir do tratamento de esgotos domésticos em Paraibuna, cidade do Vale do Paraíba, também em São Paulo que, em 354 anos de história, não contava com esse serviço essencial para a saúde pública.
O engenheiro Carlos Roberto Ferreira, diretor de Operações da GS Inima Brasil, que tem operações em cidade de todos portes nos Estados de Alagoas, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo, em entrevista exclusiva a Prefeitos & Gestões, fala da contribuição dos operadores de serviços de saneamento no enfrentamento da pandemia, os avanços na prestação de serviços de água e esgoto no Brasil e as perspectivas trazidas pelo novo marco legal.
Prefeeitos&Gestões: A pandemia provocada pela Covid 19 escancarou a fragilidade de um país que tem 100 milhões de habitantes sem acesso aos serviços de tratamento de esgoto. O senhor acha que essa crise pode mudar o perfil do Brasil?
Carlos Roberto Ferreira: Se podemos tirar uma consequência positiva dessa crise mundial ela certamente foi, no caso do Brasil, a conscientização sobre a importância do saneamento básico para a saúde pública. Não tenho dúvida de que a partir de agora os serviços de água e esgoto passam a ser prioridade na agenda dos gestores públicos junto com a Saúde e Educação. Ao contrário de muitos setores, os operadores dos serviços de saneamento não pararam. Estivemos na rua trabalhando para garantir o abastecimento de água, a coleta e tratamento de esgoto nas cidades. No momento em que lavar as mãos tornou-se uma questão de vida ou de morte, foi preciso aumentar ainda mais nossos esforços. Posso garantir que a eficiência na prestação desses serviços essenciais ajudaram a prevenir a propagação do coronavírus no país.
P&G – Quais são as perspectivas do saneamento no Brasil com a aprovação do novo marco legal?
CRF – O necessário novo marco legal vai fazer com que o saneamento deixe de ser o patinho feio dos serviços de infraestrutura do Brasil. Finalmente, ele entra pela porta da frente na agenda dos municípios. Não tenho dúvida de que o novo marco trará maior segurança jurídica para as empresas e vai levar investidores, nacionais e estrangeiros, a se interessarem pelo setor. Existe agora condições para o surgimento de um moderno ambiente concorrencial de fato, criando isonomia na competição entre empresas, públicas e privadas. A seleção natural fará sobreviver empresas eficientes, que buscam insistentemente a sustentabilidade econômica da prestação do serviço e o atendimento do usuário com qualidade. Importante também é que a lei 14.026 não diferencia grandes de médios e pequenos municípios. A obrigação da universalização, até 31 de dezembro de 2033, foi instituída para todos independentemente do porte.
P&G – Como os municípios podem usufruir das mudanças que o novo marco legal traz para o saneamento?
CRF – Claro que os municípios que possuam condições operacionais poderão seguir individualmente com seu projeto de universalização. Mas para resolver seus problemas de água e esgoto o município pode lançar mão das várias alternativas disponíveis: concessão dos serviços para empresas de saneamento (públicas ou privadas), contratos de parceria público-privada etc. Como a nova lei estímula a regionalização e a cooperação entre os entes federados, os munícipios poderão se associar para a prestação de serviços em diversas modalidades, buscando nas diversas modelagens o de ganho de escala e a viabilidade tanto técnica quanto a econômico-financeira.
P&G – O senhor acha que a tendência dos novos prefeitos será construir mais redes de água e esgoto do que viadutos? A história de que obra enterrada não dá voto acabou com a pandemia?
CRF – Acho que essa mentalidade está prestes a ser enterrada, porque a pandemia revirou tudo. As pessoas pensam: de que adianta ter belos viaduto ligando avenidas e bairros se não tenho água boa para beber e para lavar as mãos 24 horas por dia? O saneamento entrou na pauta nacional e não vai sair enquanto os 35 milhões de brasileiros que não têm acesso a água potável alcancem esse direito básico ou quase metade da população não tiver seus esgotos coletados e tratados. A tendência é que os novos gestores municipais percebam os serviços de saneamento como um capital social, uma vez que a falta deles causa 15 mil mortes e 350 mil internações a cada ano no país. E que, ao investir em saneamento, o município estará economizando em saúde pública.
P&G – Pela sua experiência, qual é o ganho que os municípios tiveram com a concessão dos serviços de água e esgoto para iniciativa privada?
CRF – Apenas 6% dos municípios brasileiros são atendidos pelas empresas privadas de saneamento básico, mesmo assim a maioria deles está na lista das cidades mais bem saneadas do Brasil, entre elas, Ribeirão Preto e Araçatuba, operadas por empresas da GS Inima Brasil. Os mecanismos existentes, concessão dos serviços de água e esgoto e parceria público privada por meio de licitação pública, propiciam uma boa prestação dos serviços para a população. No caso das concessões à iniciativa privada, as agências reguladoras fiscalizam de perto o cumprimento das metas dos contratos. São raros os maus exemplos no setor privado.
P&G – O senhor é diretor de operações de um grupo que tem duas concessões em cidades que estão no ranking das melhor saneados do país. O que isso representa para a GS Inima Brasil?
CRF – Para o grupo GS Inima Brasil, operar os serviços públicos de água e esgotamento sanitário em municípios que integram o ranking das cidades melhor saneadas do país é uma honra, mas também uma grande responsabilidade. Afinal temos de trabalhar dobrado para manter esse patamar em Ribeirão Preto e Araçatuba e alcançar o mesmo desempenho nos outros municípios. Cada município tem suas particularidades, condições diferentes na estrutura das redes de saneamento, das instalações operacionais e dos equipamentos. Mas a nossa meta é uma só: cumprir as metas do contrato de concessão, utilizar as melhores tecnologias para oferecer serviços de qualidade para a população. Foi assim que conseguimos universalizar o tratamento de esgoto na cidade paulista de Santa Rita do Passa Quatro e começar a tratar os esgotos de Paraibuna que, em 354 anos de história, não conhecia esse serviço.
P&G – Das quatro concessões plenas (água e esgoto) operadas pela GS Inima Brasil duas atingiram a universalização dos serviços de esgotamento sanitário. Ter acesso a investimentos é o que determina a universalização dos serviços de saneamento?
CRF – Os investimentos são fundamentais, mas eles por si só não garantem a prestação de bons serviços. É preciso ter capacidade operacional para oferecer soluções integradas, projetar, desenvolver e executar projetos e instalações-chave, adaptando-se às condições e exigências de cada cliente e de cada localidade. Na GS Inima Brasil, a busca pela inovação é uma constante. Por isso, ela é pioneira no aproveitamento energético de biogás produzido a partir do lodo do esgoto, captação de energia solar por meio de placas fotovoltaicas para consumo operacional, implantação de usina solar de secagem de lodo resultante do processo de tratamento de esgoto, utilização de tecnologia sustentável em produção de água de reuso a partir de efluentes domésticos, entre outros. O planejamento e a boa gestão dos serviços são determinantes para o sucesso de qualquer operação.
P&G – Ainda hoje fala-se no confronto entre empresas públicas e privadas de saneamento. Mas a Sesamm, que trata o esgoto de Mogi Mirim, é uma sociedade entre a GS Inima Brasil com Sabesp. Acabou a rivalidade entre público e privado no saneamento?
CRF – Finalmente fica claro que para diminuir o alto déficit nos serviços de saneamento, o Brasil precisa de todos, das companhias estaduais, autarquias e serviços municipais, e das empresas privadas. A GS Inima é sócia da Sabesp, Sesamm, em Mogi Mirim, e no Aquapolo (planta que usa efluentes domésticos para produção de água industrial). Construiu para a Sabesp o sistema de esgotamento sanitário de Campos de Jordão (Araucária) e uma estação de tratamento de esgoto em São José dos Campos (Sanevap). Por meio de um contrato de PPP com a Casal – Companhia de Saneamento de Alagoas, implantou e opera o sistema de esgotamento sanitário na região da Alta Maceió, que vai atender 350 mil moradores. A rivalidade entre público e privado está se transformando em cooperação!
Esgoto tratado em Santa Rita do Passa Quatro e Paraibuna (SP)
Acaba de entrar em operação a Estação Produtora de Água de Reuso (EPAR) da cidade paulista de Paraibuna, que não contava com o serviço de tratamento de esgoto desde sua fundação, há 354 anos. Desde que assumiu a concessão dos serviços de água e esgoto da cidade em 2015, a Companhia de Água e Esgoto de Paraibuna (CAEPA), controlada pelo grupo GS Inima Brasil e Enorsul, já investiu cerca de R$ 11 milhões visando a universalização dos serviços de saneamento básico.
Além da implantação do sistema de esgotamento sanitário e da EPAR, a CAEPA está realizando obras de modernização e ampliação do sistema de abastecimento de água.
Com capacidade para tratar até dois milhões de litros de esgoto por dia, a EPAR tem todos os processos automatizados e utiliza tecnologia na qual os efluentes domésticos passam por um processo anaeróbio e um pós-tratamento aeróbio, que resulta na remoção de 90% da carga orgânica, sem gerar odores. Essa tecnologia permite que o efluente depois de tratado seja disponibilizado como água de reuso para fins não-potáveis.
A Companhia Águas de Santa Rita (COMASA) opera, desde 2016, os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário de Santa Rita do Passa Quatro (SP), com população de cerca de 27 mil habitantes. Controlada pela GS Inima Brasil, Said e Enorsul, a COMASA tem investido na modernização do sistema de abastecimento de água, no aumento da cobertura do sistema de esgotamento sanitário e na redução de perdas. Como resultado, antecipou as metas pactuadas no contrato de concessão atingindo, já em 2019, a universalização dos serviços de esgoto prevista para 2021. O índice de perdas de água do município de 61% foi para 26% em quatro anos de operação graças ao investimento e esforço da equipe.
Fonte: Assessoria de imprensa GS Inima
Secretária do governo Doria: “Me perguntavam: ‘Você é assessora de quem?’
Patrícia Ellen, secretária de Desenvolvimento Econômico de São Paulo
Imagem: Divulgação Camila Brandalise De Universa 17/07/2020 04h00
Em um longínquo 31 de janeiro, quando o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou a criação do gabinete para o enfrentamento ao coronavírus no estado de São Paulo, a secretária de Desenvolvimento Econômico Patricia Ellen, 41, foi a escolhida para coordenar o grupo de trabalho em meio à crise que já era prevista. Ex-presidente da Optum no Brasil, empresa de tecnologia em saúde, e ex-sócia da consultoria McKinsey, onde trabalhou para gestões públicas, como a prefeitura de São Paulo, Patricia viu, então, seu nome ir ainda mais longe.Apesar de não ser filiada a nenhum partido, passou a ser cotada para cargos políticos e a figurar como possível candidata à prefeita e vice-prefeita da capital e governadora e vice-governadora do estado. Mas a paulistana, nascida e criada no bairro do Campo Limpo, na periferia de São Paulo, formada em Administração de Empresas pela USP (Universidade de São Paulo) e com mestrado em Administração Pública pela Universidade de Harvard, nega qualquer plano para ocupar um desses postos. “Sou executiva, gestora pública, me vejo onde estou hoje”, desconversa.
Durante a pandemia, Patricia divide o dia entre o Palácio dos Bandeirantes, onde recebeu a reportagem de Universa, e sua casa no Alto de Pinheiros, bairro nobre da capital, onde vive com as duas filhas gêmeas de cinco anos. E é a maternidade, para ela, o grande desafio de ser mulher em uma carreira proeminente, mais do que possíveis ataques machistas. “Parece que a gente tem que banir do nosso dia a dia o papel de mãe. Para mim foi muito difícil lidar com o retorno ao trabalho, eu tinha vergonha de pedir ajuda”, diz.
A senhora ocupa um cargo de grande destaque nacional como coordenadora do gabinete de enfrentamento ao coronavírus no estado de São Paulo, o primeiro a ser criado no país. O que de bom e de ruim te trouxe estar nessa posição? O peso da responsabilidade é inegável. Estamos enfrentando a maior crise humanitária, econômica e sanitária de todos os tempos no mundo. É um nível de estresse altíssimo. As pessoas falam: ‘Nossa, parece que você não se abala’. Faço ioga e meditação que, para mim, são muito importantes para manter a saúde emocional. Mas também tem uma sensação de me sentir honrada de poder contribuir em um momento em que as nossas decisões e as políticas públicas vão impactar a vida de tantas pessoas.
Seu nome já foi cotado para concorrer como prefeita e vice-prefeita da capital e governadora e vice-governadora do estado, cargos que já foram ocupados por homens que coordenaram a secretaria que você lidera hoje. Quais desses convites foram feitos e qual aceitou ou vai aceitar? Foram muitos convites de filiação e sondagens. Mas não sou filiada a nenhum partido e não tenho intenções de cargo eletivo. Eu nunca manifestei esse interesse. Sou executiva, gestora pública, me vejo onde estou.
A senhora também está à frente do Plano São Paulo, de retomada da economia, criticado por especialistas por permitir a reabertura de estabelecimentos mesmo com índices ainda altos de contaminação e mortes pelo coronavírus. Em algum momento a senhora também questionou o plano?
Teve uma situação que me marcou muito. No começo do Plano São Paulo, há mais de um mês, um grupo de pesquisadores de uma das universidades estaduais mais respeitadas pegou os dados e fez cenários. Eles colocaram que, se o plano fosse aplicado, até final de junho ou começo de julho, os óbitos iam aumentar de 15 mil para 22 mil. Uma catástrofe. Esse foi um momento difícil. Exigiu muita resiliência, coragem e foco. Fui olhar os dados para ver o que estavam dizendo. Não é emoção. É uma gestão baseada em dados e evidências e no respeito à ciência. Vi que era o melhor caminho e tinha que confiar nisso. Fechamos o mês de junho com 15 mil óbitos.
No governo, já teve sua capacidade colocada em xeque por ser mulher e jovem?
Não. Mas sinto que estamos passando por um momento de transição no modelo de liderança, que é muito necessário. Seja no setor público ou no privado, o percentual de mulheres ocupando cargos de líderes não passa de 10%. A gente tem um problema que precisa ser resolvido e não é só no Brasil. Em janeiro, fui ao Fórum Econômico Mundial, em Davos. Eu estava com o governador e com o vice-governador [Rodrigo Garcia, DEM-SP]. Duas coisas me chamaram a atenção: eu era a única mulher de gestão pública da América Latina. A gente chegava nos lugares, eu ia me apresentar e me perguntavam: ‘Você é assessora de quem? Eu respondi a essa pergunta várias vezes. Então tem esses vieses inconscientes, que é natural, o que a gente não pode é se deixar abalar por isso. Outra coisa: das 34 reuniões que realizamos, em apenas duas havia uma mulher. Também tem as redes sociais, sou eu que mexo nas minhas. Às vezes, pego uns comentários e digo: ‘Não é possível que a pessoa está dizendo isso’. Hoje mesmo um disse que sou arrogante e prepotente. Outro que adorou minha calça de couro. Às vezes, fico com raiva, começo a responder e paro. Não é meu perfil ter um tom bélico. Estou estudando a melhor maneira de falar com os homens sobre machismo.
Qual diria, então, que foi a sua maior dificuldade profissional?
Um grande desafio para mim foi a maternidade. Quando minhas filhas gêmeas nasceram, elas eram prematuras, fiquei seis meses de licença-maternidade e amamentava em livre demanda [permitir que o bebê mame quando e o quanto quiser]. Aí comecei a perceber de uma forma escancarada os desafios para a liderança feminina. Teve um dia em que eu fui dar um workshop em Brasília no Ministério da Indústria [Comércio Exterior e Serviços]. Eu conduzi o curso sozinha, era a única mulher na sala. Mas tinha acabado de voltar a trabalhar. Imagina, amamentando gêmeas. Oito horas depois de sair de casa, eu já estava precisando de qualquer forma tirar leite. Tinha levado a bombinha [de tirar leite], mas não sabia o que fazer, fiquei com vergonha. Se tivesse uma única mulher na sala, com quem eu pudesse conversar e pedir ajuda, teria feito uma diferença incrível. Comecei a sentir dor enquanto estava apresentando o workshop e pedi licença, falei que não estava bem. Depois disso, voltei para casa e disse: ‘Não vou mais passar por isso. Mas como?’A partir de então, comecei a levar a bombinha em uma bolsa térmica. As pessoas perguntavam o que era e eu respondia. Colocava em cima da mesa mesmo. Para todo mundo entender que é normal e que fazia parte do meu dia a dia.
A participação feminina em cargos de liderança é uma bandeira que a senhora costuma levantar em eventos e palestras. Como secretária, o que tem feito para estimular isso dentro da sua equipe?
Dentro do governo, a gente queria que houvesse coordenadoras mulheres. Quando entrei, começamos um processo seletivo de diretores regionais do trabalho. Eram 16 cargos em um processo que reuniu 2.000 currículos, metade era de homem e metade de mulher. Mas, por algum motivo, só apareceram homens como pré-finalistas. Perguntei o que estava acontecendo e disseram que os currículos das mulheres não eram tão bons. Tinha várias explicações: as mulheres, de fato, às vezes fazem currículo mais enxutos, muitas não se apresentam da mesma forma expansiva que os candidatos nas entrevistas. Fiz questão que tivesse um processo de reavaliação das etapas para poder garantir a equidade. No final, das 16 vagas, sete foram preenchidas por mulheres. Além disso, o governo tem quatro secretárias mulheres, é o recorde histórico. Somos 20% do secretariado. É pouco, precisa de mais. Mas é um passo importante. Aqui, tenho autonomia e confiança, essa foi a principal razão para eu aceitar o convite para ser secretária. Também há integração entre os secretários, o que é fundamental para o modelo de liderança feminino.
O que é o modelo de liderança feminino?
A mulher trata com mais naturalidade as emoções, e a gente busca uma solução para o coletivo. Não gosto de estereotipar, mas o homem acaba fazendo mais a gestão de território. Esse traço de liderança feminina está sendo muito importante na gestão da crise durante a pandemia. Nesse momento, a crise e o vírus não escolhem território. Talvez o legado [da crise] seja o fortalecimento das lideranças femininas. Veja, por exemplo, os países que têm sido usados como referência: a Alemanha, com a [chanceler] Angela Merkel; a Nova Zelândia, com a [primeira-ministra] Jacinda Arden; e a Islândia [Katrín Jakobsdóttir é a primeira-ministra]. Mulheres têm papel de agregar dados à humanidade.
A senhora é da periferia de São Paulo, fez mestrado em Harvard, foi presidente de empresa e hoje ocupa um dos cargos mais importantes no maior estado do Brasil. Acredita que foi só por seu próprio esforço?
Sinto que muito do que eu conquistei na minha vida foi fruto de esforço, mas também uma combinação de coisas muito importantes, como sorte, no sentido de ter tido acesso a oportunidades que minha família não teve. O CEP não deveria determinar tanto o destino de uma pessoa. Tenho uma família de 115 pessoas. Ao ver onde estou e onde meus primos que brincavam comigo estão, sendo que não há diferença nenhuma de esforço, porque eles também são esforçados, percebo que a gente precisa lidar com desigualdades estruturais que temos no país. Tem também um outro fator. Meu pai e minha mãe tiveram uma vida muito humilde, mas tudo o que eles puderam fazer pra me dar uma vida diferente eles deram. Muitas crianças não têm a mesma presença dos pais, isso faz muita diferença. Quando passei em três vestibulares, eles colocaram uma faixa no bairro dizendo que eu era a primeira da família a fazer faculdade. Nessa época, foi engraçado, eu ia na padaria e me davam parabéns. Todo mundo ficou sabendo. Eles celebravam cada vitória minha.
Como avalia o trabalho do governo federal na pandemia?
Eu vejo que muitas práticas poderiam ter sido implementadas no Brasil de forma integrada. Então, a falta de integração, de padronização de processos, de respeito à quarentena, essa situação dos governadores dizerem uma coisa e a mensagem federal ser outra fez muita diferença. Acho que perdemos oportunidades, como país, de termos uma estratégia integrada e de acolher os estados que mais precisavam de ajuda. Como tem sido a sua quarentena? Tenho passado mais tempo com as minhas filhas. Nunca dormi no Palácio dos Bandeirantes, faço questão de voltar todo dia para casa. Meditamos juntas, elas estão aprendendo a tocar violão. Trabalho bastante, mas elas percebem minha alegria ao sair de casa e ao voltar. Um dia, a professora delas disse que elas morrem de orgulho do trabalho que eu faço, que é ‘ajudar pessoas’, nas palavras das duas. Quando puder, vou voltar a fazer programas na natureza. Eu estava aprendendo a surfar antes do isolamento, até levei um tombo.
Fonte: Uol
Faça um breve histórico sobre o trajeto da Volkswagen no Programa Caminho da Escola. Quantos veículos já foram fornecidos para o programa e quantos alunos estão sendo assistidos por esses veículos?
A VW Caminhões e Ônibus celebrou este ano a entrega da unidade número 20 mil de Volksbus para o Caminho da Escola. Assim, mais da metade dos veículos entregues ao programa são VW, o que muito nos orgulha. Não faltam números para comemorarmos essa liderança absoluta no transporte escolar: os Volksbus estão presentes em todo o Brasil, em 5.226 municípios, quase a totalidade de cidades brasileiras conta com pelo menos um ônibus Volkswagen como aliado da educação.
Isso foi possível porque a Volkswagen Caminhões e Ônibus comprometeu-se desde o início com o propósito social do Caminho da Escola. Ao longo dos anos, nossa engenharia dedicou-se a construir em nosso centro de desenvolvimento em Resende (RJ) veículos para transpor os mais difíceis terrenos, para padronizar o transporte e garantir que os milhões de crianças de todo o Brasil cheguem à escola com mais qualidade e segurança.
Em agosto deste ano, Rodrigo Dias foi empossado como o novo presidente do FNDE, responsável pelo programa Caminho da Escola. Segundo afirmou o coordenador-geral de Apoio à Manutenção Escolar, João Antônio Lopes de Oliveira, atual gestão vai garantir que os benefícios sejam cada vez mais ampliados, o foco a partir de agora será em atender estudantes com deficiência, garantindo igualdade entre os alunos, segundo o executivo. Comente esta afirmação.
A acessibilidade é um ponto muito importante. Desde o início do Programa o FNDE compra um percentual de ônibus com acessibilidade. Na época usava-se o elevador instalado na porta do ônibus e todos os estudantes passavam por cima deste elevador todos os dias, o que acabava desgastando o equipamento. Foi então que numa iniciativa pública e privado construímos o que hoje chamamos de DPM – o Dispositivo de Poltrona Móvel. Ele permite que a pessoa com deficiência ou com baixa mobilidade entre no ônibus escolar por uma porta especial, sente-se junto com seus colegas e na mesma poltrona que qualquer outro estudante. Olhando nos olhos de alguns deles percebemos tamanha diferença que isso faz, pois antes o aluno tinha que viajar sentado na cadeira de rodas, separado de seus colegas. Dessa forma, podemos dizer que desde a licitação do ano 2017, os veículos participantes do programa Caminho da Escola já são acessíveis. No entanto, sabemos que ainda há muito a ser feito e todas as iniciativas no sentindo de ampliar a abrangência do programa são muito válidas e têm nosso apoio desde sempre.
Em termos de qualificação técnica, a nova gestão destaca a inclusão de um micro-ônibus no programa que possui tração nos eixos traseiro e dianteiro. O veículo em questão, considerado um avanço no Caminho da Escola, possui capacidade para transportar até 13 estudantes sentados, mais auxiliar e condutor, e é indicado para uso em vias não pavimentadas. Com isso, é possível a busca de todo estudante que resida naqueles locais onde os veículos têm uma enorme dificuldade de chegar, ou seja, o propósito é que ninguém deve ficar fora da escola por falta de transporte.
A Volkswagen oferece este tipo de veículo para o programa? A VW não fornece este tipo de veículo.
Se não fornece, quais tipos de veículos se enquadram nas exigências do programa? Nós não trabalhamos com este tipo de veículo. Nossa fábrica faz Caminhões e Ônibus sob chassis, e este modelo de fato é um veículo completamente diferente disso, mas que atenderá esta demanda.
Fale de suas qualificações técnicas. –
Ainda segundo o coordenador-geral, os desafios estão ligados ao desenvolvimento da indústria responsável por fornecer veículos para o Caminho da Escola. O objetivo é entregar cada vez mais inovações para os alunos, para que o trajeto até a sala de aula seja feito com conforto e segurança. Quais inovações e tecnologias em seus veículos a Volkswagen oferece atualmente para o transporte de alunos?
A linha completa Volksbus destinada ao Caminho da Escola conta com veículos escolares na configuração rural e urbano, na faixa de 8 a 15 toneladas. Dentre os atributos necessários para vencer os trajetos mais difíceis estão suspensões elevadas e reforçadas, pneus de uso misto, eixo dianteiro com viga forjada, balanço dianteiro mais curto, bloqueio no diferencial traseiro, ângulos de ataque e saída maiores, poltronas estofadas e de fácil limpeza, mecanismos antiesmagamento nas portas e ainda dispositivos de poltronas móveis (DPM) que garantem a acessibilidade para os alunos com mobilidade reduzida.
Os próximos passos para o programa, no momento, incluem a homologação do Pregão Eletrônico nº 11/2019. O edital para a compra de novos ônibus para o Caminho da Escola já foi publicado e as empresas já enviaram as propostas. Quais as expectativas da Volkswagen com relação a esse pregão?
A VW Caminhões e Ônibus acaba de vencer a licitação para ampliar sua presença de destaque no programa federal Caminho da Escola: mais 3.600 Volksbus já podem ser adquiridos por prefeituras e Estados de todo o país para o transporte de estudantes. O lote de veículos disponíveis para aquisição é dividido entre o Volksbus 8.160 ODR, nas configurações ORE1 e ORE3 – Ônibus Rural Escolar para 29 e 59 alunos, respectivamente, com 1.600 unidades de cada um, além de mais 400 do Volksbus 8.160 ONUREA.
Para 2 dos 3 modelos que a VW venceu a Ata já foi publicada em DOU – Diário Oficial da União e estão disponiveis aos municipios e estados para aderirem a Ata de Registro de Preços, esta ata tem validade de 19/11/19 até 19/11/2020. Com ela teremos o direito de vender até 3.200 OREs. Sendo que a 2ª ata deverá publicar nos próximos 15 dias, esta será para mais 400 ONUREAs que terá a validade, também de 1 ano.
6-Gostaria de destacar algum outro ponto que não foi abordado nas perguntas acima? Fique à vontade.
Trabalhamos pela continuidade deste programa e não podemos esconder nossa paixão por atender nossos clientes SOB MEDIDA!
Fonte: Assessoria de Imprensa VW Caminhões e Ônibus
Faça um breve perfil sobre a sua atuação e objetivos como Secretário de Manutenção e Serviços Urbanos de Santo André (SP).
Minha atuação no serviço de iluminação pública é recente. Apesar de pertencer ao quadro efetivo da Prefeitura de Santo André há mais de 29 anos e atuando na área de serviços urbanos, iniciei meus serviços na área de iluminação pública em 2.013.
Meu objetivo sempre à frente da pasta foi dotar a prefeitura de Santo André de uma estrutura própria para sair da dependência exclusiva de serviços terceirizados e melhorar a eficiência do sistema, modernizando o parque de IP para reduzir os custos com energia elétrica e ao mesmo tempo, melhorar os índices luminotécnicos das vias da cidade, conseqüentemente, melhorando o serviço prestado à população.
Em 2014, por intermédio da Resolução Normativa nº 414/2010, a ANEEL dispôs que as distribuidoras que ainda estivessem operando e mantendo ativos de iluminação pública deveriam transferir estes ativos (luminárias, lâmpadas, relés e reatores) às prefeituras. Explique como foi feito essa transição no seu município.
O município de Santo André não foi atingido pela Res. 414/2010 da ANEEL uma vez que já havia assumido o parque de iluminação pública desde o ano de 2.002.
De 1.982 a 2005, a manutenção e ampliação do parque de iluminação pública da cidade era diretamente feito pela concessionária de energia elétrica, mediante um contrato de prestação de serviços firmado com base na exclusividade, ou seja, apenas a concessionária poderia realizar intervenções no sistema de iluminação pública.
A partir de 2002, foi instituída a cobrança da CIP (Contribuição de iluminação publica) e a Prefeitura de Santo André passou a contratar no mercado prestadores de serviço para a manutenção de iluminação pública de praças, parques e vias onde a infra-estrutura era subterrânea. Em 2006 passamos a contratar também o serviço para as vias ordinárias e circuitos aéreos e nessa ocasião iniciou-se um processo de modernização do parque de IP.
Por uma questão estratégica, em 2013 a Prefeitura de Santo André criou uma estrutura própria para prestação de serviços de iluminação pública e hoje os serviços são feitos em parte por terceiros e parte por estrutura própria.
Hoje, o parque luminotécnico de Santo Andre conta com cerca de 5.000 pontos de iluminação instalados. Explique que tipo de luminária foram instaladas e quais benefícios trouxe para a população do município. Ou seja, como era ante e agora como está agora.
O parque de IP da cidade conta hoje com aproximadamente 53.000 pontos, divididos ainda em 2 tecnologias distintas, ou seja, lâmpadas de descarga (vapor de sódio e vapor multimetálico) e luminárias LED, com uma migração em ritmo acelerado para a tecnologia LED.
Desde 2.013, foi implantado na cidade um programa de modernização da iluminação pública denominado “Banho de Luz”. A principal atividade era a substituição de luminárias obsoletas, com eficiência na casa 15 a 20% por luminárias modernas, com lâmpadas de descarga e eficiência na ordem de 85 a 90%¨. Isso provocou uma melhoria enorme nos índices luminotécnicos da vias, sem, contudo, reduzir o consumo de energia elétrica.
Em 2.013, a tecnologia LED ainda era muito cara e sua eficiência muito menor que hoje.
Na época, as luminárias do mercado apresentavam eficiência luminosa da ordem de 80 a 85 lm/W e um custo de R$ 20,00 a R$ 25,00 R$/W (reais/watt).
Com a evolução da tecnologia e escala de fabricação, além da eficiência luminosa ter quase dobrado (hoje é comum no mercado luminárias com eficiência luminosa da ordem de 150lm/W) o custo diminuiu muito, inclusive, deixou de ser analisado em R$/W e passou a ser computado em termos de lm/R$.
A partir daí, passamos a adotar exclusivamente a tecnologia LED para as substituições, modernizações e eficientizações no parque de IP da cidade.
Dos 53.000 pontos do parque de IP de Santo André, 30.000 serão de tecnologia LED até maio de 2.020 e o restante, até dezembro de 2.021 e esse trabalho está sendo e será realizado unicamente com recursos próprios do município.
Também é feita uma diferenciação da iluminação de acordo com a hierarquia viária, nas e nas áreas de grande aglomeração de pessoas. Nesses locais, usamos temperatura de cor mais alta no entorno dos equipamentos públicos e nas vias de grande circulação, que chamamos de “corredores Brancos”.
No desenvolvimento do projeto de IP, o município contou com a colaboração de vários parceiros especializados no segmento. Explique quais foram os parceiros, as soluções e a tecnologia que cada um deles disponibilizou para que o projeto de iluminação fosse um sucesso.
Na busca pela melhoria da qualidade da prestação dos serviços de iluminação, além de investir em pessoal, equipamentos e treinamento, investimos também no desenvolvimento de ferramentas e sistemas informatizados de gestão que permitissem o acompanhamento de serviços e detecção de falhas no menor tempo possível.
Temos hoje um sistema de gestão de serviços de IP (SGSIP) desenvolvido em parceria com a empresa Mitra Sistemas, de Araraquara, que nos permite o acompanhamento em tempo real de todos os serviços realizados sem a utilização de uma única folha de papel, sequer.
Todas as nossas equipes trabalham com tablets com acesso à internet e, portanto, ao SGSIP possui diversos módulos e permite o registro e acompanhamento de tudo o que é realizado.
Nossos prazos de atendimento são muito bem controlados, fazendo com que o tempo médio de atendimento de uma solicitação de reparo de ponto apagado tem ficado em torno de 19 horas.
As solicitações de serviços podem ser feitas por telefone ou diretamente por um módulo de auto atendimento do sistema via internet.
Por qualquer via que seja feito o pedido, o solicitante, se informar um telefone válido, recebe informações do atendimento.
Ao longo do tempo, apesar de fornecermos vários canais de atendimento, percebemos que a população se incomoda com as falhas do sistema, mas nem sempre está disposta a abrir os chamados para reparo.
Quando o faz, normalmente a falha já ocorreu há dias e o cidadão já está irritado pelo fato de não termos percebido a tal falha assim que ela ocorreu.
É comum recebermos no call-center reclamações do tipo: “faz 15 dias que o poste em frente a minha casa está apagado e até agora ninguém veio consertar!”
Sem emprego de tecnologia adequada é humanamente impossível fiscalizar 53.000 pontos de iluminação distribuídos por mais de 1.300 km de vias públicas em curto espaço de tempo, motivo que nos levou a pesquisar e investir em sistemas de telegestão.
Nesse quesito específico, experimentos vários sistemas com diferentes tecnologias e o que nos pareceu mais interessante, em termos de custo, tecnologia e facilidades, foi o sistema da KDL.
Iniciamos seu uso em 2.014, hoje contamos com mais de 4.500 pontos telegeridos e nossa meta é chegar a 12.000 pontos até maio de 2.020.
Priorizamos para instalação da telegestão as vias de maior movimento, que possuem ocupação mais industrial e ou comercial, pois nesses casos, como há menos moradores, o chamado de manutenção espontâneo por parte do cidadão é ainda mais difícil.
A solução de telegestão desenvolvida pela KDL foi perfeitamente integrada ao sistema de gestão de serviços da Mitra Sistemas e hoje em uma única plataforma, conseguimos em tempo real, acompanhar todos os parâmetros e manipular os pontos onde o sistema está instalado.
Explique, exclusivamente, de que forma a KDL e o Sistema de Telegestão SIM foram essenciais para o parque luminotécnico.
Os sistemas de telegestão, ao contrário do que muito se apregoa, não trazem grandes economias, pois a redução de potência em horários de menor uso, é limitada pelo projeto luminotécnico e classificação da via de acordo com a NBR 5101.
O maior ganho se dá no tempo de resposta e prazos de atendimento que são muito reduzidos e também no acompanhamento e controle dos parâmetros elétricos do sistema.
A KDL desde o início de nossas tratativas sempre foi aberta e disponível para implementar os desenvolvimentos que requeremos para adaptar o sistema que já havia projetado ao caso particular de Santo André, assim como, nos presta todo o suporte técnico de pós venda.
O Sr. gostaria de destacar algum outro ponto sobre a IP de Santo André que não foram abordado nas perguntas anteriores?
A iluminação pública é o segundo melhor serviço mais bem avaliado pela população da cidade e isso se deve principalmente ao comprometimento de nossas equipes e parceiros comerciais.
Além de KDL e Mitra Sistemas, precisamos destacar também a empresa Terwan Engenharia de Eletricidade Ind. Com. Ltda. nosso prestador de serviços de manutenção que está totalmente integrada aos demais parceiros e nossas equipes.
Revista Prefeitos&Gestões
1-O programa Caminho da Escola objetiva renovar, padronizar e ampliar a frota de veículos escolares das redes municipal, do DF e estadual de educação básica pública. Fale sobre a atuação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação- FNDE e qual a sua função no que diz respeito ao Programa Caminho da Escola.
O FNDE atua no Programa Caminho da Escola por meio da elaboração de suas resoluções disciplinadoras e com a realização de pregão eletrônico para registro de preços em nível nacional, que tem por principais objetivos a rigorosa padronização dos veículos escolares, redução substancial dos custos, agilidade e transparência nas aquisições com a entrega do veículo diretamente ao ente federado. Minha atuação, como Coordenador-Geral de Apoio à Manutenção Escolar, está pautada nas diretrizes, proposituras e regulamentações do Programa.
2-Para 2019, estão previstas inovações ou ajustes no Programa? Quais são eles? Sim. Maior rigor no controle de qualidade dos veículos. A atuação do FNDE é pautada pela busca da qualidade e da sustentabilidade dos bens e serviços, aliada à economicidade e à eficiência dos processos de aquisição pelos entes federados no âmbito das compras governamentais do FNDE.
3-Existem três formas para entes federativos adquirirem veículos no âmbito do programa Caminho da Escola para ao transporte de alunos. Recursos próprios é um deles. No entanto, se o Município ou Estado não possuir esses recursos, duas outras formas são colocadas à sua disposição.
- Linha de crédito do BNDES. Como Estados e Municípios podem ter acessos aos recursos do BNDES? Dê o passo a passo. Na verdade, esse financiamento trata-se de uma operação de crédito, cuja a linha de crédito específica do BNDES foi suspensa desde 2014. A partir deste ano, o FNDE está firmando um termo de cooperação com o Banco do Brasil, objetivando linha de crédito aos entes federados interessados em financiar o veículo escolar do Programa. O passo a passo é de responsabilidade do Banco e o gestor municipal ou estadual deve procurar o gerente da instituição financeira para obter maiores esclarecimentos.
- Explique o que é o Plano de Ações Articuladas (PAR). A quem se destina e como os gestores podem acessar para obter os recursos. O Plano de Ações Articuladas – PAR é uma iniciativa do Governo Federal, que tem a finalidade de auxiliar no planejamento estratégico das políticas de educação, além de proporcionar um canal de comunicação permanente entre os estados, o DF e os municípios com o Ministério da Educação. O PAR foi concebido como uma ferramenta de gestão para o planejamento da política de educação que os municípios, os estados e o Distrito Federal elaboram para um período de quatro anos. Pelas suas características sistêmicas e estratégicas, o PAR favorece as políticas educacionais e a sua continuidade, inclusive durante as mudanças de gestão, constituindo-se como importante elemento na promoção de políticas de Estado na Educação. A assistência financeira no âmbito do PAR é concedida via Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (SIMEC).
4-De qualquer forma, os entes federativos devem aderir à ata respectiva no Sistema de gerenciamento de Adesão a Registro de Preços. Explique o que é a ata e como fazer essa adesão.
No âmbito do Programa Caminho da Escola, quando os recursos financeiros são via termo de compromisso firmado entre o FNDE e o ente federado, essa adesão é automática, a partir da validação desse termo no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (SIMEC). Quando a origem dos recursos financeiros é própria do ente federado ou por meio da operação de crédito (financiamento), essa adesão deve ser feita pelo gestor municipal, estadual ou Distrital no Sistema de Gerenciamento de Atas de Registro de Preço do FNDE (SIGARP). A ata de registro de preços do FNDE se destina ao atendimento das demandas dos sistemas de ensino de estados, Distrito Federal e municípios por bens como veículos escolares e mobiliário escolar, em atendimento a programas de governo e projetos federais na área da Educação.
Fonte Revista Prefeitos&Gestões
O caminho que leva à escola também leva à sabedoria
Pesquisa do FNDE junto aos 5.570 municípios do Brasil avalia o Programa Caminho da Escola nestes 12 anos de atuação
Que a sociedade considera importante o Programa Caminho da Escola é fato. Que o Programa viabiliza o acesso às escolas de uma grande parcela dos estudantes da educação básica pública é notório. Que é preciso dar continuidade ao programa é mais evidente ainda. No entanto, saber o que acham os gestores envolvidos no Programa, em seus respectivos municípios, é simplesmente fundamental. Foi exatamente isso que o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC), fez para avaliar o desempenho do Programa nestes 12 anos de atuação, visando evoluções necessárias em seu conteúdo. E o objetivo maior da pesquisa é muito simples: garantir acesso à educação de qualidade para todos.
A pesquisa foi desenvolvida em parceria com a Universidade Federal de Goiás e seus resultados vão oferecer subsídios às decisões do FNDE na gestão da assistência técnica e financeira à política de transporte escolar. Os questionários foram disponibilizados via web em julho de 2018 para 5.570 gestores municipais e conselheiros do Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb, além de 77 mil questionários para diretores de escolas. Os resultados servirão de base para análise sobre evasão escolar, padronização e manutenção da frota escolar, bem como outros fatores específicos relacionados ao transporte dos estudantes das redes municipais e estaduais de educação da básica pública. Para falar a respeito dos resultados parciais da pesquisa, que foram divulgados no início de 2019, convidamos o Coordenador-Geral de Apoio à Manutenção Escolar Substituto, do Programa Caminho da Escola, Djailson Dantas de Medeiros, que atua no Programa, desde sua criação, em 2007, para oferecer mais detalhes da pesquisa.
Qual o principal objetivo da pesquisa e quantos questionários foram distribuídos?
A pesquisa abrangeu os 5.570 municípios brasileiros, sendo dirigida a gestores municipais, diretores das escolas públicas e aos representantes dos Conselhos de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb (Cacs/Fundeb) e teve como principal objetivo avaliar essa importante política pública sob diferentes olhares. E, por isso, o envolvimento de todos esses atores. Buscou-se identificar a visão e avaliação dos diferentes atores envolvidos sob os elementos que norteiam o Programa Caminho da Escola, além de identificar os impactos dessa política na evasão escolar e na distorção idade/série, bem como a avaliação do desenvolvimento que o transporte escolar teve com a implantação do Programa. Foram enviados 5.570 questionários aos gestores municipais, tendo como retorno 2.337 respostas. Aos Conselhos de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb (Cacs/Fundeb) foram enviados 5.570 questionários, sendo que 1.740 foram respondidos. Aos diretores das escolas, 77 mil questionários, com 7.313 respostas.
Qual o nível de confiança atingido pela pesquisa?
Na pesquisa com os gestores municipais, dos 5.570 municípios, obteve-se resposta de 2.337, o que corresponde a uma amostra com 98% de nível de confiança e cerca de 2% de erro amostral. O retorno dado pelos municípios foi apropriado para o desenvolvimento do estudo, o que pode ser confirmado pelo nível de confiança atingido com a amostra obtida. No entanto, espera-se sempre que haja um maior engajamento dos dirigentes municipais na participação desse tipo de ação, em função de sua complexidade e da necessidade contínua de aperfeiçoamento das políticas públicas, o que deve ser feito com a participação de todos.
Pelos resultados parciais divulgados pela pesquisa, alguns pontos importantes foram levantados. Fale sobre eles.
Tipo de frota que atende os estudantes (padronização)
Um importante resultado encontrado no levantamento foi relacionado à tipificação dos veículos utilizados para a prestação do serviço de transporte escolar. Assim, houve um aumento na participação de ônibus e micro-ônibus, onde o primeiro teve um aumento percentual de 2,7% e o segundo, de 10,7%. É importante observar que esse aumento veio acompanhado de uma redução na utilização de veículos considerados inadequados para o transporte de passageiros, como as caminhonetes e os caminhões. No que se refere aos caminhões, essa redução foi de 5,25%, enquanto que as caminhonetes tiveram redução de 10,15%. Tal redução foi ainda mais expressiva na Região Nordeste, onde o transporte feito por caminhões foi reduzido em 13,5% e o de caminhonetes reduziu em 25,7%.
Redução na idade média dos ônibus utilizados (idade da frota)
Um dos impactos do Programa Caminho da Escola identificado foi a redução da idade média da frota utilizada para o transporte escolar. A idade da frota rodoviária que opera no transporte escolar rural no Brasil teve uma queda, na média nacional, de 6,7 anos, valor considerável para os 11 anos que separam a primeira coleta, ocorrida em 2007, da ocorrida em 2018. Dessa forma, a idade média da frota rodoviária no Brasil passou de 15,6 para 8,9 anos.
O tema Evasão Escolar também foi abordado. Quais os dados apontados?
Quando se avalia de forma geral o país, verifica-se que o Programa Caminho da Escola colaborou com uma redução na evasão em 0,28%, isso sem considerar outros fatores que afetam na evasão. Já considerando tais fatores no modelo, observa-se um aumento desse impacto, o qual passa a ser de 0,49%. Isso significa que a cada mil alunos, aproximadamente cinco deles deixaram de evadir graças aos veículos do transporte escolar adquiridos por meio do Programa Caminho da Escola.
Faça uma avaliação dos resultados no que refere-se ao aperfeiçoamento da política de transporte escolar
Estudos como o desenvolvido para o Programa Caminho da Escola são fundamentais para melhor compreender os efeitos dessa política pública e, assim, identificar os pontos fortes e fracos do Programa, em prol de seu contínuo aperfeiçoamento. A participação dos atores envolvidos permite identificar as diferentes visões e dificuldades enfrentadas e, com isso, apontar melhorias a serem implementadas de forma mais assertiva, fazendo com que a política pública evolua positivamente para atender os seus reais objetivos e trazer os benefícios que a sociedade deseja.
Especificamente, algum fabricante de veículos escolares foi citado na pesquisa?
No contexto geral, observou-se, nessa década, o engajamento do setor produtivo na busca, em conjunto com o FNDE e o Instituto de Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial (Inmetro), de um modelo de ônibus que melhor se adaptasse às condições severas de tráfego no meio rural. De modo geral, as considerações feitas foram em relação às demandas de custo, fácil manutenção e disponibilidade de peças pela a indústria.
Para obter os detalhes técnicos da pesquisa, acesse https://www.fnde.gov.br/programas/caminho-da-escola
Cuidando de pessoas
Ao desenvolver o sistema Tasy, a Philips acredita que há sempre uma maneira de tornar a vida melhor
Letícia Baltazar, Tasy Business Leader do Brasil
- Faça um breve histórico sobre a atuação da Philips na área de saúde no Brasil.
A Philips trabalha em conjunto com instituições de saúde e governos do mundo inteiro para não só promover a adoção de novas tecnologias de cuidado à saúde, mas otimizar toda a cadeia da saúde, atuando também na facilitação da integração e conexão entre elas, melhoria da infraestrutura necessárias em alguns países, capacitação de profissionais, medicina preventiva e diagnóstica. Atualmente, somos uma empresa 100% focada em tecnologia da saúde. Nosso desempenho tem sido bastante sólido e atingimos este ano o maior valor histórico de nossas ações na bolsa de valores.
A maturidade das instituições de saúde em relação à tecnologia está em franco desenvolvimento, uma vez que, cada vez mais, percebe-se sua importância não só para as instituições e profissionais desta área, como também para os pacientes e para a cadeia da saúde como um todo. Muitos dos modelos de entrega de cuidados que serviram bem no passado simplesmente não vão entregar a qualidade e os resultados financeiros necessários para um futuro sustentável. A transformação é essencial e urgente.
O mercado de tecnologia no Brasil tem crescido fortemente nos últimos anos. Hoje, o País possui centros de excelência em saúde comparáveis com os melhores hospitais do mundo. O problema do Brasil não é dispor de tecnologia de ponta, mas sim, fazer com que toda a população tenha acesso a ela. Para a Philips, a tecnologia é capaz de transformar a experiência dos pacientes, facilitar a prevenção de doenças, prover diagnósticos mais claros e rápidos, diminuir o tempo de internação e promover mais qualidade de vida, entre outros benefícios. No entanto, é necessário que diferentes tecnologias estejam integradas e as informações conectadas, de forma que seja possível extrair o máximo de proveito do que a tecnologia pode oferecer tanto aos pacientes, quanto às instituições, sistemas de saúde e governos. Como líderes de mercado, pelo nosso histórico e legado, assim como por sermos referência no setor de Saúde, a Philips tem a premissa de oferecer sempre o que há de mais inovador e estratégico para todos os grupos de interesse envolvidos nessa indústria complexa, mas, ao mesmo tempo, tão fascinante que é a da Saúde.
- Para utilização em hospitais, clínicas, bancos de sangue, home care, entre outros, a Philips desenvolveu a solução Tasy. Explique no que consiste essa tecnologia em termos de avanço na área da saúde?
Através do sistema Tasy, as informações essenciais do paciente são gerenciadas e compartilhadas entre a atenção primária, secundária e terciária, permitindo que médicos, enfermeiras e membros das equipes multidisciplinares sejam ainda melhores ao realizar o que realmente importa: cuidar das pessoas. Na ferramenta, o acesso ao histórico do paciente permite a avaliação da condição de saúde integral da pessoa, reduzindo exames, procedimentos e a procura pelo pronto-atendimento. Além disso, o Tasy ajuda o time assistencial a tomar decisões eficientes com base nos dados sempre disponíveis, protocolos clínicos, considerando o acesso seguro com controle de confidencialidade das informações, conforme as leis de privacidade.
A ferramenta conta com soluções para o gerenciamento de programas de medicina preventiva e para o cuidado de pacientes que apresentam doenças crônicas. O software possibilita que, por meio do gerenciamento da carteira de pacientes, se encontre potenciais participantes para diversos programas de saúde, conforme o sexo, idade, programas de cuidados específicos em que os pacientes estão inseridos (como hipertensão arterial ou diabetes).
- Quais os principais benefícios da solução Tasy no dia a dia de uma instituição de saúde?
O Tasy foi pensado para oferecer benefícios para pacientes e instituições de saúde, tanto no fluxo assistencial quanto de gestão, facilitando a tomada de decisão. Na versão com a tecnologia HTML5, o Tasy aprimorou os seguintes pontos:
- Colaboração entre as equipes – Visão integrada para os diferentes profissionais que utilizam o software;
- Relevância da informação – Dados em tempo real, destaque para informações relevantes, resumos e visões gerais;
- Fluxo simples – Reconhecimento imediato de ícones ou legendas, formulários enxutos com campos relevantes;
- Navegação eficiente – Diminuição da carga cognitiva sobre o usuário;
- Hierarquia consistente – Informações bem estruturadas que deixam claro a hierarquia da informação evidenciada por títulos, cores, ícones e legendas.
- O sistema Tasy funciona por intermédio de 10 módulos que funcionam integrados. Explique esse funcionamento.
A solução de gestão em saúde Tasy foi desenvolvida para gerenciar as atividades administrativas, financeiras, assistenciais e operacionais das organizações de saúde, sendo uma solução completa para a gestão de prestadores de serviços e operadoras de planos de saúde.
O Tasy integra todas as áreas das instituições de saúde, otimizando os processos, evitando desperdício e retrabalho e aumentando a produtividade independente do seu porte e da complexidade dos seus processos.
São 10 grandes áreas, com mais de 50 módulos ao todo que são atualizados constantemente e oferecem relatórios e indicadores de gestão apoiando a tomada de decisão e contribuindo de maneira decisiva para a performance da instituição.
- De que forma o paciente, o profissional de saúde e a administração de uma instituição de saúde são beneficiados com a utilização do sistema Tasy no atendimento médico:
O Tasy facilita o dia a dia dos profissinais e aumenta a segurança para o paciente. Os diversos profissionais envolvidos têm um visão integrada das informações conforme cada tipo de acesso de usuário.
Também para os gestores o Tasy contribui para o gerenciamento administrativo e financeiro da instituição, a diminuição de custos é um fator muito importante em um mercado como o nosso e o Tasy ajuda muitos os gestores a controlarem melhor todos os fluxos e reduzirem custos Ao simplificar rotinas, evitar retrabalhos e minimizar a ocorrência de erros e desvios, aumenta a produtividade e a eficiência, contribuindo para aumentar significativamente a competitividade da instituição.
- Na atenção primária: a atenção primária vive o grande desafio de organizar, correlacionar e disponibilizar a informação originada de várias fontes e contextos diferentes. O Tasy contribui desde o acolhimento do paciente, disponibilizando um processo direcionado, simplificado e sequencial para o registro das informações. Permite também a utilização da CIAP 2 (Classificação Internacional de Atenção Primária – segunda edição) para registro das queixas do paciente e integrada com a lista de problemas que ele relata. Na consulta realizada na atenção primária, é possível utilizar o modelo de notas clínicas SOAP (subjetivo, objetivo, avaliação e plano) e a lista de problemas.
- Na atenção secundária e na atenção terciária
O acesso ao cuidado é potencializado e a redução na demanda do pronto atendimento ocorre quando a atenção primária é, de fato, o primeiro contato do paciente com a rede e a atenção secundária é acessada por encaminhamento. Quando o médico da atenção primária encaminha o paciente para os serviços de Atenção Secundária (serviços especializados em nível ambulatorial e hospitalar) ele intensifica o acesso ao cuidado e diminui a demanda no pronto atendimento dos hospitais, afinal os atendimentos de menor complexidade não devem ocupar as cadeiras da emergência hospitalar.
Um dos principais benefícios do sistema Tasy é a diminuição de filas no atendimento à população. Por quê?
As filas em qualquer um dos níveis de atenção também acontecem quando o atendimento adequado não acontece desde a primeira vez em que o paciente é atendido. Ao evitar a repetição de exames sem necessidade o Tasy otimiza a utilização dos recursos. Ao colocar as informações sobre a saúde e história clínica do paciente na ponta dos dedos dos profissionais de saúde, o Tasy ajuda o time assistencial a dedicar mais tempo ao cuidado integral do paciente e a tomar decisões eficientes e eficazes com base na informação sempre disponível, dispondo de recomendações, alertas e uma melhor comunicação entre as equipes e a melhor proteção contra eventos adversos potenciais.
- Explique quais os benefícios da Prescrição Eletrônica Tasy, em HTML5 para a instituições de saúde.
A Prescrição Eletrônica Tasy em HTML5 facilita as rotinas e amplia a segurança do paciente. A ferramenta integra todos os profissionais que irão interagir com o paciente em algum momento do tratamento, permitindo a visualização unificada de medicamentos, procedimentos, exames, dietas e recomendações. Ao simplificar rotinas, evitar retrabalhos e minimizar a ocorrência de erros e desvios, aumenta a produtividade e a eficiência, contribui para o melhor atendimento ao paciente e para o gerenciamento administrativo e financeiro da instituição.
Com a Prescrição Eletrônica Tasy em HTML5 o prescritor assistencial define os itens da prescrição de forma contínua, promovendo a segurança do paciente e o acesso ao cuidado. A linha do tempo mostra 6 horas no passado e 18 horas no futuro imediato, sempre sendo atualizada conforme o curso das horas. O usuário pode ir ao passado e ao futuro tendo uma visão completa do que o paciente vai receber e já recebeu de acordo com o ADEP – Administração Eletrônica da Prescrição. A prescrição bloqueia pedidos de exames duplicados e assegura a cobrança de todos os procedimentos, exames e medicamentos utilizados pelo paciente.
A apresentação da Prescrição Eletrônica Tasy em HTML5 foi elaborada considerando os princípios mais modernos de Design. Sua interface 100% centrada na experiência do usuário foi desenvolvida para facilitar o dia a dia da equipe multidisciplinar em vários níveis, tornando o fluxo de trabalho mais fácil, ampliando a validade do plano terapêutico, oferecendo suporte à decisão e proporcionando informação confiável.
- Gostaria de destacar outros pontos do Sistema Tasy que não foram abordados nas perguntas anteriores. Fique à vontade.
O Tasy hoje está inserido na estratégia global da Philips e já tem alcançado outros mercados além do Brasil. Um dos pontos que trabalhamos fortemente nos últimos meses foi a questão da privacidade. Com políticas cada vez mais restritas em relação aos dados, tanto o Brasil quanto outros países tem exigências cada vez maiores.
Com o Tasy, as instituições podem simplificar a implementação de políticas de privacidade e segurança, protegendo informações críticas, sensíveis e pessoais dos seus pacientes. O mascaramento de dados sensíveis possibilita o acesso correto às informações clínicas, as regras de acesso restringem quem pode visualizar as informações e a confidencialidade de log e registro permite visualizar todo o caminho que uma pessoa usuária percorreu dentro do sistema, desde a entrada até o momento do fechamento do sistema. Técnicas e protocolos internacionais de segurança protegem a identidade do paciente no Tasy.
Fonte: Revista Prefeitos&Gestões